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Inglaterra. Extinction Rebellion: mais de mil detidos após uma semana de protestos contra a mudança climática

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25 Abril 2019

Menos de um ano atrás, o movimento Extinction Rebellion (XR) não existia. Nesta semana, alcançaram o primeiro passo que todo movimento social sempre se propõe: atrair a atenção e se tornar visível. Embora apenas uma dúzia de países no mundo consiga cumprir, mais ou menos, o Acordo de Paris 2015 - a Espanha não está entre eles -, o novo movimento busca fazer com que a pressão social obrigue os governos a levar o aquecimento global a sério.

A reportagem é de Daniel Ruiz, publicada por El Diario, 23-04-2019. A tradução é do Cepat.

Após mais de uma semana de ações, o XR está em um ponto chave para o futuro imediato da convocação. Segundo Jane Forbes, uma das porta-vozes do grupo, "o sentimento geral é de que na sexta-feira devemos deixar Marble Arch (Londres) com dignidade", embora afirme que a ideia seja "causar mais cortes e paralisações". No entanto, Forbes ressalta que nada é certo, uma vez que a XR é uma organização "descentralizada", na qual muitos pequenos grupos "podem tomar decisões por conta própria e temo que não posso falar por eles".

Forbes afirma que possíveis alvos como o distrito financeiro, o metrô ou o aeroporto de Heathrow foram mencionados nas assembleias de cidadãos que ocorreram desde a tarde de segunda-feira e que "há pessoas interessadas nesses lugares".

O movimento foi fundado em maio de 2018, quando um pequeno grupo de ativistas conseguiu fazer com que cem acadêmicos assinassem um manifesto em busca de ações reais contra o efeito estufa. Alguns meses depois, as primeiras concentrações começaram, pequenas e quase sempre focadas em causar paralisações na circulação. Hoje, para saber mais, basta ligar a televisão.

"A primeira fase foi um sucesso", disse a organização em comunicado divulgado na segunda-feira. "Conseguimos fazer com que nossa mensagem chegasse inclusive aos nossos críticos."

O movimento XR persegue três ambições principais: que o governo do Reino Unido "diga a verdade sobre a mudança climática" e se comprometa a "acabar com as emissões de CO2, em 2025", e "crie assembleias de cidadãos que velem por estas mudanças".

O grupo anunciou que, sendo conservadores, registraram 30.000 novos membros e afirmam ter arrecadado quase 345.000 euros, por meio de doações que, na maior parte, não ultrapassam os 12 euros.

No final da primeira semana de protestos no centro de Londres, houve mais de mil detenções, segundo dados da Polícia Metropolitana. A concentração, de atmosfera festiva e pacífica, foi autorizada apenas no Marble Arch, uma das esquinas do Hyde Park. No entanto, com o passar dos dias se espalhou para Oxford Circus, Parliament Square e Waterloo Bridge, onde aconteceram graves obstáculos na circulação.

De acordo com Elise, uma garota de 25 anos que visitou várias partes da cidade, a atmosfera na Oxford Circus foi "muito positiva". "Havia pessoas de todas as idades no Marble Arch, com bandeiras e flores, havia música e um bom ambiente, e as pessoas estavam muito atentas ao que os organizadores estavam propondo", diz Elise.

Foi na ponte de Waterloo que a polícia teve que trabalhar duro para expulsar aqueles que decidiram ficar lá. A chefe da corporação, Cressida Dick, havia alertado os manifestantes a protestar "de acordo com a lei" ou, caso contrário, irem "para casa". Alguns dos concentrados ali foram acorrentados e presos nas barras da ponte para prolongar a desocupação da área. Não há registro de feridos, nem da polícia, nem dos manifestantes.

"A polícia nos tratou muito bem na delegacia", diz Forbes, 63 anos, acrescentando que, em média, os detidos passam de 6 a 20 horas na polícia da cidade. "Eles nos agradeceram que, após mais de mil detenções, nenhum policial ficou ferido", disse a porta-voz.

O Secretário do Interior, Sajid Javid, indicou que a polícia poderá aplicar toda a força da lei para agir com aqueles que protestam fora da lei. O conservador, que está entre os favoritos para substituir a primeira-ministra Theresa May, afirmou que os manifestantes "não têm o direito de complicar a vida" para aqueles que querem ir para o trabalho ou interromper o funcionamento normal das empresas na área.

Enquanto isso, o prefeito trabalhista de Londres, Sadiq Khan, apoiou a natureza pacífica do protesto, mas também indicou que ações como paralisar vagões de trem poderiam ser "contraproducentes".

Durante a manhã de quarta-feira, três ativistas causaram ligeiros atrasos na linha de DLR - Docklands Light Railway -, ao pegar um trem na estação de Canary Wharf, onde grandes bancos e empresas financeiras têm suas sedes.

"Nenhum problema deve ser causado nos transportes públicos, sobretudo se é isso que pedimos para as pessoas, quando buscamos aliviar esta emergência pelo clima, informou Khan.

Uma das medidas mais recentes do prefeito trabalhista foi a imposição de um imposto rodoviário no centro de Londres que limita a entrada de carros que não atendem aos padrões mínimos de emissão.

Mais de 1.500 policiais foram colocados no centro da cidade, que tem contato com reforços de outros pontos, algo que Khan disse que poderia colocar em xeque a luta contra o crime na cidade. Cortar o aumento de ataques com armas brancas se tornou um dos principais objetivos das autoridades nos últimos dois anos.

Simpatias e fobias entre políticos e empresários

Além de Javid e Khan, outros membros da classe política e empresarial opinaram e cobriram o movimento com posições diferentes.

O alcance do protesto fez com que o Partido Verde iniciasse uma rodada de contatos entre as partes presentes na Câmara dos Comuns, a deputada ambientalista Caroline Lucas também pôs em marcha uma reunião com Greta Thunberg, a jovem ativista sueca de 16 anos que se tornou a face mais reconhecível do movimento.

O movimento XR também encontrou apoio em Christiana Figueres, que era secretária da Organização das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, que incentivou as ações "corajosas e poderosas" em Londres. "A desobediência civil ocorre quando as injustiças ficam muito grandes", afirmou Figueres em sua conta no Twitter.

No entanto, o ex-ministro das Relações Exteriores, Boris Johnson, não perdeu a oportunidade em sua coluna no jornal The Telegraph de mostrar seu desencanto: "Estou cansado de jovens belos me dizerem que suas opiniões são melhores que as minhas".

Johnson disse que é a favor de reduzir as emissões a zero, no caso, em 2050, mas acrescentou que "nada disso será alcançado graças aos penteados progressivos, mas através de avanços tecnológicos liderados pelos Tories".

O também ex-prefeito de Londres lembrou que o Reino Unido tem sido relativamente disciplinado no cumprimento dos padrões de redução de gases do efeito estufa, ao mesmo tempo em que convida os organizadores a irem à China para "dar uma palestra" sobre as mudanças climáticas.

De acordo com o Índice de Desempenho de Mudanças Climáticas (CCPI) de 2019, o Reino Unido está entre os países com melhor pontuação. O CCPI, publicado por Germanwatch, New Climate Institute e Climate Action Network, é uma ferramenta para medir o compromisso de 56 países com o Acordo de Paris. Utilizando 14 indicadores como a emissão total de CO2, o uso de energias renováveis e políticas climáticas para calcular a pontuação final.

Na última medição do ano, apenas 13 países, liderados pela Suécia, Marrocos e Lituânia, tiveram bons resultados, mas nenhum dos 56 alcançou o nível máximo. Dos cinco níveis, com cinco sendo os melhores, a Espanha está em segundo - embora perto do terceiro – na Europa.

Em geral, a Europa não está mal posicionada, mas outras potências mundiais como os Estados Unidos, a China, o Japão, a Austrália e o Canadá deixam muito a desejar, todos integrando a lista de países que mostram uma clara falta de responsabilidade.

Apesar da defesa do ministro do Interior aos negócios e empresas que viram seu funcionamento regular alterado pelos protestos, um grupo de lideranças visíveis de grandes corporações demonstrou seu apoio ao criar a divisão XR Business.

O grupo apareceu em parceria com uma carta no jornal The Times, assinada por Chris Davis, diretor de vendas de The Body Shop e o ex-diretor executivo da Unilever, Paul Polman. A carta afirmava que "ao contrário do que se pensa, há também apoio entre empresários às demandas do movimento Extinction Rebellion".

Outras personalidades britânicas, como a atriz Emma Watson, o apresentador da BBC, Chris Packam, e a banda Massive Attack, com um show surpresa, também mostraram seu apoio participando da concentração em Marble Arch.

A terça-feira posterior aos protestos começou nublada em Londres, como de costume, embora cada vez menos. Talvez a Easter de sol e calor desfrutada pelos britânicos seja mais comum do que parece. De fato, no verão do ano passado, o Reino Unido não era mais um grande cobertor verde visto do espaço, mas amarelo. Casualidade?

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