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Mortalidade da covid-19 no Brasil pode superar a da Gripe Espanhola, alerta sanitarista

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19 Novembro 2020

Em debate sobre cenário da covid no Brasil, médicos alertam necessidade de manter isolamento e calculam que vacina em massa só será viável em 2022.

A reportagem é de Gabriel Valery, publicada por Rede Brasil Atual, 17-11-2020.

Em debate virtual sobre o cenário atual da pandemia de covid-19 no Brasil e a perspectiva de desenvolvimento de uma vacina eficaz contra a infecção, o médico sanitarista e professor da Faculdade de Medicina da USP Gonzalo Vecina alertou que, proporcionalmente, a mortalidade da covid-19 deverá superar a da chamada Gripe Espanhola, que impactou boa parte do planeta no início do século passado. Ele também afirmou que, por vários problemas, só a partir de 2022 o Brasil deverá estabelecer uma vacinação em massa contra a doença. “No ano que vem não teremos vacinas de covid-19 o suficiente. Neste final de ano e em 2021 continuaremos com casos e mortes.”

O encontro “Coronavírus: tudo que você precisa saber sobre a vacina”, realizado na noite de hoje (17), foi organizado pela Associação Brasileira de Médicos e Médicas pela Democracia de São Paulo (ABMMD-SP). Além de Vecina participaram os também médicos Esper Kallas, Ubiratan de Paula Santos e Carolina Pastorin Castineira.

Vecina apresentou dados sobre a expectativa da vacinação no país. Em um cenário positivo, avalia que, com aprovação rápida de experimentos em testes e começo da imunização nos primeiros meses de 2021, ainda haverão problemas em relação à capacidade de produção, distribuição e aplicação do imunizante. Considerando esse quadro, o professor foi categórico: “Para que tenhamos menos mortes, precisamos de menos casos. Para isso, precisamos de isolamento social”.

Mesmo descartando a viabilidade de o país adotar medidas mais intensivas de isolamento e distanciamento social, como o lockdown, Vecina cobra responsabilidade dos poderes públicos e da população. “Eventos de massa têm de ser proibidos. Não tem como voltar a atividade econômica matando gente que produz atividade econômica. Temos que manter o isolamento social, o distanciamento, uso de máscara e condições de higiene. Já fechamos 65% dos leitos abertos no início da pandemia. Talvez vamos pagar caro por isso”, disse.

Caminho sombrio

A pandemia de covid-19 é a maior crise sanitária do Brasil em mais de 100 anos, desde a da Gripe Espanhola, ocorrida em 1918. Vecina alerta que o novo coronavírus provocar um desastre de proporções semelhantes. “Na Gripe Espanhola tínhamos 29 milhões de brasileiros e morreram 35 mil. Hoje já estamos em 165 mil. Já passamos da metade do caminho para uns 255 mil mortos, que seria o equivalente (à proporção de mortos em relação à população atual)”, disse.

As mais de 165 mil mortes por covid-19 no Brasil foram registradas em 10 meses de pandemia. No entanto, já há sinais de retomada do contágio e de descontrole do vírus – uma segunda onda, ou o aumento da primeira onda, como parte dos cientistas prefere dizer. “Vamos com pandemia até 2022. Tivemos 10 meses de ‘gripezinha’ e temos pela frente mais de um ano. Quando chegarmos no patamar da Gripe Espanhola estarão satisfeitos?”, criticou Vecina, ao fazer referência à gestão da crise sanitária pelo presidente Jair Bolsonaro.

Falta testar

A má condução da pandemia com a postura negacionista de Bolsonaro se reflete na falta de ações efetivas de controle da doença pelo Ministério da Saúde. O Brasil é um dos países que menos aplica testes a sua população no mundo. “Temos problemas com testes porque não temos liderança. O Ministério da Saúde tem que distribuir isso para os municípios. Não conseguimos aumentar a capacidade de testagem. Isso é um desastre. Sem isso não vamos diminuir o número de infectados”, disse Vecina. “Os países que testam bem, com populações menores, testam mais de 150 mil pessoas por dia. Devemos estar testando entre 10 e 15 mil por dia, mas temos capacidade de aplicar 60 mil testes dia”, completou.

Questão de tempo

A covid despertou uma corrida inédita em torno da busca por uma vacina. A ciência foi além e está próxima de vários imunizantes eficazes, em tempo recorde, como foi destacado durante o debate virtual da ABMMD-SP. “Estamos diante de um dos mais fascinantes experimentos em desenvolvimento de vacinas na história. Nunca vimos nada parecido”, disse o infectologista Esper Kallas. “Temos mais de 200 vacinas em desenvolvimento (no mundo). Hoje temos dezenas em fase de experimentação, sendo que 11 chegaram à fase três. As vacinas estão chegando. Vão estar disponíveis não tão distante no tempo”, completou.

A questão é que o vírus é de alta letalidade e bastante transmissível, o que implica em um alto número de casos e vítimas.

Estudo publicado hoje (17) pelo periódico inglês Lancet, aponta que a Coronavac, vacina em desenvolvimento pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantã, de São Paulo, tem eficácia de até 97% contra a covid. Essa deve ser a primeira vacina a ser disponibilizada para os brasileiros, caso não haja interferência do governo federal, que se mostra mais preocupado em uma disputa política com o governador paulista João Doria. “Cabe a nós focarmos no aspecto técnico da aplicação em saúde pública. Precisamos minimizar todas as interferências políticas que rondam a aplicação das vacinas”, completou Kallas.

Mais tempo

Mesmo com a aceleração do tempo para o processo de desenvolvimento de vacina acessível e eficaz contra a covid-19, Vecina explica que haverá uma demora natural para que o imunizante esteja apto para aplicação, devido ao processo de produção. É preciso considerar também, que pelo menos duas doses por pessoa serão necessárias para que o resultado seja satisfatório. “No começo do segundo semestre (de 2021) é quando as fábricas da Fiocruz e do Butantã estarão em condição de fazer seu primeiro lote de vacinas. Um bom lote é de, no máximo,100 milhões de doses em três meses. O Butantã produz 80 milhões de doses de vacina da gripe por ano”, comparou.

Assista ao debate completo:

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  • Pandemia dispara a corrida entre as grandes potências e farmacêuticas para aproveitar o novo mercado de vacinas
  • Covid: o Ocidente prostrado à espera da vacina redentora
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