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07 Mai 2020

"Não são os tiozões agressivos de verde-amarelo que amparam o capitão – e sim a elite de punhos de renda dos mercados financeiros. Mas o presidente sobreviverá à dissidência da Globo? E que a esquerda poderia fazer, em meio à disputa?", questiona Antônio Martins, jornalista, em análise da conjuntura publicado por OutrasPalavras, 06-05-2020.

Eis o comentário.

 

A Bovespa subiu quase 1% ontem – e a alta já bate quase em 10% no último mês, em meio a tragédias em série. A economia está destroçada. A covid-19 bateu em cheio nas periferias, onde os pobres não recebem os R$ 600 e são obrigados a se expor à morte. Bolsonaro, ameaçado por tentar usar a Polícia Federal para acobertar possíveis crimes filhos, reage rosnando e tenta ameaçar a democracia para preservar o mandato e escapar da prisão.

A alta da bolsa, este oásis no meio do deserto, ajuda a explicar boa parte da crise civilizatória que vivemos. Ela é a chave para esclarecer três enigmas.

Primeiro: Bolsonaro não cai porque a oligarquia financeira o protege. O presidente perdeu o apoio da Rede Globo, sofreu forte queda nas duas últimas pesquisas de opinião, ficou sem seus dois ministros mais populares, não consegue fazer os militares embarcar em suas aventuras suicidas, e tenta desesperadamente – mas ainda não conseguiu – fechar um acordo com o Centrão, que o proteja do impeachment. Como consegue manter-se no poder?

É tola a ideia de que o faz por mobilizar uma parcela importante da sociedade. A revista Forum mostrou cenas aéreas da manifestação diante do Palácio do Planalto, no último domingo. Havia com muito, com muitíssimo exagero, mil gatos pingados, tresloucados e irresponsáveis, a maior parte sem máscara.

A verdadeira base de sustentação a Bolsonaro, isolado por todos os lados, é a nova classe, a oligarquia financeira, os donos do dinheiro. Homens como os cinco bilionários da foto que têm, sozinhos, tanta riqueza quanto metade dos brasileiros mais pobres. Os grandes conglomerados bancários e mega-corporações estão em pânico, com a hecatombe nos mercados globais de crédito. Estão tecnicamente quebrados – como também estão, aliás, empresas e bancos muito maiores, em todo o mundo. Torcem para ser salvos pela mão forte do Estado. Mas quem hoje, no mundo político, pode lhes garantir segurança? As reservas brasileiras em moedas fortes já encolheram 50 bilhões de reais. Além disso, o Brasil foi um dos poucos países a receber, há duas semanas, uma linha de crédito de 60 bilhões de dólares, dos Estados Unidos. Até onde irá o dinheiro? O que será das fortunas da oligarquia financeira, se o Brasil afastar-se de Donald Trump, sob cuja asa se abriga, em condição totalmente subalterna.

Não, a oligarquia financeira não abandonará Bolsonaro e Paulo Guedes. E é o poder desta classe; sua capacidade de comprar dezenas de mandatos, de influenciar os presidentes da Câmara e do Senado e os ministros do STF, de pautar a mídia, que mantém o grande impasse em que vivemos. Bolsonaro tem de cair. Mas Bolsonaro não pode cair – para esta gente. E enquanto ele se mantém, a Bovespa estoura champagne, em meio à tragédia nacional.

Segundo enigma: que ocorrerá, se ficar provado que Bolsonaro tentou intervir na PF para acobertar seus filhos? Entramos aqui num território duvidoso, de disputa entre o 0,1%. Os mercados mantêm presidentes, mão são estultos politicamente. Uma fração deles, expressa em especial pela Rede Globo, deixou o imediatismo, está pensando a médio prazo e encontrou em Sérgio Moro um possível candidato viável para 2022. A jogada é inteligente, mas esta facção das elites ainda precisa encontrar uma resposta sobre quem conduzirá o país até então. O general Mourão? Rodrigo Maia? Certamente, as apostas estão sendo feitas, neste exato momento, e as negociações de bastidores também.

Terceiro enigma: e a esquerda? O que poderia dar-lhe vida, nesta disputa inglória, é um programa alternativo para o drama que assola os brasileiros. Ir além do “fiquem em casa”. Propor a Renda da Cidadania. Propor a renegociação forçada, pelos bancos, da dívida dos inadimplentes – com jutos de taxa Selic, 4,5% ao ano, e nãos os 300% ao ano extorquidos pelo sistema bancário hoje. Propor a proibição de demissões, elevando a multa para quem dispensar para 100% do FGTS, por exemplo. Defender a renegociação das dívidas, para os milhões de mcoroempreendedores das periferias. Lançar um grande programa de serviços públicos e obras de infraestrutua, que empregue os milhões de desempregados, após a crise.

A alta da Bovespa é a chave. Bolsonaro e Paulo Guedes, por enquanto, não caem porque são o amparo do 0,1%. A disputa entre os muito poderosos vai se acirrar. Há espaço para um alternativa. Haverá vontade para construí-la?

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