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Expansão urbana desordenada aumenta risco de faltar água na macrometrópole paulista

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31 Mai 2019

Estudo divulgado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) mostra que a expansão urbana desordenada da população de baixa renda na chamada macrometrópole paulista se estende para áreas de preservação ambiental, pondo em risco o abastecimento de água na região. Do total de 33 milhões de habitantes da macrometrópole paulista, 3,8 milhões vivem hoje em condições precárias.

A reportagem é de Ludmilla Souza, publicada por Agência Brasil, 28-05-2019.

Essa população está distribuída em 113 dos 174 municípios, que englobam as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas, Baixada Santista, Sorocaba, Vale do Paraíba e Litoral Norte, além das aglomerações urbanas de Jundiaí, Piracicaba e Bragança Paulista.

A estimativa é que o território ocupado tenha 31,5 mil quilômetros e vem se expandindo em direção a áreas de mananciais e de preservação ambiental.

A ocupação urbana desordenada tem aumentado os riscos de escassez hídrica na região, que concentra 20% do patrimônio natural protegido do estado.

A avaliação foi feita por pesquisadores participantes do Fórum de Governança Ambiental da Macrometrópole Paulista, realizado em abril no Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP).

“Ao analisar a distribuição populacional na região, é possível identificar um padrão de ocupação disperso e descontrolado associado à renda. Há uma concentração de residências de pessoas de alta e média renda próximas aos principais centros urbanos, onde há disponibilidade de empregos e atividades de comércio, serviços, polos de alta tecnologia e infraestrutura de transporte. Já as moradias da população de baixa renda situam-se em assentamentos precários localizados, de modo espraiado, em áreas de maior fragilidade e de preservação ambiental”, disse Angélica Benatti Alvim, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

De acordo com a pesquisadora, as principais regiões em que tem sido observado o avanço de aglomerados urbanos precários em áreas de preservação ambiental são as metropolitanas de São Paulo, Campinas e Baixada Santista.

A ocupação desordenada dos mananciais contribui para maior escassez da água nas regiões mais populosas, especialmente na Região Metropolitana de São Paulo, e coloca também em risco a sustentabilidade de regiões vizinhas à macrometrópole, como é o caso da região do Vale do Ribeira. Segundo estudos da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), as áreas mais populosas dessas regiões provavelmente vão intensificar o empréstimo de água de outras regiões em um futuro próximo, informou Angélica.

“Também percebemos que áreas próximas à Serra do Japi, em Jundiaí, no Vale do Paraíba e no litoral norte de São Paulo têm sido pressionadas pela ocupação desordenada”, disse.

Para a professora, a ocupação desordenada impacta a qualidade da água que já é pouca para atender tanta gente. “Nós temos um problema de quantidade e se a gente tem um problema de ocupação desordenada nós afetamos a qualidade essa água e isso já está sendo cada vez mais problemático. A mudança climática tem a ver com a escassez hídrica, mas se a gente afeta a qualidade, pelo processo de ocupação desordenada, combinando esses dois conceitos nós vamos afetar a disponibilidade, e a perspectiva é de caos.”

Favelas interligadas

Um levantamento feito por pesquisadores do Centro de Estudos da Metrópole (CEM), centro de pesquisa apoiado pela Fapesp, há 1,1 milhão de pessoas a mais em situação de precariedade do que registraram os dados do último censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Com isso, o total ajustado passou a ser de 3,8 milhões de pessoas.

“Essa disparidade nos dados censitários indicada pelo Centro de Estudos da Metrópole aponta para o surgimento de pequenos núcleos de favela na macrometrópole paulista”, afirmou da professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e coordenadora do Observatório das Metrópoles, Lúcia Maria Machado Bógus.

No município de São Paulo, por exemplo, o processo de favelização tinha revertido e, nos últimos anos, devido ao desemprego e à deterioração das condições de vida da população de baixa renda, tem se observado uma piora, disse a pesquisadora. “Isso também tem sido notado em outros municípios da macrometrópole paulista.”

De acordo com Bógus, outro fenômeno de ocupação urbana recentemente observado na região é a interligação das periferias de municípios vizinhos.

“Hoje já não é mais possível se referir à periferia de São José dos Campos, por exemplo, sem lembrar que se vincula à expansão periférica de municípios vizinhos. Outro caso que merece destaque é o da cidade de Jundiaí, onde o processo de expansão das periferias, ligando municípios limítrofes, também é bastante evidente.”

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