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Além de impactar a produtividade das lavouras, a mudança climática reduz o valor nutricional dos alimentos

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11 Julho 2023

Entre as mais variadas consequências das mudanças climáticas, o aumento do dióxido de carbono (CO2) na atmosfera pode resultar na redução de nutrientes em plantas alimentícias.

A reportagem é de Maria Fernanda Ziegler, publicada por Agência FAPESP, 03-07-2023.

Foi com essa constatação que a bióloga Marta Vasconcelos, da Universidade Católica Portuguesa, abriu a palestra realizada sexta-feira (30/06), na FAPESP, sobre “Mudança Climática, Nutrição de Plantas e Produção de Alimentos”, a terceira do ciclo Conferências FAPESP 2023.

“A [descoberta relativa à] redução nutricional dos alimentos foi pessoalmente catastrófica, porque eu fiz o meu doutoramento em biofortificação do arroz para ferro. Depois continuei a tentar melhorar o teor do ferro nas leguminosas e, de repente, percebi que o céu estava contra mim. Por isso, quase levei essa afronta para o lado pessoal e decidi investigar como podemos salvar os nutrientes dos nossos alimentos”, afirmou Vasconcelos em tom de brincadeira.

A pesquisadora é diretora-adjunta do Centro de Biotecnologia e Química Fina (CBQF), onde lidera o Grupo de Ambiente e Recursos e o Laboratório PlanTech (Nutrição Vegetal e Biotecnologia para a Sustentabilidade). Seu grupo trabalha na interface entre a nutrição vegetal e humana e promove alimentos ricos em nutrientes à base de plantas para sistemas agroalimentares mais sustentáveis. Tem um longo e bem-sucedido histórico de coordenação e participação em projetos que lidam com a diversificação de culturas, cadeias de valor, nutrição vegetal e recursos genéticos.

“No caso do feijão, por exemplo, um estudo realizado pelo meu grupo mostrou que ocorreu perda de ferro em níveis bastante elevados, entre 38% e 39%. No entanto, isso ocorreu em apenas seis das 18 variedades analisadas. Mas o que acontece é que produtores e agricultores nem sempre estão atentos a essas questões relacionadas a variedades. Normalmente, a seleção sobre o que plantar está relacionada ao rendimento e à resistência a pragas. Mas é importante que estejamos também conscientes de que há variedades nutricionalmente mais resilientes do que outras”, ressaltou.

Além de estudos sobre a variabilidade de feijão, a pesquisadora apresentou resultados de pesquisas relacionadas ao cultivo e ao teor nutricional de grão-de-bico, lentilha, ervilha e tomate.

Para a pesquisadora, as leguminosas têm um papel importante no combate às mudanças climáticas. “As leguminosas são ‘fertilizadoras naturais’ do solo e promotoras de biodiversidade. Elas promovem a diversificação de culturas e cadeias de valor em vários tipos de sistema de produção, incluindo agroflorestal. E eu acho que são uma grande oportunidade para o Brasil, por ser o maior produtor mundial de feijão”, disse.

Vale destacar que Portugal e Brasil constituem realidades completamente distintas. No Brasil, o arroz com feijão é a base alimentar da população e o país é o maior produtor da leguminosa no mundo – 20% do feijão consumido no mundo é produzido no Brasil –, ao mesmo tempo que, em 2021, a insegurança alimentar atingiu 77 milhões de pessoas no país.

“Em Portugal, 73% dos alimentos são importados. Não é comum comer feijão e no que toca ao consumo de carne, peixes e ovos, verifica-se que a população consome o triplo do que deveria”, disse Vasconcelos.

Vasconcelos abordou também o que chama de paradoxo das leguminosas: “Na Europa, não queremos alimentos geneticamente modificados. Queremos reduzir o consumo de carne e aumentar o consumo de leguminosas. No entanto, as importamos [geneticamente modificadas] e as utilizamos para alimentação animal”, lamentou.

Três eixos

Na avaliação de Vasconcelos, a estratégia para produzir alimentos nutritivos a despeito das mudanças climáticas pode ser dividida em três eixos principais. Primeiro, a questão relacionada à natureza. Além de proteger e restaurar ecossistemas e transitar para energias renováveis, um dos motores para essas mudanças passa pelo consumo.

“Existe um conceito de homogeneidade daquilo que comemos. Vocês acham que nos alimentamos de modo mais ou menos diverso do que os nossos antepassados? Não importa se estamos em São Paulo, Lisboa ou Porto, estamos todos a comer os mesmos alimentos e pior, as mesmas variedades dos mesmos alimentos”, afirmou.

O segundo eixo está relacionado à inovação na produção. “É preciso diversificar cultivos, apostar em práticas agrícolas regenerativas. Estudar a resistência das plantas a estresses múltiplos, por exemplo, aos efeitos da seca e do aumento de CO2. E é claro [investir na] digitalização”, pontuou.

Por fim, o último eixo está associado a uma mudança na alimentação. “Nós como consumidores devemos exigir alimentos mais sustentáveis, mais locais e mais diversificados, além de reduzirmos o consumo da proteína animal mal produzida”, defendeu.

Mais informações sobre a série Conferências FAPESP 2023 podem ser encontradas aqui.

Leia mais

  • Sistema alimentar global: entre a resiliência e o colapso
  • “A diversidade é essencial para a segurança alimentar e nossa saúde”. Entrevista com Dan Saladino
  • “A comida é a ferramenta mais poderosa para transformar nosso mundo”. Entrevista com Carolyn Steel
  • Taxar alimentos ultraprocessados pode significar mais recursos para políticas sociais
  • A fome não é causada pela falta de alimentos
  • Os oligopólios dos fertilizantes ameaçam a produção global de alimentos enquanto engordam seus lucros
  • “Temos uma abordagem linear e simplista da produção de alimentos”. Entrevista com Dan Saladino
  • A soberania alimentar é possível comendo menos carne e evitando desperdícios
  • Produção de alimentos: um meio local para enfrentar as mudanças climáticas. Entrevista especial com Luciléia Granhen Tavares Colares
  • “A política que rege a produção agrícola é insalubre e perigosa.” O objetivo deve ser a soberania alimentar. Entrevista com Carlo Petrini
  • Acesso à comida, desperdício de alimentos e danos ao clima
  • O Papa contra o desperdício: jogar comida fora é jogar pessoas fora!
  • Reduzir a perda e o desperdício de alimentos contribui para combate às mudanças climáticas
  • Corine Pelluchon: “Comer carne todos os dias é simplesmente inviável”
  • Geração Z não reconhece o impacto climático do consumo de carne
  • Eliminar completamente a produção de carne poderia salvar o planeta, diz estudo
  • Dieta baseada em vegetais é fundamental para descarbonização e geração de novos empregos
  • ONU diz que pecuária é ameaça ao clima global
  • Produção agrícola global não dá conta de meta de segurança alimentar da ONU
  • Soberania alimentar, permite que os povos sejam livres: o desafio é aplicá-la corretamente. Artigo de Carlo Petrini
  • Economia da proximidade. Vamos ajudar as nossas regiões. Artigo de Carlo Petrini

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