Religiosas da Comunidade Loyola vão conhecer o seu futuro

Foto: Wikimedia Commons

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14 Dezembro 2023

Todas as religiosas da Comunidade Loyola estão convocadas para o Arcebispado de Liubliana nesta quinta-feira, 14, para serem informadas sobre o seu futuro e o futuro da instituição a que pertencem.

A informação é de 7MARGENS, 12-12-2023.

Esta convocatória causou estranheza entre as irmãs da Comunidade, visto que as comunidades se encontram espalhadas por vários países e continentes, o que significa que apenas as que estão na Eslovênia e, eventualmente, na Itália poderão corresponder ao chamado.

A informação da convocatória foi enviada às religiosas no dia 30 de novembro último por Dom Daniel Libanori, bispo auxiliar de Roma e encarregado pelo arcebispo de encomendar uma visita canônica à Comunidade Loyola, na sequência das sequelas deixadas pelos abusos de poder, sexuais e psicológicos do padre Marko Rupnik, então membro da Companhia de Jesus, e pelos abusos de poder e psicológicos da irmã Ivanka Hosta, fundadora e superiora geral da instituição religiosa, como o 7MARGENS oportunamente noticiou.

O visitador, que realizou o seu trabalho em grande parte através de reuniões via Zoom, dadas as restrições em tempo de pandemia de covid-19, entregou o relatório ao Dicastério para a Vida Consagrada em julho de 2022.

Com a comunicação da reunião em Liubliana, Libanori informava igualmente que aquele dicastério tinha já tomado “as decisões que entendeu oportunas” a respeito da Comunidade, sem, no entanto, indicar quais. Conclui-se, assim, que quem as vai comunicar será o arcebispo de Liubliana, em cuja arquidiocese a Comunidade está registrada.

O bispo informava também que com esta missiva se despedia, encerrando o encargo de comissário, que recebera, cabendo ao padre canossiano Amedeo Cencini, professor de Psicologia da Universidade Gregoriana, e à religiosa Marisa Adami, das Irmãs da Sagrada Família, dar seguimento às decisões do dicastério.

Cencini esteve envolvido, em 2019, na visita canônica à Comunidade de Bose, na Itália, que resultou na saída imposta ao responsável e fundador, o monge Enzo Bianchi. Mais recentemente, segundo a Catholic News Agency, ele encaminhou, já com a irmã Marisa Adami, uma visita canônica à Comunidade Regina Pacis, sediada em Verona. Dessa visita resultou, em julho de 2021, a decisão de extinguir a Comunidade Loyola.

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