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Renúncia do cardeal Marx, rejeitada pelo papa, revigora a reforma da Igreja

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15 Junho 2021

 

O Papa Francisco rejeitou a renúncia do cardeal alemão Reinhard Marx na quinta-feira, 10 de junho, mas a notícia pouco fez para acalmar as ondas de choque que a ação de Marx enviou até o Vaticano e aos apoiadores do controverso movimento do Caminho Sinodal da Alemanha, que veem o prelado como seu paladino.

A reportagem é de Claire Giangravé, publicada por Religion News Service (RNS), 11-06-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Em carta publicada no dia 4 de junho, Marx apresentou a sua renúncia a Francisco à luz dos escândalos dos abusos sexuais que sacudiam a Igreja na Alemanha e além, crise que Marx disse também ser “causada pelo nosso próprio fracasso, pela nossa própria culpa”.

O cardeal de 67 anos escreveu que a Igreja havia chegado a um “ponto morto” em seus esforços para combater o abuso sexual clerical. Muitos ficaram surpresos com a sua renúncia. De mesas de jantar a encontros públicos, os observadores e repórteres vaticanos refletiram sobre as repercussões da decisão de Marx.

“Fiquei absolutamente pasmo e surpreso”, disse Claudia Lücking-Michel, presidente do Comitê Central dos Católicos Alemães (ZdK), em entrevista ao Religion News Service.

Lücking-Michel é uma líder leiga do Caminho Sinodal, um esforço organizado com os bispos alemães e o Zdk após um relatório de 2018 que detalha mais de 3.700 casos de abuso sexual cometido pelo clero ao longo de 68 anos.

O Caminho Sinodal, que aborda desafios contemporâneos na Igreja Católica alemã, da sexualidade às estruturas de poder, tem recebido elogios e críticas por suas discussões abertas sobre a ordenação feminina, a bênção de casais do mesmo sexo e a responsabilização pelo abuso sexual.

Marx, considerado um reformador no Vaticano, também é uma voz importante pela reforma em seu próprio país. Eleito presidente da Conferência dos Bispos da Alemanha em 2014, ele usou sua posição para encorajar o Caminho Sinodal, continuando a fazer isso mesmo depois de anunciar que não lideraria os bispos em um segundo mandato em 2020.

Marx também tem sido considerado um aliado papal; no início de seu mandato, Francisco o nomeou para o novo Conselho de Cardeais, estabelecido para ajudar na governança e na reforma da Igreja global e do Vaticano. Em 2014, Francisco o nomeou coordenador do Conselho para a Economia, encarregado de supervisionar as finanças do Vaticano. Marx também ocupou cargos importantes com o agora Papa Emérito Bento XVI.

O bispo alemão, forte defensor dos direitos dos imigrantes e dos requerentes de asilo, visitou a fronteira EUA-México em 2015. Ele apoiou abertamente o documento de Francisco de 2016 que permite que os católicos divorciados e recasados civilmente recebam a comunhão sob a orientação de seus pastores. Quando se trata da abertura da Igreja Católica à comunidade LGBTQ+, Marx promoveu mais alcance e inclusão.

Apesar de ter escrito que o Caminho Sinodal “deve continuar”, a renúncia de Marx estremeceu o processo, que, segundo Lücking-Michel, está cada vez mais acalorado. “Agora, o nosso trabalho se tornou ainda mais importante”, disse Lücking-Michel antes que o papa respondesse a Marx. A renúncia de Marx, disse Lücking-Michel, enviou uma mensagem a outros bispos e leigos para apresentarem sua renúncia pelo seu papel ou falta de supervisão no escândalo dos abusos sexuais clericais.

“Há outros que precisam ir embora”, disse ela.

O bispo Georg Bätzing, sucessor de Marx como presidente da Conferência dos Bispos da Alemanha, disse aos repórteres locais que a renúncia de Marx “nos fortaleceu no nosso caminho sinodal” e deu “um exemplo” para outros membros da Igreja à luz da “fraqueza sistêmica”.

A atenção da mídia na Alemanha está centrada na Diocese de Colônia, uma das mais ricas do mundo, onde uma investigação levou à descoberta de mais de 300 casos de abuso infantil entre 1975 e 2018. Relatórios adicionais mostraram que, em vários casos, as autoridades da Igreja não lidaram adequadamente com os perpetradores de abusos conhecidos. Nas últimas semanas, Francisco enviou dois inspetores para supervisionar a situação.

O bispo de Colônia, o cardeal Rainer Maria Woelki, se recusou a publicar o último relatório diocesano sobre os abusos, oferecendo explicações vagas. Woelki, um crítico aberto do Caminho Sinodal, está agora sendo comparado desfavoravelmente a Marx, que apontou em sua carta para a importância de compartilhar “a responsabilidade pela catástrofe dos abusos sexuais por parte das autoridades da Igreja nas últimas décadas”.

Em fevereiro, Marx convidou a mesma empresa que investigou os casos de abuso em Colônia para investigar sua própria Diocese de Munique e Freising, fazendo questão de declarar que não interferirá no documento final. Marx também criou uma fundação, a Spes et Salus, que oferece apoio espiritual e monetário às vítimas de abuso sexual clerical.

“O passo do cardeal Marx levanta a questão para cada bispo sobre como assumirá pessoalmente a responsabilidade pela renovação da Igreja diante do abuso, do processamento lento e da falta de credibilidade da Igreja como instituição”, disse Birgit Mock, presidente do Fórum Sinodal “Sexualidade e Parceria” do Caminho Sinodal na Alemanha, em entrevista à RNS, também antes de o papa ter se recusado a aceitar a renúncia de Marx.

Marx “mostra que não deve haver tabus no que diz respeito às consequências”, acrescentou ela.

Outros têm uma visão mais cínica, citando a reputação de Marx como um leitor astuto da mídia e expressando dúvidas sobre como o cardeal será avaliado quando o relatório sobre a sua Diocese de Munique chegar.

Mas, na carta de Francisco rejeitando a renúncia de Marx, o papa abordou diretamente a responsabilidade dos colegas bispos de Marx. “Na minha opinião, cada bispo da Igreja deve assumir a responsabilidade e se perguntar: o que devo fazer diante dessa catástrofe?”, escreveu o papa.

Woelki, em um comunicado divulgado pela sua diocese, disse que também havia escrito a Francisco em 2020, colocando “seu destino nas mãos do papa”.

Com o Caminho Sinodal aparentemente seguro na Alemanha, resta saber como as suas conclusões serão recebidas no Vaticano, onde prelados e leigos olham com preocupação para as suas discussões progressistas, especialmente enquanto se preparam para uma cúpula global de bispos em outubro de 2023 dedicada à sinodalidade.

“Estamos convencidos de que o Caminho Sinodal na Alemanha fluirá para o processo global e fornecerá exemplos importantes no processo”, disse Mock, acrescentando que as discussões que ocorrem na Alemanha seguem o desejo de Francisco de um “fortalecimento das Igrejas locais e de como lidar com as inconsistências na nossa Igreja mundial”.

 

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