24 Junho 2022
Assim, o ilustre teólogo e até recentemente nume tutelar da frente reformista, recriminou seus compatriotas: segundo ele, o caminho empreendido nada mais é do que uma "tentativa de realizar um golpe de estado"
A reportagem é de Matteo Matzuzzi, publicada por Il Foglio, 23-06-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.
O cardeal Walter Kasper, ilustre teólogo e até poucos anos atrás nume tutelar da frente inovadora que o usava como abre-alas de toda inovação possível e imaginável na Igreja, voltou a dar sua opinião sobre o Sínodo alemão, aquele "vinculante", que na Alemanha vai adiante e promete mudar um pouco tudo, com a justificativa de que faz isso para combater os abusos.
Kasper, elogiado publicamente pelo Papa em seu primeiro Angelus de 2013 e encarregado de dar início ao Sínodo extraordinário sobre a Família com seu relatório secreto lido no consistório, definiu o Caminho Sinodal empreendido por seus compatriotas nada menos que "a tentativa de realizar um golpe de Estado". O cardeal já havia dito tudo o que de pior possível estava acontecendo em seu país, perguntando-se se tudo isso “é realmente católico”. Agora ele dá um passo além e lembra que "a Igreja não pode ser governada de forma sinodal, porque os sínodos não podem ser institucionalmente permanentes".
O erro chave dos coirmãos alemães, lembrou o card. Kasper, foi ter rasgado e destruído a longa carta que o Papa lhes enviou em junho, há três anos. Desde então, o desastre foi realizado.
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Cardeal Kasper contra o Sínodo alemão - Instituto Humanitas Unisinos - IHU