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“No Capitólio estavam à procura de um César, aqueles invisíveis também estão entre nós”

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11 Janeiro 2021

Por várias horas Fabrizio Barca, um dos economistas mais conceituados da esquerda italiana, fez um escândalo na rede, esqueceu o politicamente correto, pois escreveu que, claro, o ataque ao Capitólio era inadmissível, mas se aquelas pessoas estavam lá é porque evidentemente se sentiam "protegidas" por uma parte do povo que se considerada abandonada. Passado o tumulto, Barca - ex-ministro do governo Monti, ex-diretor do Banco da Itália, do Tesouro, da OCDE, um dos promotores do Fórum Desigualdades e da Diversidade – analista a situação: “Quebrei o feitiço dos monstros e isso foi considerado inadmissível! Claro, Trump os incitou, com certeza muitos deles são expoentes de extrema direita, mas o tema político é outro: o que os fez se sentirem uma vanguarda? O que os tornou tão ousados? Pareciam casais em visita ao Capitólio. Eles ficaram em fila, deixavam seus nomes. Uma cena grotesca. Mas isso se chama bravata de quem se sente coberto por uma parcela do povo estadunidense”.

A entrevista com Fabrizio Barca, é editada por Fabio Martini, publicada por La Stampa, 09-01-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Por que eles se sentiam tão ousados? Que incômodos os estava impelindo?

Não existe uma razão única. Eu as resumi na palavra desigualdades. Que são econômicas, mas não só. Estamos falando de desigualdades no acesso aos serviços básicos, à escola, à mobilidade. E de desigualdades territoriais. Às nossas costas estão quatro anos de estudos sobre as causas do consenso a Trump, estudos que mostram como aquele consenso se concentra em áreas não necessariamente pobres, mas de prolongado declínio econômico e social, áreas que se encaminham para o mal, onde não há é futuro. Áreas rurais, periféricas, desindustrializadas.

Na história, nenhum grande trauma político pode ser interpretado apenas com causas econômicas e sociais ...

Há um segundo elemento muito importante, que também emergiu nestas últimas horas: milhões de estadunidenses sentem um não reconhecimento sistemático não só de suas próprias condições, mas da própria identidade. Eles se sentem invisíveis. Trabalhadores da logística, professores, moradores de zonas rurais. E assim entendemos por que o ressentimento já não se situa no eixo direita-esquerda e esteja à procura de outra coisa... .

O que busca?

Busca um César. Alguém que atenda seus piores instintos. Porque ninguém mais lhe oferece uma perspectiva. Uma direita autoritária. Extremamente perigosa. Que não oferece uma alternativa. Trump não melhorou as condições de vida de seus eleitores. E nem mesmo o prometeu. Ele ofereceu muros, ódio pelos mais pobres. Como os nossos: todos iguais. Não oferecem alternativas, só maus sentimentos”.

O que o ataque a Washington diz à Itália? Temos tanta certeza de que a brava gente italiana nunca poderá fazer as mesmas coisas?

Acredito que levando em conta as diferenças, o que vale para os Estados Unidos também vale para nós: declínio econômico e social de algumas áreas; falta de reconhecimento de algumas faixas da população; ausência de locais de discussão abertos.

Pessimista?

Atenção: a Covid está escondendo a deriva a que havíamos chegado em 2019. Tínhamos um povo inteiro mobilizado contra 150 desafortunados que chegavam às nossas costas. Tudo ainda está ali: abafado no curto prazo, mas no longo prazo acentuado pela Covid, pronto para explodir novamente. Agravado por problemas sociais.

Existem mais diferenças ou semelhanças entre a Itália e os Estados Unidos?

As diferenças? O porte de armas ou o individualismo. Mas aqui e ali trabalhamos nestes 30 anos para oferecer lugares de discussão, de dissidência democrática? Não! Já explicamos que quando você não gosta de um hospital, você sai do hospital. Quando você não gosta de uma escola, você sai. E começamos a pagar o preço disso com uma direita autoritária.

Impressionado com as reações da esquerda a suas reflexões?

Para além da péssima tendência italiana de dar rótulos até mesmo para os não rotuláveis, eu leio assim a reação prevalecente: nós, cultos, não temos nada a ver com isso, aqueles são boçais, ponto final. Deveríamos nos reservar algum tempo para entender. Mas se você se contenta em dizer que Trump é narcisista, que aqueles são apenas bárbaros crédulos ou cowboys violentos, você que é uma parte da classe dominante, você está se colocando de fora. Você está removendo a suspeita de que você mesmo está sentado em um barril de pólvora. Você está negando causas políticas para eventos políticos. E você está dizendo que tudo isso é inevitável, está no DNA. Então, por que um evento como esse não aconteceu nos anos 1960 ou 1970, quando os Estados Unidos fizeram as maiores reformas sociais da história?

Nicola Zingaretti retomou sua análise: um sinal?

Fiquei muito satisfeito em saber que tenha dito que Trump é um efeito e não uma causa.

Mas hoje no Partido Democrata se fazem principalmente discursos de método, não acha?

Nesse meio tempo, se digo que é um efeito, estou me obrigando a dizer qual é a causa e não tive sucesso dizendo que são os bárbaros.

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