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Cinco regras para discordar do Papa – e ainda ser um bom católico. Artigo de Thomas Reese

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29 Setembro 2021

 

“Hoje, é irônico que os defensores da autoridade papal que condenavam 'católicos de cafeteria' por cutucar e escolher o que eles aceitavam de João Paulo II e Bento XVI estão fazendo o mesmo com Francisco. Da mesma forma, católicos que se sentem livres para discordar de João Paulo II e Bento XVI estão agora condenando críticos de Francisco por não serem leais ao Papa. Sejamos honestos: todos nós somos católicos de cafeteria. A questão real é como nós evitamos uma luta na cafeteria”, escreve o jesuíta estadunidense Thomas Reese, ex-editor-chefe da revista America, dos jesuítas dos Estados Unidos, de 1998 a 2005, e autor de “O Vaticano por dentro” (Ed. Edusc, 1998), em artigo publicado por America, 28-09-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Eis o artigo.

 

Durante uma visita aos jesuítas na Eslováquia, o Papa Francisco falou sobre “um grande canal católico de televisão que não hesita em continuamente falar mal do papa”. Os jornalistas vaticanos imediatamente identificaram a empresa estadunidense de comunicação EWTN, fundada em 1981, no Alabama, pela falecida Madre Angelica.

Um dos maiores críticos do Papa é o diretor de notícias e âncora da EWTN Raymond Arroyo, que patrocina um “comitê de comentaristas papais” críticos de Francisco. Ele frequentemente aparece no The Ingraham Angle da Fox News.

“Eu pessoalmente mereço ataques e insultos porque eu sou um pecador”, disse o Papa, “mas a Igreja não merece isso. Eles estão fazendo o trabalho do diabo”.

Ele também falou de “clérigos que fazem comentários desagradáveis sobre mim”. Ele admitiu, “às vezes eu perco a paciência, especialmente quando seus julgamentos são feitos sem entrar em um diálogo real”.

Os ataques de clérigos e da mídia sobre os Papas não são novos. Esses ataques vêm da esquerda à direita dependendo de quem é o Papa.

João XXIII foi atacado por tradicionalistas que o ofendiam pela abertura à mudança na Igreja, pelo chamado Concílio Vaticano II.

Paulo VI foi atacado de todos os lados. Alguns se opuseram a suas tentativas de implementar as reformas conciliares, enquanto outro queriam-no mais rápidos nas ações. Por fim os ataques aumentaram depois da publicação de “Humanae Vitae”, sua encíclica que bane o uso de contraceptivos artificiais.

Hoje, é irônico que os defensores da autoridade papal que condenavam “católicos de cafeteria” por cutucar e escolher o que eles aceitavam de João Paulo II e Bento XVI estão fazendo o mesmo com Francisco.

Da mesma forma, católicos que se sentem livres para discordar de João Paulo II e Bento XVI estão agora condenando críticos de Francisco por não serem leais ao Papa.

Sejamos honestos: todos nós somos católicos de cafeteria. A questão real é como nós evitamos uma luta na cafeteria.

Em seus “Exercícios Espirituais”, Santo Inácio de Loyola, o fundador dos jesuítas, estabelece “Regras para sentir com a Igreja”. Neste espírito, aqui estão cinco regras para discordar do Papa. Esse rascunho não é perfeito, mas eu penso que a Igreja necessita ter uma conversa sobre como nós lidaremos com essas discordâncias.

 

Primeiro, ser respeitoso.

 

Chamando Bento XVI de rottweiler, ou “pastor alemão” ou “inquisidor que cruzou a linha”... como fizeram adjetivos étnicos contra ele e João Paulo II. Da mesma forma, referindo-se a Francisco como heterodoxo ou herético é inaceitável. Sarcasmo e discurso de ódio não tem lugar na Igreja. Como nós nos sentiríamos se nós estivéssemos no alvo de tais linguagens?

 

Segundo, se você discorda de um Papa, esteja certo de enfatizar as coisas positivas que ele tem feito.

 

Eu tenho sérias discordâncias com João Paulo II e Bento XVI, mas eu sempre elogiei João Paulo II por seu papel em libertar a Polônia e o Leste Europeu, assim como seus esforços para melhorar as relações entre católicos e judeus. Ambos papas apoiaram e desenvolveram o ensino social da Igreja, e sob Bento XVI a Igreja começou a se tornar ambientalmente consciente.

 

Terceiro, descreva a posição do Papa acuradamente e completamente; não crie um espantalho que pode ser facilmente espancado.

 

Não apenas diga que o Papa odeia mulheres e gays ou que ele quer destruir a Igreja. Idealmente, você deveria estar apto a explicar a posição do Papa melhor que ele pode.

 

Quarto, nunca fale ou escreva quando você está emocionalmente chateado.

 

Dê um suspiro profundo. Conte de 10 até 100. Foque no rascunho por 24 horas. Fala sobre ele com outra pessoa antes de publicá-lo. Seja especialmente cuidadoso ao tuitar.

 

Quinto, pergunte a si mesmo, você falaria dessa forma com seus pais ou alguém que você ama?

 

Se a resposta é não, então não fale. A Igreja é a família. Brigas de famílias são as piores. Nosso objetivo deve ser estarmos reconciliados, não divididos.

Nossas discussões internas na Igreja deveriam seguir as mesmas regras de nosso diálogo ecumênico: discordâncias deveriam levar a um completo conhecimento e melhorias do consenso ultimamente.

Dessa forma, assim como diz a música, “Eles saberão que nós somos cristãos pelo nosso amor”, mais que sabendo que somos católicos pelas nossas brigas.

Mas discordâncias são parte de qualquer família ou comunidade. Suprimindo-as levam à frustração e comportamento disfuncional.

Francisco não deveria estar surpreso pelas discordâncias. No final, perguntaram-lhe sobre isso. No Sínodo da Família, em 2014, ele disse aos bispos para “falarem grosso”.

“Uma condição geral é essa”, o Papa falou. “Fale claramente. Não deixe ninguém dizer: ‘isso não pode ser dito’”.

Ao mesmo tempo, o discurso deve ser respeitoso e mirar na construção da comunidade, não em sua destruição. Deve mirar na reconciliação, não na divisão. Discordâncias deveriam levar a conversas, não aos gritos.

Falar com aqueles que nós discordamos não é questão de vencer ou perder. Trata-se de conversar e se entender melhor.

 

Leia mais

 

  • Quem vai desligar o Papa? Artigo de Thomas Reese
  • O início do fim do papado de Francisco. Artigo de Thomas Reese
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