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Três dias do Congo: um papa entre cantos e silêncios

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04 Fevereiro 2023

Clima de estádio de futebol para o Papa Francisco em Kinshasa, com 65.000 jovens, aos quais Bergoglio pediu por um momento para não olharem para ele, “mas para as suas mãos (...). Deus colocou em suas mãos o dom da vida, o futuro da sociedade e deste grande país. Ninguém na história pode substituí-los. Perguntem-se então: para que servem estas minhas mãos? Para construir ou para destruir, para doar ou para acumular, para amar ou para odiar?”.

A reportagem é de Fabrizio Floris, publicada em Il Manifesto, 03-02-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Depois, deu um nome a cada dedo da mão, cinco ingredientes para construir o futuro: oração, comunidade, honestidade, fragilidade/perdão – as grandes metas passam pela fragilidade – e depois serviço.

“Digamos juntos ‘não’ à corrupção”, insistiu o Papa Francisco, citando o exemplo de Floribert Bwana Chui, que “tinha apenas 26 anos quando foi morto em Goma por ter impedido a passagem de gêneros alimentícios estragados, que teriam prejudicado a saúde das pessoas. Ele poderia ter deixado passar, não o teriam descoberto e ele teria até ganhado com isso.”

O jovem catequista David Bode Nguamba, depois, tomou a palavra sobre o tema da violência em que os jovens estão imersos: “Muitos de nós somos recrutados à força para os grupos armados”. Um desafio para a Igreja e para o país, porque o tema da reconciliação que marcou estes dias se entrelaça com o tema da justiça e, como explica um religioso, “é difícil você se reconciliar com alguém enquanto ainda estão atirando contra você”. O encontro alternou momentos de dança, cantos, silêncio e lágrimas nos rostos de muitos presentes.

Na noite de quinta-feira, o papa havia colocado suas “mãos” nas chagas do país, ao escutar, depois dos testemunhos dos sobreviventes das atrocidades do Kivu, os testemunhos de pessoas vulneráveis. Como os representantes do grupo Telema Ongenge: “Somos homens e mulheres com deficiência. Muitos de nós estávamos em rebelião aberta contra a sociedade e até contra Deus, sobretudo quando nos demos conta de que os nossos sofrimentos poderiam ter sido evitados, mas, ao contrário, não têm mais remédio e gritam no deserto da impotência e da indiferença”.

Seguiram-se histórias de sofrimentos inenarráveis, causados muitas vezes pela falta de médicos e remédios, pelos preconceitos sociais. Histórias que, graças a grupos, associações e paróquias, não acabaram na exclusão, porque também há “pessoas que não viraram o rosto para o outro lado quando cruzaram o nosso caminho”.

O pontífice agradeceu “por tudo o que vocês fazem”, acrescentando: “Neste país, onde há tanta violência que ressoa como o baque estrondoso de uma árvore derrubada, vocês são a floresta que cresce todos os dias em silêncio e torna o ar melhor, respirável. Vocês não me fizeram uma lista de problemas sociais, não enumeraram dados sobre a pobreza, mas me fizeram conhecer nomes e rostos”.

Bergoglio confessou que havia se perguntado: “Vale a pena comprometer-nos diante de um oceano de necessidades que aumenta constante e dramaticamente? Não é um esforço inútil e muitas vezes desanimador?”. A resposta: “Vocês me disseram que vale a pena, e é preciso que principalmente os jovens vejam isto: rostos que superam a indiferença olhando as pessoas nos olhos, mãos que não pegam em armas nem manuseiam dinheiro, mas se estendem para quem está no chão e o levantam para lhe devolver a dignidade”.

Em três dias, o papa fez todo o possível. Os recursos e a classe dominante continuam sendo um desafio para o país: uma Assembleia Nacional onde estão presentes muitos deputados condenados por corrupção e muitos que vêm de cargos de liderança em grupos rebeldes, pessoas em trajes civis, mas com uma mentalidade voltada para o uso da força e da opressão: “Esmagar ou comprar”.

De André dizia que dos diamantes não nasce nada, mas no Congo ele se enganava: aqui nascem corrupção e guerra. No fim, segundo alguns comentaristas, as palavras do papa “cairão no vazio, os poderosos são impermeáveis”; para outros, “talvez seja assim entre os grandes, mas para as pessoas a viagem foi importante e continuará dando seus frutos ao longo do tempo”. Esperando que nem o Papa Wemba tenha razão quando canta “chacun pour soi” (cada um por si).

Se o Ocidente realmente quisesse fazer alguma coisa, bastaria não comprar os minerais congoleses dos países vizinhos.

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