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29 Agosto 2022

 

“Todos os dados apontam para uma mesma direção: o capitalismo de morte que nos oprime está na fase de genocídios por desespero provocados pelas mudanças sistêmicas em curso”, escreve Raúl Zibechi, jornalista e analista político uruguaio, em artigo publicado por La Jornada, 26-08-2022. A tradução é do Cepat.

 

Eis o artigo.

 

Reafirmando a ideia de que os impérios colapsam por dentro, quando suas contradições provocam seu declínio ou facilitam a conquista por seus inimigos, observamos como as Forças Armadas dos Estados Unidos estão com enormes dificuldades para recrutar membros.

 

Os meios de comunicação estadunidenses sustentam que o exército enfrenta a pior crise de recrutamento, desde o fim da Guerra do Vietnã, ou seja, desde que o serviço militar obrigatório foi eliminado, segundo reportagem do portal Politico, em julho.

 

Faltando apenas dois meses para a finalização do ano fiscal, o Exército havia atingido apenas 66% de sua meta de recrutamento. O general Joseph Martin disse ao comitê de assuntos militares da Câmara dos Representantes que o Exército pode perder mais de 20.000 soldados, passando de 466.000 soldados para apenas 445.000, por causa das dificuldades em encontrar recrutas.

 

No entanto, como aponta o relatório de TomDispatch, a força oferece bônus de alistamento de até 50.000 dólares aos candidatos que decidirem se incorporar às fileiras. As outras forças também oferecem bônus, mas todas enfrentam o mesmo problema para incorporar combatentes, sendo a Força Aérea a que enfrenta maiores dificuldades depois do Exército.

 

As razões devem ser buscadas em uma sociedade quebrada, com instituições desgastadas e uma nação sem outro rumo que não seja continuar dominando o mundo.

 

Só 23% dos estadunidenses entre 17 e 24 anos são elegíveis para entrar nas Forças Armadas, frente a 29% nos anos anteriores, destaca a NBC News. Os outros, mais de três quartos dos jovens, ficam automaticamente desqualificados por obesidade, antecedentes criminais, uso de drogas e problemas físicos ou psicológicos.

 

Nos Estados Unidos, existe uma verdadeira epidemia de obesidade, que disparou nos últimos anos e cresce cinco vezes mais rápido do que antes entre as crianças, matando 300.000 pessoas por ano.

 

A taxa de suicídio é a mais alta entre os países ricos (14 mortes para cada 100.000 habitantes), o dobro do Reino Unido, e se deve, em grande parte, a doenças mentais, formando o que se chama de mortes por desespero, que também inclui mortes por overdose de drogas, revelam relatórios internacionais sobre a saúde. Os Estados Unidos têm a menor expectativa de vida entre os 38 países que integram a OCDE.

 

Com efeito, um relatório do Commonwealth Fund aponta que os estadunidenses vivem vidas mais curtas e menos saudáveis porque o sistema de saúde não está funcionando tão bem como poderia. No entanto, os Estados Unidos gastam mais em saúde do que qualquer outro país da OCDE (17% do PIB, em 2018), porque se desperdiça em seguros privados, enquanto o serviço público é deficitário.

 

A saúde mental é outro grande problema, que afeta uma em cada cinco mulheres jovens e um em cada 10 homens, antes dos 25 anos. São problemas próprios das desigualdades baseadas na riqueza e na cor da pele, em um país onde a concentração de renda não para de crescer e a população afrodescendente é duramente punida pela repressão e a falta de perspectivas.

 

Existe um problema adicional, interno às forças armadas. Da população apta a se tornar combatente, só 9% têm alguma propensão a se alistar por causa do risco de lesões físicas ou morte, a possibilidade de estresse pós-traumático e outros transtornos psicológicos. Além disso, 34% dos jovens responderam a uma pesquisa afirmando que não gostam do estilo de vida militar e 28% apontaram a possibilidade de assédio ou agressão sexual, detalha Politico.

 

Muitos outros dados que atestam o declínio do império poderiam ser acrescentados e, agora, também a dificuldade para sustentar suas Forças Armadas. Isso não quer dizer que vão se render, longe disso. Indica que serão criados cada vez mais exércitos privados, como o célebre Blackwater, agora rebatizado Academi, uma empresa privada de mercenários.

 

Os chamados exércitos privados são, na verdade, organizações paramilitares que vão além dos exércitos estatais, mas os governos não pagam os custos políticos de enviar seus soldados. A britânica G4S Secure Solutions, por exemplo, intervém em 125 países, tem 620.000 empregados, recruta criminosos em série e se destacou em assassinatos de personalidades, entre muitos outros crimes.

 

Todos os dados apontam para uma mesma direção: o capitalismo de morte que nos oprime está na fase de genocídios por desespero provocados pelas mudanças sistêmicas em curso.

 

Cabe aos movimentos decidir o que fazer, já que não há instituições confiáveis quando o mundo conhecido desmorona. Quando os de cima só pensam neles, somos nós que devemos nos organizar para sobreviver.

 

Leia mais

 

  • Movimentos no pós-pandemia. Artigo de Raúl Zibechi
  • Um mundo sem potência hegemônica. Artigo de Raúl Zibechi
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  • Os (supostos) limites do capitalismo. Artigo de Raúl Zibechi

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