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27 Agosto 2020

“Não estou tranquilizado com as palavras de Bento XVI contidas nas últimas conversas com Peter Seewald, que qualificou de 'belo e encorajador' o fato de termos um primeiro Papa do Novo Mundo, que também – acrescenta – é ao mesmo tempo 'italiano e sul-americano'. Parece normal que um papa sul-americano (Francisco) não goste de uma construção tão europeia e tão de papas europeus como um castelo”, escreve Ángel Aznárez, ex-magistrado espanhol, em artigo publicado por Religión Digital, 24-08-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Eis o artigo.

 

“A Capela Sistina é um singular cofre de memórias, já que constitui o cenário solene e austero de eventos que caracterizam a história da Igreja e da humanidade”. Bento XVI aos artistas (21-11-2019).

Anastasia Colosimo é francês, filho de pai calabrês (italiano) e de mãe francesa, edito, teólogo da Igreja ortodoxa e ensaísta de talento, cuja leitura de seu último livro publicado, 'La Religion française' (2020), deveria estimular algum espanhol a escrever um outro, muito necessário, com o título 'La Religión española', que seria, sem dúvida, trabalho de titãs. Sua filha Anastasia Colosimo, professora de Teologia política e também de confissão ortodoxa, escreveu em 2016 um importante texto sobre esse “curioso” delito, que é o de blasfêmia, em muito conflito com a liberdade de expressão.

Interessa agora o penúltimo livro de Colosimo, intitulado 'Aveuglements' (2018), que é um ensaio complexo e volumoso (540 páginas) sobre “religiões, guerras e civilizações”. No Capítulo I do Livro I refere-se ao que chama de “A invenção da teologia política”, um dos subcapítulos é dedicado a Carl Schmitt, sob o título “Nazista e católico”, eminente constitucional da República de Weimar e membro do partido nazista em 1933; sobre Schmitt, Bento XVI guardou muito silêncio nos discursos sobre Erik Peterson, talvez por não ser politicamente correto. É na página 387, depois de citar o discurso pronunciado por Bento XVI em Regensburg, intitulado “Fé, razão e universidade”, quando Colosimo considera Bento como o “último papa europeu”.

Se o último citado, parece óbvio e já é assumido, tiver interesse em uma análise dos últimos acontecimentos de Bento XVI a partir desta perspectiva, levando em conta as peculiaridades e excepcionalidades resultantes de uma renúncia ao Vicariato de Cristo, o que supõe uma relação complexa entre um pontificado emérito e outro em exercício. Uma renúncia, que começou sendo anunciada em 11 de fevereiro de 2013, segunda-feira de Carnaval, e que concluiu com a grande celebração litúrgica da quarta-feira de Cinzas. E todo mundo se calou.

Foi muito interessante que o último papa europeu tenha sido justamente um papa teólogo e que ele tanto nos fez desfrutar com teólogos católicos europeus, como o dominicano Congar, os jesuítas do princípio ao fim, como Rahner e Lubac, e o sempre sacerdote e inaciano Hans Urs von Balthasar, jesuíta desde o início (entrou para a Companhia em 1929) e não desde o fim (desde que deixou de ser jesuíta em 1950). Foi impressionante o fato de que von Balthasar morreu um dia antes do que lhe era programado para colocar o chapéu do cardeal. Vamos voltar ao que foi dito acima: Que teologia não europeia nos enredará e nos entreterá? Talvez a teologia política dos teólogos latino-americanos da Libertação? Confesso, pecaminosamente, que meu eurocentrismo transborda ou me ultrapassa, e não tenho nada que ver – nada, eu proclamo – com direitistas reacionários de clérigos mitigados e psiquiatricamente nostálgicos por contos de fadas como Alice no País das Maravilhas.

Não estou tranquilizado com as palavras de Bento XVI contidas nas últimas conversas com Peter Seewald, que qualificou de 'belo e encorajador' o fato de termos um primeiro Papa do Novo Mundo, que também – acrescenta – é ao mesmo tempo 'italiano e sul-americano'. Parece normal que um papa sul-americano (Francisco) não goste de uma construção tão europeia e tão de papas europeus como um castelo – Castel Gandolfo, que é muitas coisas: um palácio apostólico, uma cidade pontifícia, um Vaticano menor, uma residência de verão, lugar onde morrem papas no verão, e tudo isso com o chamado benefício de extraterritorialidade, que é benefício do Vaticano e graças a Mussolini (Tratado de Latrão).

Muitos são os testemunhos de Bento XVI sobre Castel Gandolfo, um lugar ideal para rezar, ouvir música e ler, isto é, “subir’ via pulchritudinis a Deus. A propósito, Georg Gänswein, secretário e muito próximo do papa Emérito, com quem alguns querem ser mais ferozes do que o cardeal Tisserant foi, quando Pio XII morreu, com a irmã Pascualina Lehnert, também chamada “A Papisa”, disse que um dos livros de leitura papal, no repetido Castel, após a renúncia, foi Gloria (de estética Teológica de Balthasar). Pode acontecer que, se Bento XVI não fosse emérito, poderia continuar a desfrutar das águas e da brisa do Lago Albano, mas isso não é mais possível porque ele renunciou. Não é a mesma coisa, para um Papa, morrer durante o verão no Vaticano do que em Castel Gandolfo, assim como ali morreu Paulo VI, outro Papa que, como Bento XVI, era um esteta; talvez seja por isso que ele morreu lá. E Pio XII, mas com ele, o problema era outro.

Este que escreve, que tanto pensou em seu bendito papa Bento, deve pensar também nele nestes momentos, que não são de estética, mas sim do mais antiestéticos, pois são momentos de doença, que não é causa de assombro, contemplação ou gozo, mas sim todo o contrário, da dor e da corrupção do corpo, da absoluta perda da forma e passo prévio à metamorfose em pó. Mistérios da morte: se o falador João Paulo II ficou mudo, o esteta Bento encheu-se de pústulas. Por isso, nestes momentos, parece-me interessante o pensamento teológico de Ratzinger, que é o de von Balthasar, sobre a Estética.

Todos os Papas destacaram a importância do belo, e não só os Papas que poderíamos chamar de “dândis” ou estetas, como Bento XVI ou Paulo VI; deste, sua missa na Capela Sistina com os artistas em 7 de maio de 1964 ficou famosa, bem como a contribuição de obras de arte contemporânea para o acervo dos Museus do Vaticano e, finalmente, sua mensagem aos artistas por ocasião do encerramento do Concílio Vaticano II. Importante foi a Carta aos Artistas de João Paulo II na véspera do Grande Jubileu do ano 2000 ou a declaração sobre os gostos estéticos do papa Francisco feita ao jesuíta Antonio Spadaro, diretor de La Civilità Católica, no verão do primeiro ano de Pontificado.

É verdade que surpreendeu a passagem das roupas sóbrias do cardeal Ratzinger, que caminhava pelo romano Borgo Pío, com batina preta de padre e cobrindo a cabeça com um basco preto, ao Ratzinger como Papa, que foi descrito como o “Papa das marcas” e do “renascimento” das vestes pontifícias (gorros papais), resultando em maneirismos excessivos tipicamente da arte germânica, como a de Goethe.

Bento XVI, em 13 de agosto de 2006, por ocasião de sua viagem à Baviera natal, que aconteceu de 9 a 14 de setembro, em uma longa e importante entrevista televisionada, não traduzida para o espanhol, disse, em resposta à segunda pergunta: crer é belo.

Posteriormente, em 31 de agosto de 2011, em audiência, precisamente em Castel Gandolfo, referiu-se à via pulchritudinis ou via da beleza em referências às expressões artísticas. Em 21 de novembro de 2009, no importante encontro com os artistas na Capela Sistina, fez um discurso: primeiro, definiu a beleza como a arte de encontrar Deus, verum, bonum e pulchrum; em segundo lugar, ele lembrou a grande contribuição da “estética teológica” de von Balthasar no início de sua grande obra intitulada Gloria; em terceiro lugar, ele fez um comentário artístico e teológico sobre o Juízo Final, pintado ali na Capela Sistina.

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