23 Novembro 2022
“Quem quebra, paga e leva os cacos” é um ditado que aprendemos quando criança como um aviso, uma regra preventiva, um pacto claro para uma amizade longa. Imaginem que, para estabelecer o mesmo princípio claro e simples no contexto dos desastres (que danos que nada!) causados pelas mudanças climáticas, tiveram que discutir e discutir por dias os representantes das nações do mundo.
O comentário é de Tonio Dell'Olio, presidente da Pro Civitate Christiana, publicado por Mosaico di Pace, 22-11-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.
Uma vez esclarecido com dados e análises que os países do hemisfério sul estão pagando o preço mais alto pela alteração climática global causada pelo modelo de industrialização escolhido pelos países que habitam o norte do planeta, eles não chegaram a um acordo sobre o preço. Como em uma feira de bairro!
E, portanto, a montanha da COP27 em Sharm el-Sheikh pariu um ratinho, ou seja, o princípio conhecido desde a nossa infância, mas sem estabelecer o "valor" e como. Bastante vergonhoso em relação às ilhas do Caribe e do Pacífico que estão desaparecendo, às terras africanas que não conseguem mais fazer brotar nada, à Amazônia assassinada. Além disso, são todas áreas de incubação de migrantes climáticos. Resumindo, o mesmo de quando falamos "Vamos ajudá-los em sua casa" e depois olhamos para as nossas carteiras.
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COP27 quem quebra, paga. Artigo de Tonio Dell’Olio - Instituto Humanitas Unisinos - IHU