11 Junho 2019
Segundo levantamento do Conselho Federal de Medicina, nos últimos dez anos os acidentes de trânsito deixaram mais de 1,6 milhão de feridos e custaram R$ 2,9 bilhões ao SUS. Desde que o uso da cadeirinha passou a ser obrigatório, em 2008, houve queda de 12,5% nas mortes de crianças até nove anos no trânsito. Anualmente, ocorrem 42 mil mortes no trânsito no Brasil. E 250 mil pessoas sofrem sequelas dos acidentes. Todos esses dados estão na coluna de Claudia Collucci na Folha, que critica: “Sem estudos que embasem esse pacote macabro de Bolsonaro e diante de um silencia constrangedor do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, cuja pasta sofrerá os impactos diretos dessas medidas, resta-nos o bom senso dos congressistas para por fim a mais essa estupidez governamental.”
A informação é publicada por Outra Saúde, 11-06-2019.
Mas enquanto o Congresso discute o projeto de lei enviado pelo governo, o presidente pretende rever o Plano Nacional de Segurança do Trânsito, criado há pouquíssimo tempo, em janeiro do ano passado, e que tem como objetivo a redução de 50% das mortes no trânsito até 2028 no país. Questionado pelo Estadão, o Departamento Nacional de Trânsito apenas informou que haverá um “realinhamento de metas” no Plano, que foi discutido ao longo de oito anos, atravessando as gestões Lula, Dilma e Temer.
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“Estupidez governamental” e as 42 mil mortes, anualmente, de trânsito no Brasil - Instituto Humanitas Unisinos - IHU