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Refugiados: não "turismo", mas fuga

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27 Junho 2018

O padre Claus Pfuff é o novo diretor do "Serviço para os refugiados" da Companhia de Jesus para a Alemanha. Em uma contribuição para katholisch.de, datada de 20 de junho, ele lamentou o recrudescimento da linguagem em relação aos refugiados que há algum tempo também foi se instalando na Alemanha.

O artigo foi reproduzido por Settimana News, 22-06-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Passei o ano passado no exterior. Eu havia deixado a Alemanha como um país admirado em todo o mundo por sua cultura de acolhimento e que se comprazia por sua humanidade. Mas o clima das discussões mudou.

Depois do meu retorno, assusta-me a frieza com que se fala sobre o destino das pessoas em fuga. Algumas comparações humilham sua dignidade e evocam uma sensação de ameaça - quando, por exemplo, os refugiados são equiparados a catástrofes naturais. Outros minimizam o sofrimento de sua fuga.

Infelizmente, há também representantes proeminentes de partidos cristãos, que fazem dos slogans extremistas um componente diário de nossa língua. Mas uma linguagem que sufoca a nossa compaixão esconde os perigos para toda a sociedade.

Mesmo que os requerentes de asilo e refugiados reconhecidos como tais constituam apenas 2% da população, toda a atenção é dirigida para se defender deles e criminalizá-los. Dos 68,5 milhões de pessoas em fuga em todo o mundo, no último ano, menos de 200 mil vieram para a Alemanha - um número pequeno para um país tão grande e economicamente forte.

Menor ainda é o número daqueles em torno dos quais gira a disputa entre a CSU e a CDU: de acordo com dados do governo federal, em 2017, havia 15.414 pedidos de asilo nas fronteiras alemãs.

Uma minoria radical determina o clima político

Não consigo entender como alguns milhares de requerentes de asilo sirvam de pretexto para uma crise do governo. De fato, se um ministro do interior obriga o governo a fazer tudo depender desse único tema, a situação política fica fora de controle. Desta maneira, a política parece não ter outras tarefas - estamos falando de moradia, educação, previdência, saúde, digitalização e mudança climática. Mas se o nacionalismo e uma suposta identidade unitária, para a qual até a cruz é instrumentalizada, deve ser a resposta para os problemas do nosso tempo: então estamos nos embrenhando em uma trilha bem íngreme. Também porque é preocupante que o sentimento da compaixão desapareça do debate público.

A herança da empatia faz parte do ser humano: sofremos quando vemos os outros passando necessidade e queremos ajudá-los. Já tivemos a experiência no outono de 2015, e hoje o compromisso do voluntariado no campo dos refugiados é enorme. No entanto, em vez de favorecer essa disponibilidade, quem decide o clima político é uma minoria radical. Seus slogans entram em nossa vida cotidiana: são palavras que negam as necessidades existenciais, criminalizam as pessoas inocentes e justificam a dureza do coração. Essa linguagem coopera para garantir que o próximo não seja mais percebido como nosso par, mas tudo é colocado em uma gaveta e rotulado com preconceitos ameaçadores.

"Imigração ilegal" é uma dessas palavras deliberadamente duras. De fato, o que deveria significar isso em uma época em que não existem mais rotas viáveis para as pessoas que estão em fuga? Até mesmo o rótulo de "centros de ancoragem", concebidos como alojamentos de massa para requerentes de asilo é igualmente enganador: a âncora - símbolo cristão de esperança - promete confiabilidade e segurança. Na realidade, esses centros de recolhimento são uma farsa. Os requerentes de asilo são isolados e até mesmo o contato com o ambiente é dificultado, assim como o acesso a centros de aconselhamento independentes.

Por alguns dias, a palavra - ou melhor, a não-palavra - "asilo turístico" das páginas marrons da Internet entrou na mídia. Ninguém contestou, ninguém comentou. Infelizmente, mais uma vez, foi um político do partido cristão que apresentou essa linguagem manipuladora. As pessoas que arriscam suas vidas para se salvar, porque a Europa continua sendo cada vez mais excluída, não são turistas. Inclusive na Europa, para muitos, o pesadelo ainda não acabou.

O Serviço para os Refugiados dos Jesuítas apoia muitos centros de asilo da Igreja em relação à repatriação dentro da Europa. Uma mulher negra sozinha foi forçada à prostituição na Itália. Um yazidi do Iraque, que escapou dos massacres do Ísis, fugiu em busca de parentes que vivem em Mônaco há muito tempo. Na Bulgária, um estudante da Síria foi maltratado e torturado. Na Grécia, um artesão africano sofreu violência, fome e falta de acomodação. Salvar-se dessas situações não é "turismo". É fuga. Aqueles que não se deixam enganar pelo barulho e pelas palavras vazias das campanhas eleitorais, mas olhem para a pessoa em si, veem a necessidade e agem de acordo.

Outro deslize verbal dos últimos tempos: "a indústria anti-rejeição". É perigoso quando um representante da nossa democracia mina um pilar do nosso estado de direito: a possibilidade que um tribunal reveja as ações das autoridades. Na realidade, não existe tal "indústria", mas advogados comprometidos ou lugares de aconselhamento que muitas vezes, com muita paixão e pouco dinheiro, tentam ajudar os requerentes de asilo com seus direitos.

Também o Serviço para os Refugiados dos Jesuítas, com seu fundo de assistência e assessoria jurídica, também ajuda com os recursos das decisões nos tribunais, muitas vezes com sucesso. Isso faz parte da nossa convicção de que a fé e a justiça devem caminhar juntas.

No plano nacional, em 2017, forem corrigidas pelos tribunais administrativos a favor dos requerentes de asilo 31.000 decisões erradas. Isso significa: decisões erradas para 31.000 pessoas cujas vidas muitas vezes estavam em jogo! Essa notícia, no entanto, não teve nenhum grande destaque na mídia.

Nós nos tornamos indiferentes. As vítimas desse embrutecimento não são apenas pessoas em fuga. De fato, essa falta de solidariedade não se restringe apenas a um único grupo de pessoas marginalizadas. Tem efeitos em toda a sociedade. Hoje, afeta principalmente os requerentes de asilo e pessoas de fé muçulmana ou consideradas tais. Amanhã ou depois de amanhã, essa exclusão e falta de empatia também poderá afetar qualquer outra pessoa.

Perceber o próximo em sua unicidade

Em vez de fazer da cruz um símbolo de exclusão imposto pelo Estado, a referência ao exemplo de Cristo pode significar: ter diante do olhar cada pessoa e não ser guiado por fechamentos e preconceitos. Em vez de deixar-nos ofuscar pelas palavras, podemos nos voltar para o nosso próximo para reconhecê-lo em sua unicidade - com suas forças, experiências, fraquezas e possibilidades.

Eu sei disso por experiência: o encontro com as pessoas muda minha maneira de pensar, os sentimentos e, no final, também a minha linguagem para com ele. O modo de falar, pelo contrário, pode facilitar até o encontro: falar "com calma, com atenção e com amor", recomendou aos seus companheiros, no século XVI, o fundador da ordem, Inácio de Loyola, para as discussões de política eclesiástica. Essa tripla recomendação traria seus benefícios mesmo nos tempos da internet e de campanha eleitoral. Se os cristãos escolhessem mais frequentemente falar "com calma, com atenção e com amor", a sociedade poderia se tornar mais acolhedora e digna de se viver.

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