A Associação de Mulheres Católicas Alemãs (que inclui cerca de 180.000 associadas) se expressa a favor de uma abertura à moral sexual da Igreja. A sexualidade deve poder ser vivida em autodeterminação e responsabilidade, disse a vice-presidente Birgit Mock.

A informação é publicada por KNA e reproduzida por domradio.de, 02-09-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.  

"Uma abertura que diz respeito tanto ao matrimônio sacramental quanto ao relacionamento do casal com base na duração e na fidelidade", disse Mock na quarta-feira em Colônia. "Queremos contribuir de forma credível para relações 'bem-sucedidas', independentemente da orientação sexual e identidade de gênero das pessoas."

Na Alemanha e em outros países do mundo ocidental, a realidade vivida e o ensinamento da Igreja divergem enormemente sobre as questões da sexualidade. Na Igreja Católica, as relações sexuais pré-matrimoniais, o uso de preservativos e as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são consideradas pecaminosas ou contrárias à natureza humana.

Grupo de trabalho sobre a moralidade sexual no "Caminho Sinodal" Mock falou em vista das conferências regionais da próxima sexta-feira do Caminho sinodal sobre o futuro da vida eclesial na Alemanha. A vice-presidente da Associação das Mulheres Católicas conduzirá um grupo de trabalho sobre moral sexual junto com o bispo de Aachen Helmut Dieser. Trata-se de um trabalho preparatório para os debates de conteúdo do Caminho Sinodal. Está previsto na agenda das conferências regionais que ocorrerão simultaneamente em Berlim, Dortmund, Ludwigshafen e Frankfurt am Main que haja também uma declaração sobre a moral sexual.

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