15 Outubro 2021
John Kerry freia. O enviado para o clima dos EUA, em entrevista à Associated Press, reduziu as expectativas internacionais sobre a cúpula do clima da ONU de Glasgow.
A reportagem é publicada por La Repubblica, 14-10-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.
Kerry disse à AP que as negociações do próximo mês presumivelmente terminarão com as nações ainda distantes do objetivo dos cortes nas emissões de carvão e petróleo necessários para evitar níveis cada vez mais devastadores de aquecimento global, mesmo reconhecendo os esforços dos EUA. União Europeia, Japão e outros aliados em vista das negociações. Ele expressou a esperança de que um número suficiente de estados se junte à cúpula. "Quando Glasgow terminar, saberemos quem está fazendo a sua parte e quem não está."
Ele espera que o Congresso dos Estados Unidos aprove rapidamente uma lei para uma ação climática significativa: o governo Biden pretende retomar a liderança na questão climática.
Quando se trata de preencher a lacuna entre os cortes prometidos pelos países e aqueles necessários, Kerry diz: "Esperamos chegar muito perto desse objetivo. Em caso de diferença, teremos que usá-la como uma motivação adicional para acelerar o mais rápido possível".
As repetidas viagens de Kerry à China e os esforços diplomáticos de outros países até agora não obtiveram as promessas de cortes mais rápidos das emissões. O entusiasmo da China por usinas elétricas a carvão ajuda a torná-la, de longe, o maior poluidor climático do mundo. "Seria maravilhoso se todos viessem para Glasgow e se todos atingissem o limite de 1,5 graus de elevação da temperatura", disse ele. "Isso seria fantástico. Mas alguns países ainda não têm um mix energético que lhes permita fazer isso''.
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COP26. Kerry reduz as expectativas sobre a cúpula de Glasgow: “Rumo a compromissos ainda insuficientes para alcançar…” - Instituto Humanitas Unisinos - IHU