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Na reforma do conclave, já percorremos esse caminho antes

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15 Novembro 2023

"Teremos de esperar e ver se Francisco realmente adota as alegadas reformas sugeridas em reportagens recentes, apesar das negações vigorosas. Mesmo que o faça, ninguém será capaz de sugerir que se trata de algum tipo de capricho pessoal, porque já percorremos esse caminho antes", escreve John L. Allen Jr., editor do Crux, especializado em cobertura do Vaticano e da Igreja Católica, em artigo publicado por Angelus, 09-11-2023.

Eis o artigo.

À medida que circulam rumores sobre possíveis mudanças por parte do Papa Francisco nas regras que regem a eleição do seu sucessor, vale a pena recordar que qualquer que seja a verdade, ele não é o primeiro papa a considerar ou a realmente executar revisões no processo do conclave.

Na verdade, há quase 50 anos, um papa diferente contemplou uma mudança possivelmente ainda mais abrangente no processo eleitoral, embora não tenha vivido para que isso acontecesse.

Para começar com os acontecimentos atuais, dois sites conservadores de notícias católicas americanas (The Pillar e The Remnant) relataram em 4 de novembro que o cardeal italiano Gianfranco Ghirlanda, de 81 anos, experiente canonista, foi encarregado pelo Papa Francisco de preparar mudanças para o conclave.

Segundo estas reportagens, a ideia seria eliminar os cardeais com mais de 80 anos das reuniões da Congregação Geral que precedem uma eleição papal e também modificar o formato dessas reuniões para limitar os discursos a todo o grupo em favor de mesas redondas menores, semelhantes ao recente Sínodo dos Bispos sobre a Sinodalidade.

Houve também sugestões de que Francisco poderia estar considerando envolver os leigos nas reuniões da Congregação Geral, que são vistas como críticas para moldar o pensamento dos cardeais que elegerão o próximo papa.

Uma das reportagens foi ainda mais longe, alegando que o papa também está pensando incluir leigos e religiosos no próprio conclave, permitindo-lhes obter 25% dos votos, constituindo os cardeais os restantes 75%.

Francamente, é difícil saber o que fazer com tudo isto, dado que Ghirlanda emitiu uma negação aparentemente abrangente de que lhe foi pedido que preparasse tais mudanças, chamando as reportagens de “absolutamente falsas”.

Para desvendar tudo, deveríamos começar com o fato – não um boato, não uma especulação, mas um fato – de que três dos quatro papas que precederam Francisco emitiram as suas próprias alterações às regras do conclave, por isso a ideia de que o atual papa possa estar considerando fazer algo semelhante dificilmente seria novidade.

O Papa Paulo VI excluiu mais de 80 cardeais do conclave e fixou o número total de eleitores em 120, mesmo que essa restrição tenha sido mais honrada na violação do que a observância pelos papas subsequentes quando realizaram consistórios para criar novos cardeais.

O Papa João Paulo II emitiu então as suas próprias regras em 1996, que, entre outras coisas, permitiam a possibilidade de que, se um conclave chegasse a um impasse após cerca de 34 rodadas de votação, um papa poderia ser eleito por maioria simples em vez de dois terços. Por sua vez, o Papa Bento XVI emitiu um decreto em 2007 que eliminou essa disposição, restabelecendo assim a exigência absoluta de um consenso de dois terços.

Portanto, a conclusão básica é que, se Francisco decidir mexer nas regras, dificilmente irá aonde nenhum papa foi antes. Pelo contrário, ele estaria simplesmente dando continuidade a um processo que está em curso há meio século.

Sob o título de “caminhos não seguidos”, também vale a pena recordar que mesmo a reforma radical do processo eleitoral não deixa de ter precedentes recentes.

Em 2021, o veterano jornalista italiano nascido na Polônia, Gian Franco Svidercoschi, publicou um livro de memórias intitulado “Un Concilio e sei Papi” (Um concílio e seis papas), que foi um passeio pela memória da sua notável carreira cobrindo o Vaticano. Ele começou em 1959 na agência de notícias italiana ANSA, cobrindo, entre outras coisas, o Concílio Vaticano II, e fez reportagens sobre todos os papas, de João XXIII a Francisco. Durante grande parte desse tempo foi editor assistente do L'Osservatore Romano, o jornal oficial do Vaticano.

No livro, Svidercoschi revelou que o Papa João Paulo I, o “papa sorridente” de 33 dias, lhe confidenciou que queria fazer mudanças no processo do conclave.

Para começar com o banal, João Paulo I sentiu que os cardeais precisavam de alojamentos mais dignos para o conclave.

Em 1978, ainda dormiam em vários quartos do Palácio Apostólico, o que criava o espetáculo desanimador de idosos Príncipes da Igreja acordando no meio da noite com necessidade de usar o banheiro, apenas para encontrar uma das poucas instalações localizadas ao longo de uma longa corredor de mármore já ocupado. A tradição oral diz que os gemidos daqueles cardeais frustrados podiam ser ouvidos ecoando pelo palácio.

“Não se pode encerrar 100 pessoas, muitas delas idosas, num espaço tão restrito, obrigando-as a dormir numa cama de ferro e a limpar com uma bacia e um jarro de água”, disse Svidercoschi, citando João Paulo I.

Essa reforma foi promulgada por João Paulo II, que construiu a residência de Santa Marta, em parte para garantir que os cardeais que elegeram o seu sucessor ficariam em quartos com instalações privadas.

Mais substantivamente, Svidercoschi revelou que João Paulo I queria incluir no conclave os presidentes eleitos das conferências episcopais ao lado dos cardeais, para que “o sufrágio tenha um valor mais universal e completo”.

A um certo nível, é possível argumentar que a reforma de João Paulo I teria sido menos radical do que a suposta mudança que está a ser considerada por Francisco, na medida em que ainda teria envolvido bispos em vez de leigos.

Por outro lado, existem mais de 100 conferências episcopais na Igreja, o que significa que a percentagem de eleitores não cardeais sob tal sistema teria sido muito superior aos 25% supostamente previstos pela revisão não confirmada atribuída a Francisco.

Resumindo: teremos de esperar e ver se Francisco realmente adota as alegadas reformas sugeridas em reportagens recentes, apesar das negações vigorosas. Mesmo que o faça, ninguém será capaz de sugerir que se trata de algum tipo de capricho pessoal, porque já percorremos esse caminho antes.

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