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11 Novembro 2017

"Se é verdade que o Papa Francisco traz um respiro novo à Igreja, também é certo que suas inquietudes e inovações mergulham as raízes no solo firme dos momentos marcantes da tradição mesma da Igreja" escreve Alfredo J. Gonçalves, padre carlista, assessor das Pastorais Sociais.

Eis o artigo.

Diante do pontificado do Papa Francisco, que alguns lhe sejam favoráveis e outros contrários, é coisa que se pode entender e respeitar. Faz parte de qualquer sociedade democrática. O problema ganha outra dimensão, porém, quando tal discrepância adquire extremos exacerbados e até mesmo partidaristas. A polarização acirrada entre as duas partes contribui pouco para um diálogo franco, aberto e transparente. Tampouco contribui para um confronto minimamente construtivo. De um lado, se diz que o Santo Padre atenta contra a doutrina e os dogmas da Igreja e que, portanto, tende a negar o passado; o lado oposto diz que o Santo Padre vem efetuando mudanças positivas na Igreja, e isso requer certa ruptura com o passado. De acordo com ambas as partes, a tradição de alguma forma vem sacrificada. Afastamo-nos do passado. E aqui os extremos se tocam. Em qualquer polarização exagerada, falam mais os sentimentos do que a luz da razão.

Nem uma coisa nem outra. O passado e a tradição carregam sempre elementos positivos e negativos. O primeiro grupo, ao denunciar o pontífice por desvios doutrinários, parece refugiar-se atrás de um escudo para ocultar motivações bem mais terra-a-terra. Destacam-se entre essas, por exemplo, a tradicional aliança entre riqueza, trono e altar; o saudosismo de uma Igreja poderosa, influente e revestida de pompa; a tentativa de retorno à centralidade da Igreja na história; o desconforto de uma Igreja cada vez mais “minoritária” e cuja voz perdeu a força de outros tempos. Trata-se, neste caso, de manter a todo custo uma continuidade que não oferece riscos. O respeito ao passado e à tradição converte-se em tradicionalismo.

O segundo grupo, por sua vez, em nome de mudanças urgentes e necessárias, corre o risco de defender uma nociva ruptura com o passado e a tradição. Como lembra o ditado popular, “joga fora a criança junto com a água suja do banho”. Aqui vale ressaltar que toda mudança lança seus alicerces no terreno vivo onde se combateram as grandes batalhas históricas. As reformas ou transformações se levantam sobre os escombros, as ruínas e as cinzas de outros tempos. E também sobre os avanços positivos de nossa trajetória humana. Entra em cena um outro modo de avaliar e resgatar o passado.

Se é verdade que o Papa Francisco traz um respiro novo à Igreja, também é certo que suas inquietudes e inovações mergulham as raízes no solo firme dos momentos marcantes da tradição mesma da Igreja. O pontífice interpela o presente a partir dos próprios passos, palavras e gestos de Jesus de Nazaré; a partir dos fundamentos dos apóstolos e das primeiras comunidades cristãs; a partir da prática e da teologia dos padres e madres da Igreja, nos séculos iniciais de nossa era; e, mais perto de nós, a partir sobretudo do grande acontecimento que representou o Concílio Ecumênico Vaticano II e de seus predecessores imediatos. Porém, mais do que uma cópia-e-cola ou imitação do passado, trata-se de uma reinterpretação dos textos à luz dos problemas e desafios do contexto histórico atual.

A Papa Bergoglio define uma “Igreja em saída”, como “comunidade de discípulos missionários” (Cfr. Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, nº 24.) A expressão “Igreja em saída” retoma não apenas o conceito de “Igreja como Povo de Deus”, cunhada pelos documentos conciliares Ad Gentes e Lumen Gentium, mas também a antiga tradição do “Povo de Israel a caminho” pelas estradas do deserto, do êxodo, do exílio, e da diáspora. Note-se, de passagem, que a palavra “gaudium” (alegria) aparece tanto na Gaudium et Spes, Constituição Pastoral do Concílio Vaticano II, quanto no discurso de abertura do evento, feito pelo Papa João XXIII. Já a expressão “discípulos missionários” reporta-nos ao Documento de Aparecida.

Em concreto, não uma Igreja centrada em si mesma, no seu formalismo litúrgico e rigidamente doutrinário, mas missionária, descentralizada, voltada para a periferia e para os porões da sociedade, onde “multidões cansadas e abatidas, como ovelhas sem pastor” (Mt 9,35-38) esperam uma palavra, um olhar, um toque, um apoio, a defesa de seus direitos básicos e de sua dignidade humana. Uma Igreja que se coloca ao lado daqueles cuja vida encontra-se mais ameaçada e que, por isso mesmo, a exemplo do profeta itinerantes de Nazaré, põe os pés na estrada. No caminho e a caminho, marcha com os deserdados da história em busca de terra, trabalho e teto – de um chão ao qual possam dar o nome de pátria, da Terra Prometida.

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