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07 Dezembro 2022

A morte como um enigma, uma injustiça. Cinco anos depois de La vita e i giorni: sulla vecchiaia (A vida e os dias: sobre a velhice, em tradução livre), escrito observando aqueles que envelheceram como ele e com ele, Enzo Bianchi se questiona sobre a vida após a morte.

A reportagem é de Pier Di Domenico, publicada por Corriere di Bologna, 01-12-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

O fundador da comunidade monástica de Bose, que liderou até uma separação abrupta, medita sobre como a morte pode nos ensinar a aprender a viver no amor. Em Cosa c’è di là: inno alla vita (O que há do outro lado: hino à vida, em tradução livre), livreto de 150 páginas editado pela Il Mulino, apresentado hoje às 18h no Salaborsa pelo seu autor em diálogo com Vito Mancuso.

Cosa c’è di là: inno alla vita. (Foto: Divulgação)

Um livro, como pode ser lido nos agradecimentos finais em que são mencionados amigos como Galimberti, Capossela, Recalcati e Dionigi, “escrito na solidão do exílio que me infligiram”. Na introdução, citando Rimbaud de “o amor deve ser reinventado”, Bianchi lembra que “quando a morte intervém, não é mais reinventado: é lembrado, é revivido, é invocado, mas não é mais reinventado. E este amor é mortal também para quem fica”.

No livro, Bianchi, nascido em 1943, se propõe a dizer apenas que lhe é possível dizer: “Porque ninguém jamais viu Deus, a sua presença é ilusiva e para nós permanece incognoscível. Quanto à morte, também eu só a conhecerei quando chegar a minha hora, e antes só posso prevê-la, imaginá-la, prepará-la, mas sempre será um evento que não consigo realizar. A morte e a vida após a morte, para um crente em Deus, são realidades últimas das quais ninguém jamais voltou até nós para nos contar. São um enigma que esperamos ver resolvido num mistério, uma revelação sobre nós e sobre o sentido deste mundo”.

Nem mesmo o exílio forçado de sua Bose o afastou da convicção de que o importante não é a meta, mas caminhar juntos: “Gostaria que estas páginas pudessem dizer o que vivo na brevidade dos dias, mas amando a terra como a mim mesmo, na comunhão viva que não conhece fronteiras, nem barreiras, nem muros, mas apenas a fragilidade que às vezes impede a beleza. Porque se os seres humanos se tornam maus é porque têm medo da beleza: não é a beleza que salvará o mundo, mas a beleza será o mundo”.

A eternidade como tempo sem fim, em que contemplar Deus e ouvir os cantos dos anjos, já angustiava o pequeno Enzo aos 8 anos, que perdera a mãe: “É o limite da morte que torna possível a vida e cada um de nós é vivente pela condição de ser mortal: o que não morre nem mesmo vive, o que não murcha nunca foi vivente. Devemos ter plena consciência disso: carregamos o nome que foi dado pelos antigos gregos de 'mortais', 'comedores de pão', e por isso a morte está em nossa vida enquanto a nossa vida nem sempre é morte. Precisamente o tempo e a morte cada vez mais próximos são os grandes escultores da nossa vida pessoal e da vida da humanidade”.

O único antídoto para Bianchi parece estar no amor: “Continuo convencido, depois de toda uma vida certamente muito atribulada e não isenta de sofrimento, que viver amando e aceitando ser amado seja dar ao hoje a profundidade da eternidade. Somente o amor insere a eternidade em nossa vida mortal".

Amor para poder usar também diante da dor: "Ai de quem beatifica a dor, ai de quem gasta palavras demais sobre o sofrimento: muitas vezes o silêncio, o olhar, um afago, as mãos dadas são a única maneira de aliviá-los". Aos que têm dificuldade em aplacar a angústia do pensamento da morte, Bianchi sugere que “o caminho a seguir é apenas aquele do amor, vivendo a vida em plenitude, pelo tempo que nos é concedido”.

Há anos, à noite, antes de se deitar na cama, Bianchi beija a terra, sentida como mãe, para marcar sua disponibilidade de voltar para lá. Ainda hoje, quando regressou à localidade onde nasceu no Monferrato e onde comprou um pedaço de terra no cemitério onde ser sepultado: “Está virado para o oriente, com um pequeno espaço para um banco para se pode sentar e descansar ao meu lado quem for me visitar e quiser me dizer algumas palavras".

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