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Sete aprendizados após organizar seminários teológicos sobre “Amoris Laetitia” para 47 bispos americanos

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02 Março 2018

Na semana passada, viajei com outros oito líderes pastorais e teólogos pelos EUA para auxiliar os nossos bispos num debate a partir da exortação apostólica de 2016 do Papa Francisco sobre a vida em família, Amoris Laetitia.

A informação é de James Keenan, publicada por National Catholic Reporter, 01-03-2018. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

O padre jesuíta James Keenan é teólogo moral e trabalha como professor e diretor do Instituto Jesuíta da Boston College (Jesuit Institute at Boston College). Foi um dos organizadores dos seminários ocorridos nos dias 19, 21 e 23 de fevereiro sobre Amoris Laetitia juntamente com o cardeal-arcebispo de Chicago Blase Cupich  e com o Cardeal Kevin Farrell, prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida.

Os encontros se deram em três universidades sucessivamente: na Boston College, na Universidade de Notre Dame e na Universidade de Santa Clara. Em cada uma delas, pelo menos 15 diferentes membros da hierarquia se fizeram presentes. Os reitores das três respectivas universidades – o padre jesuíta William Leahy, o padre da Congregação do Sagrado Coração John Jenkins e o padre jesuíta Michael Engh – ofereceram jantares de boas-vindas para os participantes na véspera de cada seminário, eventos realizados respectivamente nos dias 19, 21 e 23 de fevereiro.

Esta série de seminários seguiu-se a um encontro de três dias que o cardeal-arcebispo de Chicago Blase Cupich e eu organizamos na Boston College em novembro passado, onde lançamos um debate entre os bispos e teólogos dos EUA sobre a exortação que têm moldado o novo rosto do ministério na Igreja Católica.

Presentes no encontro de outubro estiveram 15 membros da hierarquia e um número aproximadamente igual de teólogos e lideranças pastorais. Cupich e eu nos apropriamos de um modelo usado no começo do ano passado em Paris pelo Cardeal André Vingt-Trois, que, juntamente com o reiotr do Institut Catholique, o Mons. Philippe Bordeyne, organizou um encontro entre os bispos, teólogos e líderes pastorais para melhor compreender o magistério papal de orientação reformista.

Porque o evento em Boston foi bem-sucedido, Cupich, juntamente com o Cardeal Kevin Farrell, com o arcebispo de Atlanta Dom Wilton Gregory e com o bispo de San Diego Dom Robert McElroy, me pediu para organizar três seminários de um dia de duração na primeira semana da Quaresma, nas três citadas universidades e em três dias diferentes, de forma que os bispos pudessem encontrar uma data e um local apropriados para participar.

Cupich convidou todos os arcebispos metropolitanos dos EUA e, depois, os bispos diocesanos para que houvesse 15 bispos em cada evento; houve 47 respostas positivas – número ligeiramente maior do que o esperado.

A fim de providenciar as bases para uma discussão, convidamos novamente quatro palestrantes que participaram do encontro de outubro: Brian Robinette (do Boston College), para abordar os sem religião e membros da geração millennial; Natalia Imperatori-Lee (do Manhattan College), para focar nos hispânicos e latinos; C. Vanessa White (do Catholic Theological Union), para focar nos católicos negros; e o canonista Mons. Jack Alesandro.

Acrescentamos dois teólogos da Universidade de Marquette: Kate Ward, para focar as classe trabalhadora e economicamente pobre; e Conor Kelly, para focar a recepção de Amoris Laetitia na Igreja. Também acrescentamos dois líderes pastorais: Jonathan Lewis, do departamento da Arquidiocese de Washington para o ministério dos jovens adultos; e o padre paulino John Hurley, que fez um relato extraordinário de seu trabalho de supervisão no sínodo diocesano de San Diego de 2016 sobre a família.

Além destes, igualmente tivemos dois palestrantes membros do episcopado em cada local: o cardeal-arcebispo de Washington Donald Wuerl e Dom Wilton Gregory, no Boston College; Dom Blase Cupich e o cardeal-arcebispo de Newark, Nova Jersey, Dom Joseph Tobin na Notre Dame; e Dom Steven Biegler, bispo de McElroy e Cheyenne, na Universidade de Santa Clara.

Estes homens partilharam suas impressões dos debates sobre Amoris Laetitia nos EUA e falaram da promoção que fizeram da exortação em suas jurisdições diocesanas. Eu organizei todos estes eventos juntamente com o Cardeal Kevin Farrell, prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, em consulta com Cupich.

Também solicitei e recebi verbas de três fundações para cobrir as viagens e a estada para todos os participantes, mas nenhum dos palestrantes recebeu honorários pela semana de serviço. As universidades providenciaram as refeições, local para o encontro e arcaram com outras despesas locais.

Por fim, enquanto eu recebia o seminário na Boston College, Tim Matovina o recebia na Universidade de Notre Dame e David DeCosse o recebia na Universidade de Santa Clara.

Como consequência dos nossos esforços em outubro e na semana passada, 62 bispos dos EUA agora discutiram com companheiros de episcopado, teólogos e líderes pastorais alguns modos de implementação de Amoris Laetitia.

Permitam-me trazer aqui sete resultados desta semana marcante.

Primeiro: os bispos, teólogos e lideranças pastorais reuniram-se uns com os outros com facilidade, de modo respeitoso, positivamente e em colegialidade. O tom, o estilo e o conteúdo foram, cada um, cândidos, repletos de esperança e honestos. Bispos e teólogos foram igualmente confortados e saíram satisfeitos com o sucesso dos encontros. Durante todo o tempo, quase não houve uma atitude defensiva. Pelo contrário, houve uma hermenêutica da generosidade entre todos os participantes.

Segundo: o sucesso aconteceu porque havia grandes expectativas dos bispos e dos teólogos por um diálogo significativo sobre a exortação, documento grandemente negligenciado. Estas expectativas claramente nasceram da experiência do encontro de outubro, onde os teólogos se apresentaram aos bispos e descobriram, felizmente, que os bispos tinham um interesse cada maior naquilo que eles, os teólogos, tinham a dizer e disseram.

Conforme Imperatori-Lee e White disseram em cada um dos quatro locais, sempre estiveram à espera de que um dia o seu trabalho estivesse a serviço das lideranças eclesiásticas. De modo semelhante, penso que os bispos se sentiram fortemente apoiados pelos teólogos, que repetidas vezes ofereceram os seus serviços à hierarquia.

Terceiro: o centro está se expandindo. Hurley usou uma imagem de como o sínodo de San Diego encontrou, com sucesso, o seu ritmo porque as “cavilhas da tenda se estenderam ao invés de se retraírem”. Em cada local, convidamos aproximadamente seis outros teólogos locais para que trouxessem paridade aos bispos e teólogos. Ao final da semana, portanto, 62 bispos e cerca de 45 teólogos desfrutaram de tal experiência.

Quarto: os teólogos e os bispos trabalham melhor quando não estão a falar de si próprios, mas da Igreja que servem. Em nenhum momento algum bispo lamentou que os seus desafios não estavam sendo considerados, tampouco algum teólogo relatou histórias de estar sendo ignorado.

Na verdade, os nossos melhores debates seguiram-se ao painel de Robinette, Imperatori-Lee, White e Ward, quando ouvimos deles os desafios contemporâneos dos jovens, hispânicos, negros e das populações das classes pobres e trabalhadoras. Quando a Igreja ensinante entra no modo de aprendente, emerge um bocado de cooperação.

Quinto: a linguagem e a imaginação de Francisco estiveram presentes. Termos como discernimento, acompanhamento, gradualismo, crescimento, liberdade e consciência se transformaram na linguagem do evento. Mas eles foram preenchidos com insights da nossa própria cultura americana, profundamente segregadora e em que, como alguém disse, quase tudo pode ser “usado como arma contra os mais vulneráveis”.

De certo modo, os debates estiveram animados pela misericórdia, com uma apreciação de seu bálsamo curativo. Mas também, por vezes, eles se voltaram para o prático, onde programas imaginativos para o serviço social acabaram evocados com certa frequência.

Os debates foram desde discussões canônicas sobre o “processus brevior” e o significado de uma anulação até a forma como celebrar, junto dos casais, o amor dos cônjuges de modo menos formal e mais significativo.

Alguém referenciou algo que descobriu quando entrou, pela primeira vez, em sua paróquia anos atrás e que chamou de “uma abordagem muito simples para o acompanhamento, oito anos antes de se escrever Amoris Laetitia”.

Lembrou que, na conclusão do hino de entrada, o pastor cumprimentou a congregação e disse, pausando para uma ênfase onde achava apropriado e fazendo contato visual com os fiéis: “Bom dia e bem-vindo à Comunidade Católica de... Não importa quem você é, não importa onde esteja em sua caminhada pessoal: Todos. Somos. Bem-vindos”.

Até hoje, este padre diz isso nas missas de domingo.

Sexto: no final de cada encontro, os bispos e os teólogos disseram que precisamos realizar tais debates com mais regularidade.

O silêncio nos EUA sobre Amoris Laetitia decorre do silêncio no país sobre muitos temas. Este silêncio tem permitido o afastamento de muitos, sem se perceber o que é que a Igreja conduzida pelo Evangelho oferece. Perdemos a arte do encontro, da conversa e do diálogo católicos. Mas Amoris Laetitia traz uma oportunidade de discutirmos isso e, mais do que qualquer outra coisa, de ler suas páginas!

O Mons. Jack Alesandro disse que, sempre que um casal lhe pede para presidir uma cerimônia de casamento, ele os convida a ler o Capítulo IV de Amoris Laetitia e solicita que voltem para ter uma conversa a respeito. A leitura de Amoris Laetitia pode abrir os olhos, os ouvidos e a boca dos indivíduos para que haja uma conversa frutífera sobre a visão que apresenta.

Repetidamente se diz que se pudéssemos nos livrar da toxidade da oposição a Amoris Laetitia e se a lêssemos e discutíssemos, poderíamos descobrir que este documento pode nos ajudar a acabar com o silêncio que afasta a muitos e que é tão evidente na Igreja americana.

Sétimo: o humor ajuda. Hurley conversou sobre as várias recepcionistas que os noivos encontram quando contatam a paróquia local para dizer que querem se casar. O palestrante perguntou: Será que os noivos ouvem: “Parabéns, que notícia maravilhosa, que alegria, o que podemos fazer para ajudar”? Ou será que ouvem: “Vocês estão registrados na paróquia?”

O momento mais sagaz veio, no entanto, com os jovens. Quando nos sentamos para o jantar de boas-vindas na Universidade de Santa Clara, o Pe. Engh nos contou que um grupo de alunos, liderado por Nicole Jacobus, queria tocar uma música que haviam preparado para nós.

Assim que começaram com “Wise men say only fools rush in…” [Os sábios dizem que somente os bobos se apressam], de repente percebemos que eles tinham trazido Elvis para dentro do evento na medida em que os presentes começaram a entoar: “but I can't help falling in love with you” [mas não posso ajudar me apaixonando por você]. A alegria do amor esteve vivo quando ouvimos: “take my hand, take my whole life too” [pegue a minha mão, leve minha vida inteira também].

A primeira semana da Quaresma foi um tempo marcante para todos nós.

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