11 Janeiro 2022
No ano passado, 45 jornalistas perderam a vida enquanto trabalhavam, informou a Federação Internacional dos Jornalistas, que representa 600 mil profissionais em todo o mundo. Daquele total, 33 morreram em ataques direcionados. Nove foram mortos no Afeganistão, oito no México, quatro na Índia e três no Paquistão.
A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.
“Esses 45 colegas que perdemos para a violência este ano nos lembram do terrível sacrifício que jornalistas em todo o mundo continuam a pagar para servir ao interesse público, e continuamos em dívida com eles e com milhares de outros que pagaram o preço final”, declarou o secretário-geral da Federação, Anthony Bellanager.
Em 2020, a Federação registrou a morte de 65 jornalistas enquanto exerciam o seu ofício. Os números de 2021, embora menores, confirmam, no entanto, uma tendência: a morte de profissionais por denunciaram corrupção, crimes e abusos de poder em suas comunidades, cidades e países.
A Federação publica desde 1991 relatórios anuais sobre jornalistas mortos em incidentes relacionados ao trabalho. Em 30 anos, foram mortos 2.721 jornalistas no mundo.
FECHAR
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
Federação Internacional registra a morte de 45 jornalistas em 2020 - Instituto Humanitas Unisinos - IHU