15 Agosto 2016
Gol de mão
“O bispo Macedo já falou várias vezes em reunião de pastores que, para a obra de Deus, vale até gol de mão” – Alfredo Paulo Filho, ex-bispo da Igreja Universal – Folha de S. Paulo, 15-08-2016.
Ainda penso em ti
“Não são só os aliados públicos de Eduardo Cunha que trabalham para adiar a votação de sua cassação para depois do dia 12 de setembro. O Planalto também quer jogar a sessão para depois das eleições” – Natuza Nery, jornalista – Folha de S. Paulo, 15-08-2016.
Pode vir quente
“As estocadas do centrão em Rodrigo Maia podem ter um efeito negativo para o governo. O presidente da Câmara não pretende deixar seu mandato tampão passar em branco” – Natuza Nery, jornalista – Folha de S. Paulo, 15-08-2016.
Que estou vermelho
“Se parte da base complicar sua vida, como vira e mexe ameaça o centrão, Maia pode se reaproximar da esquerda que o ajudou a se eleger — o que poderia distanciar a agenda da Câmara da do Planalto” – Natuza Nery, jornalista – Folha de S. Paulo, 15-08-2016.
Hierarquia
“O Planalto passou os primeiros 90 dias de Temer louvando a figura de Henrique Meirelles (Fazenda). Com o impeachment praticamente vencido, o tom mudou: “Ele é importante, mas o presidente é importantíssimo”, compara um palaciano” – Natuza Nery, jornalista – Folha de S. Paulo, 15-08-2016.
Aguenta coração
“Petistas começam a se preocupar com o pós-Dilma. Acham que, com as rusgas acumuladas entre ela e o partido, a presidente pode deixar o Palácio da Alvorada contando poucas e boas da sigla” – Natuza Nery, jornalista – Folha de S. Paulo, 15-08-2016.
Benefício da dúvida
“O sabático do benefício da dúvida foi longo, mas terminou quando o PT foi retirado da Presidência. Para a turma que apoiou o impeachment, delações premiadas não são mais motivo para se parar o país, como paramos naquelas semanas loucas de março. Vamos deixar que o governo faça seu trabalho e que a Justiça faça o seu, dizem. Vamos nos limitar a fiscalizar e deixar que as autoridades acusadas se defendam na Justiça” – Celso Rocha de Barros, sociólogo – Folha de S. Paulo, 15-08-2016.
Benefício da dúvida 2
Nenhum benefício da dúvida foi oferecido ao PT, muito menos a Dilma Rousseff, pelos defensores do impeachment. Diante das denúncias da "IstoÉ", menos graves do que as que agora há contra Temer e Serra, aceitou-se parar o governo. Aceitou-se derrubar o governo. Mas esse radicalismo todo acabou no dia seguinte à distribuição de cargos e verbas pelo presidente agora acusado” – Celso Rocha de Barros, sociólogo – Folha de S. Paulo, 15-08-2016.
Que fase
“O que a Odebrecht desconfiava aconteceu: alguns dos executivos da empreiteira de fato embolsaram dinheiro que deveria ter sido destinado para o pagamento de propina” – Natuza Nery, jornalista – Folha de S. Paulo, 14-08-2016.
Cem anos de perdão
“O desvio do desvio não é inédito na Lava Jato. Em depoimento a Sergio Moro, Alberto Youssef reclama de ter tomando uma “tunga” de Paulo Roberto. “Foi uma das poucas vezes que vi Moro rir”, conta um advogado” – Natuza Nery, jornalista – Folha de S. Paulo, 14-08-2016.
Vaso chinês
“Integrantes da campanha de Fernando Haddad não sabem o que fazer com Lula. No primeiro turno, ele ajudaria muito com o eleitor mais pobre. Mas, num eventual segundo turno, a associação com o petista pode tirar votos do prefeito” – Natuza Nery, jornalista – Folha de S. Paulo, 14-08-2016.
Fora da tela
“A saída pode ser fazer eventos com Lula na periferia, mas não colocá-lo muito no horário eleitoral” – Natuza Nery, jornalista – Folha de S. Paulo, 14-08-2016.
Moro nos autos
“Depois de ter defendido o uso de prova ilícitas contra cidadãos acusados de crimes desde que a polícia ou o Ministério Público estejam agindo de "boa-fé", o juiz Sergio Moro deveria evitar palestras. Sua força, e sua função, estão no que diz nos autos. Afinal, quem define boa-fé? Ele? Eduardo Cunha? Em pelo menos uma ocasião, Moro tratou um advogado como se estivesse investido de mandato divino transmitido por Luís 14” – Elio Gaspari, jornalista – Correio do Povo, 13 -08-2016.
Sem pudor
“O deputado Paulinho da Força (SD-SP), amigo do peito de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), celebrou sem pudor o dia agendado para votar a cassação do parceiro peemedebista: "Não somos nós que vamos lutar para não votar dia 12". O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou para 12 de setembro a aguardada sessão para julgar o mandato de Cunha. Maia escolheu uma segunda-feira, dia de quorum baixo no plenário” – Leandro Colon, jornalista – Folha de S. Paulo, 13-08-2016.
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