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A primavera do Papa aposta na desclericalização das ordens religiosas. Proposta da família franciscana entusiasma Francisco

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24 Abril 2017

Do clericalismo à “menoridade”. Da “mobilidade ascendente” ao desejo de ser o último. Este é o projeto que o Papa Francisco quer para a totalidade das ordens religiosas, a começar pelos franciscanos. E isso depois que os ministros gerais dos quatro ramos desta família religiosa pediram ao pontífice uma dispensa para que os irmãos não ordenados possam assumir postos de autoridade até agora reservados apenas aos sacerdotes.

A reportagem é de Cameron Doody, publicada por Religión Digital, 21-04-2017. A tradução é de André Langer.

“Solicitamos-lhe formalmente uma dispensa... (que) permitiria aos irmãos leigos (não clérigos) serem guardiões de uma fraternidade local, provinciais e inclusive ministro geral. Todos os papéis de serviço na Ordem”. Dessa maneira Michael Perry, ministro geral da Ordem dos Frades Menores, resumiu o pedido que fez ao papa no começo deste mês, junto com os ministros gerais dos Conventuais, dos Capuchinhos e da Terceira Ordem. Uma proposta que entusiasmou o Bispo de Roma, acrescentou Perry, que “está estudando conosco as possibilidades de concretizar este projeto”.


Papa Francisco em encontro com os Franciscanos (Foto: ofm.org)

E agora, em uma nova entrevista ao CNS (Catholic News Service), Perry deu mais detalhes sobre o que motivou este pedido dos franciscanos e sobre quais seriam as implicações para a liderança, a autoridade e o governo na Igreja inteira no caso de a proposta finalmente ser aprovada.

Em sua raiz, explicou o padre Perry, o pedido parte de uma preocupação sobre o significado da liderança entre as comunidades franciscanas. “A liderança trata de organizar as coisas de tal modo que tem o controle absoluto sobre tudo?”, perguntou. “Ou, ao contrário, trata-se de empoderar as pessoas para que haja sinergia, uma confluência de todas as fortalezas que tem uma comunidade?”

Tem que ser claramente a segunda opção, matizou, e, além disso, preservando a identidade do ministério ordenado. A proposta feita ao Papa, esclareceu, “não pretende desafiar a autoridade espiritual ou o papel do pastor. Pelo contrário, busca liberar o pastor para que se fixe nas ovelhas e não tenha que se preocupar com as portas e as cercas”.

Trata-se, enfim, de realizar o ideal de liderança sonhado pelo próprio Poverello de Assis, que também não foi clérigo, mas um humilde leigo. A proposta franciscana, relatou Perry, é a de realizar entre todos os irmãos, ordenados ou não, o ideal da “menoridade”: o de não querer “subir”, mas “descer”. Esta menoridade é diametralmente oposta ao clericalismo, segundo retratou Perry.

O clericalismo, disse o religioso, “é um impulso para cima, como se a mobilidade ascendente oferecesse algo: alguma segurança e garantia de fidelidade, uma maneira de controlar as pessoas de modo que permaneçam fiéis à verdade”. Ao contrário, “os franciscanos não concebem a (liderança) desta forma”, acrescentou.

Além disso, segundo Perry, “o clericalismo é um sinal de falta de fé, de falta de confiança: em Deus, nos outros e, em última instância, em si mesmo”. Um modelo que, enfim, não “pisoteou” apenas a dignidade, os dons, as habilidades e o chamado ao serviço de todos os batizados, mas que, às vezes – e longe de estimular os talentos –, “premiou a inépcia”.

Massimo Faggioli, historiador da Igreja e professor de Teologia na Universidade de Villanova, destacou ao CNS o que está em jogo na proposta dos franciscanos de que os irmãos leigos assumam cargos de responsabilidade nas quatro ordens. Se o Papa lhes conceder a dispensa, disse, “isso assinalaria à Igreja inteira uma mudança, no sentido de uma desclericalização das ordens religiosas e um retorno à inspiração original de seus fundadores”. O padre Perry concorda em semelhante avaliação ao considerar que a visão do Poverello constitui um desafio para toda a Igreja.

“São Francisco de Assis chamou a um novo modelo”, explicou por último o religioso. “Um modelo que não desafiaria de forma alguma a natureza da Igreja e os diferentes papéis que nela existem, mas lhe recordaria que todos estes estão a serviço de algo mais sublime, maior”, disse.

A desclericalização a serviço da unificação franciscana

Além de servir como modelo para a Igreja universal, o impulso que a família franciscana está dando à desclericalização pode ajudar inclusive a unificar os quatro ramos que atualmente o compõem. É o que se desprende de comentários feitos por Perry e seus irmãos ministros gerais à Rádio Vaticano logo depois da sua audiência com o Papa no começo deste mês.

O responsável pela Terceira Ordem Regular, Nicholas Edward Polichnowski, por sua vez, declarou que o Papa disse aos quatro ministros gerais que “necessitamos de um senso de unificação. Na família franciscana estamos agora fazendo apenas um movimento nessa direção”.

Este passo rumo à unidade só foi possível neste pontificado, acrescentou, já que “antes, os frades menores, os conventuais, os capuchinhos e a Terceira Ordem, eram independentes uma da outra”. Agora, precisou, “com o Papa Francisco vive-se uma visão, uma atmosfera de unificação, sob a ação da misericórdia”.

Em suas declarações, o padre Perry especificou em que consistiram as diversas iniciativas rumo à unificação que o Papa Francisco inspirou às quatro ordens franciscanas. “Em primeiro lugar, estamos em um processo de reunificação da Universidade Franciscana de Roma”, recordou o ministro geral dos Frades Menores. “Depois, há outros projetos para a comunhão na Terra Santa e outros lugares” e o diálogo que os diferentes responsáveis mantêm “várias vezes ao ano para fortalecer e insistir na dimensão de comunhão entre nós”.

Este é o estímulo que o Papa Francisco deu aos franciscanos para que trabalhem pela unidade, que, segundo o ministro geral dos capuchinhos, Mauro Johri, os frades o convidaram para reunir-se este ano para a comemoração da aprovação da sua Regra, no próximo dia 29 de novembro. “Especialmente porque este ano se recorda a bula Ite vos que buscava a unificação e acabou provocando a separação”, assinalou Johri. “E nós queremos recordar aquele evento fazendo um caminho, ao contrário, da união”.

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