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16 Novembro 2021

 

Raiva, desilusão, amargura. As reações que prevalecem na sociedade civil diante do acordo (imperfeito) alcançado pela 26ª Conferência das Nações Unidas sobre o Clima estão na esfera da virada perdida.

 

A reportagem é de Angela Napoletano, publicada por Avvenire, 14-11-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Anunciado, temido, suspeito. Mas, de qualquer maneira, difícil de engolir. Principalmente para as associações que, em nome da justiça climática, lutaram para mobilizar recursos destinados pelos países ricos aos pobres para compensar os danos e as perdas causados pelos efeitos devastadores das mudanças climáticas.

O Pacto de Glasgow, resume Mohammed Adow, diretor do think tank queniano Power Shift Africa, certifica que o esteve no palco por duas semanas foi "um fórum de conversas sem fim". “Se sua casa foi destruída por um incêndio ou pelo aumento do nível do mar - ele explica - o mundo rico praticamente se recusou a reconstruí-la”. Os diplomatas de países pobres que saem da sessão plenária em que o documento foi aprovado cruzam no meio da multidão de olhos baixos.

"Não tivemos outra escolha, tivemos que capitular", comentou Seve Paeniu, Ministro das Finanças de Tuvalu, um estado insular no Oceano Pacífico. Não se conhecem os detalhes das negociações a portas fechadas que levaram os menores a aceitar o texto proposto pela presidência da Cop26. Mas, de acordo com observadores, a virada sobre a compensação financeira dos danos foi boicotada pelos países emergentes, como Índia e Brasil, talvez de forma ainda mais significativa do que o fizeram as grandes potências.

“É o resultado da guerra das desigualdades”, explica Chiara Martinelli, diretora da Climate Action Europe, que registra todo o peso do fracasso. “Pela enésima vez - salienta - não conseguimos ultrapassar as dinâmicas que amplificam a distância entre o Norte e o Sul do mundo. E isso é uma grande pena, porque mina o sentido de fóruns multilaterais como este. Além disso, a União Europeia estava pronta para dar o grande passo”. Mas isso não aconteceu. O nó, garante a ativista “verde”, certamente voltará à COP no próximo ano no Egito, e depois na sucessiva, até que os estados consigam incorporar aos tratados o conceito das responsabilidades compartilhadas”.

Quem entende perfeitamente a decepção dos países pobres é Txai Suruí, a estudante de direito de 24 anos que veio para Glasgow da Rondônia, na Amazônia brasileira, para trazer o grito de seu povo contra o desmatamento. A sobrevivência dos povos indígenas depende da saúde das florestas, assim como a das populações oceânicas do nível do mar. “Lutar, para nós e para eles, não é uma escolha - ressalta - é vida”. Ela não se surpreende que o Brasil seja citado como um dos réus culpados de não ajudar as nações pobres. “Acho difícil acreditar nos governos - explica - principalmente no meu”. Gabriela Bucher, diretora da associação Oxfam Internacional, tenta olhar para o copo meio cheio, mas sem apontar o dedo para os trechos ainda frágeis do empenho firmado ontem. “O pedido de reforçar os objetivos de redução em 2030 até o próximo ano é um passo importante - observa - mas o verdadeiro trabalho começa agora, os grandes emissores devem ouvir o chamado e agir para se alinhar”. A ativista define o fracasso dos esforços diplomáticos em favor dos países pobres como "doloroso". O resultado alcançado, acusa, “é irrisório e desalinhado em relação ao sofrimento de milhões de pessoas”.

Dura, mas cheia de esperança, é a recepção da Cidse, que representa as associações católicas empenhadas no mundo no front da justiça social e climática. “As nações também evitaram desafiar os desequilíbrios históricos de poder ou os velhos esquemas de colonização e, dessa forma, não praticaram a solidariedade, por exemplo, alocando o dinheiro de que precisavam por perdas e danos”, destacou François Delvaux, representante pelas políticas ambientais. “No presente como no futuro - acrescentou - ninguém parece estar disposto a assumir plenamente as suas responsabilidades. O que resta são promessas para um futuro melhor, dinheiro futuro, tecnologias futuras. Mas quanta confiança podemos ter no amanhã se hoje os governos não demonstraram ambição”. A resposta foi adiada, talvez para a Cop27.

 

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