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A dívida, uma bomba a ser desarmada, por bem ou por mal

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12 Junho 2021

 

“Se a escalada da dívida não for interrompida, será inevitável que voltemos a sofrer crises financeiras cada vez mais perigosas, recorrentes e destrutivas. Com os bancos gostando ou não, será inevitável pôr fim a seu crescimento contínuo, e isso pode ser feito por bem ou por mal”, escreve Juan Torres López, economista espanhol, professor na Universidade de Sevilha, em artigo publicado por Público, 11-06-2021. A tradução é do Cepat.

 

Eis o artigo.

 

Os últimos dados publicados sobre a evolução da dívida em todo o mundo voltam a nos mostrar que estamos sentados sobre uma bomba que irá explodir sem remédio, caso não sejam adotadas medidas adequadas para desarmá-la.

Os dados que acabam de ser publicados pelo Banco de Pagamentos Internacionais são impressionantes. A dívida acumulada pelo setor não financeiro das economias é de 221,4 trilhões de dólares, dos quais quase a metade (106,8 trilhões) correspondem à China (44,8 trilhões) e aos Estados Unidos (62 trilhões).

O endividamento das famílias é de 53,8 trilhões de dólares, o dos governos de 83,4 trilhões, o das sociedades não financeiras 78,6 e o do setor financeiro 65 trilhões de dólares. No total, 286 trilhões de dólares, cerca de 3,5 vezes o valor do produto mundial.

Estes dados são graves não só pelo seu valor, mas pelo crescimento vertiginoso que vêm registrando nos últimos anos e que se acelerou por causa da pandemia. Segundo o Banco de Pagamentos Internacionais, a dívida total do setor não financeiro aumentou em 65,5 trilhões, nos últimos 5 anos, e triplicou desde 2000.

Na União Europeia, a situação é semelhante, mostrando que as não corretamente chamadas políticas de austeridade não servem para diminuir a dívida, muito pelo contrário. Segundo os últimos dados do Eurostat, a dívida pública de toda a União é de 12 trilhões de euros e de 11,1 trilhões para a zona do euro. A das famílias dos países que formam o euro é de 7,1 trilhões de euros e a das sociedades não financeiras de 11,9 trilhões.

A fatura desta dívida é igualmente impressionante. Em 2020, em plena pandemia, os países da zona do euro tiveram que dedicar 172,7 bilhões de euros para pagar juros. Desde 2000, a dívida da zona do euro aumentou 6,8 trilhões e esse é praticamente o mesmo valor pago em juros, nesse período, ou seja, para bancos que emprestaram dinheiro criado, praticamente em sua totalidade, do nada, sem nenhum custo para eles.

O crédito é um instrumento fundamental para o bom funcionamento das economias, pois é necessário para financiar investimentos a longo prazo ou para enfrentar situações extraordinárias, como a provocada pela pandemia. É tão importante que deveria ser considerado um serviço público essencial, com a provisão em condições de eficiência, rigor e bom controle garantida para empresas, famílias e governos que, de fato, necessitem.

Contudo, o que está acontecendo no capitalismo de nossos dias é que, em vez de se proporcionar crédito como um meio necessário para criar riqueza, seu crescimento constante se tornou um fim. Algo que tem consequências funestas, pois obriga a continuar se endividando continuamente para seguir pagando a dívida, drenando recursos que poderiam ser dedicados a criar riqueza produtiva.

Para entender por que isso aconteceu é preciso saber apenas algo muito simples:

O negócio do banco, a instituição mais poderosa do planeta que usa esse poder para impor políticas, leis e modelos econômicos que obrigam a recorrer constantemente ao crédito e a pagar desnecessariamente juros pelo dinheiro que emprestam.

A ganância dos bancos que têm o privilégio de emprestar dinheiro que criam do nada, sem saber parar, e a tirania dos juros compostos que multiplicam a dívida incessantemente estão nos levando a uma situação tanto injusta como insustentável.

Se a escalada da dívida não for interrompida, será inevitável que voltemos a sofrer crises financeiras cada vez mais perigosas, recorrentes e destrutivas. Com os bancos gostando ou não, será inevitável pôr fim a seu crescimento contínuo, e isso pode ser feito por bem ou por mal.

Por bem, mediante acordos políticos, assumindo que os bancos já ganharam o suficiente e destruíram muito, aceitando a suspensão do serviço da dívida nos países mais empobrecidos e quitações e reestruturações negociadas em todo o planeta. Por mal, só há duas formas de reduzir a dívida insustentável, a inflação galopante e a guerra em grande escala.

Estamos a tempo de escolher um caminho ou outro. Os governos e as organizações internacionais têm a palavra e os povos a capacidade de pressionar e de fazer ouvir sua voz para exigir soluções eficientes, justas e pacíficas.

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