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02 Setembro 2021

 

“Nos dias atuais, é improvável que cidadãos de nosso país se lembrem de um momento de suas vidas em que não se tenha falado em crise, em algo anunciado como um problema real muito sério ou como uma ameaça pairando no horizonte. Conforme o noticiário cotidiano, tratava-se invariavelmente de uma crise a ser combatida com urgência e medidas enérgicas. Fosse ela algo localizado (crise do sistema educacional, de combustíveis, de desabastecimento por conta de estiagens ou de alguma gripe) ou geral (crise recessiva, inflacionária, de déficit das contas públicas, da democracia), a crise sempre estava lá, ubíqua. Assim, nos acostumamos à ideia de que alguma coisa sempre está abaixo ou fora do normal, do desejável; mas, ao mesmo tempo, constatávamos que tal situação era inevitável, sem remédio; por conseguinte, aceitável, embora em geral não se soubesse bem de qual situação indesejável ou de qual ameaça se estava falando. Era e tem sido suficiente chamá-la de crise”, escreve Luiz Inácio Gaiger para os Cadernos IHU Ideais 323.

 

Luiz Inácio Gaiger é doutor em Sociologia pela Université Catholique de Louvain e Colaborador Voluntário de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos.

 

“Um dos efeitos generalizados da onipresença da crise é um estado de aturdimento, que produz irreflexão e, na falta de soluções, conformismo. Torna-se razoável assumir posturas defensivas, de resignação ou de adaptação diante de um quadro que se impõe e, dada a falta de alternativas, entre um sobressalto e outro induz ao hábito de conviver com ele e, por fim, resignar-se. Resta por vezes o recurso de atribuir a crise a causas gerais e poderosas, como o modelo econômico, a globalização ou o neoliberalismo – ao lado dos desmandos políticos e da corrupção, por certo – conduzindo à ideia de uma crise geral da qual todos seríamos vítimas. Ainda quando se aponta o dedo para o capitalismo, como o grande vilão, fica-se em certa imprecisão, pois uma crise do capitalismo pode significar tanto que o capitalismo esteja em crise quanto que ele provoque crises na sociedade por conta da sua lógica intrínseca – coisas bem diferentes”, assevera Gaiger.

 

Imagem: Capa dos Cadernos IHU Ideias número 323, de Luiz Inácio Gaiger. 

 

Gaiger mostra que, ao contrário de muitos discursos que chegam à conclusão de que o capitalismo está em crise, é importante reverter este argumento para nos questionarmos até que ponto a crise é um instrumento da própria perpetuação do capitalismo. Como bem lembrado pelo professor: “já em seus primórdios, o capitalismo esteve vinculado a processos de devastação social. Para que o capital e os recursos produtivos ficassem concentrados nas mãos da burguesia nascente, no correr do séc. XVIII, houve antecipadamente a sua transferência do conjunto da sociedade para essas novas elites empreendedoras, em particular por meio da expropriação das terras dos camponeses e sua migração forçada para os burgos. Na sequência, instaurou-se um sistema de obrigações, por via de leis e da força coercitiva do Estado, para que camadas sociais laboriosas trabalhassem nas fábricas, que se multiplicavam durante a primeira Revolução Industrial, em condições aviltantes, sem direitos sociais ou qualquer proteção. O proletariado industrial nasceu a contragosto por conta dessas circunstâncias, dando origem à classe operária e à sua difícil e progressiva organização – não por supostas aspirações de progresso e mobilidade social de parte daqueles indivíduos. Em verdade, eles tiveram solapadas as suas raízes e enfraquecidos os seus laços de pertencimento. Experimentaram assim uma mobilidade social descendente, ‘livres’ das restrições garantidas nas leis e nos costumes que até então impediam que fossem explorados como força de trabalho ao bel-prazer de quem detinha o capital e os meios de produção”.

Este artigo examina o desenvolvimento histórico do capitalismo e suas feições atuais, concluindo que a lógica desse sistema engendra uma sucessão de crises, reais em suas consequências humanas, mas provocadas. O catastrofismo que se instala, justificando políticas de austeridade, não condena o sistema: ele constitui uma artimanha política que converte a gestão da crise em uma técnica de governo e de controle sobre entes políticos e agentes sociais, somada à maior liberdade concedida aos movimentos do capital. A revisão bibliográfica a esse respeito indica que essa estratégia de abandono de compromissos mínimos com o bem-estar das populações e com políticas de desenvolvimento, acrescida da tomada e exploração de territórios e bens comuns, acentuou-se sob a égide do capitalismo rentista, especulativo e improdutivo. Sentimentos de perplexidade, insegurança e desalento instauram então uma situação de crise existencial, não obstante também persista um movimento de resistência social, na contraface da sociedade de mercado.

 

O texto integral pode ser acessado aqui.

 

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