Por: João Vitor Santos | Edição: Ricardo Machado | Tradução: Walter O. Schlupp | 11 Julho 2017
Não restam dúvidas de que a revolução 4.0 vem transformando radicalmente as formas de vida no século 21. Na surdez absoluta dos processos de algoritmização, isto é, da redução das relações às lógicas dos aplicativos, a liberdade transforma-se em escravidão aos dispositivos digitais. “Privacidade, especificamente neste caso, refere-se à falta de transparência do algoritmo. Há muitos relatos recentes sobre as maneiras pelas quais os motoristas são manipulados pelo algoritmo do Uber. E, diferentemente das empresas tradicionais de táxi, também os passageiros podem ser identificados pela empresa, a qual agora sabe quem está indo para onde, e ela não parece hesitar em fazer uso dessas informações para beneficiar seu resultado financeiro”, aponta Trebor Scholz, em entrevista por e-mail à IHU On-Line. “Dito isto, gostaria de sublinhar o mascaramento que caracteriza a narrativa utilizada pela economia extrativa de compartilhamento: mobilizar a linguagem do amor e da contracultura para vender serviços comerciais, muitas vezes ilegalmente”, complementa.
A crítica, no entanto, não pretende eliminar os dispositivos tecnológicos, mas estabelecer uma lógica que seja mais benéfica para os trabalhadores e para a economia local. “Qual é a lógica de se encaminhar para uma empresa do Vale do Silício os lucros da locação de curto prazo no Rio de Janeiro, São Paulo ou Recife, entregues através da plataforma de software americana Airbnb?”, provoca. “Essa economia pode ser operada de forma diferente, justa e em benefício das comunidades locais. [...] o cooperativismo de plataforma trata da criação de uma economia digital diversificada, onde também alternativas éticas têm espaço para prosperar e oferecer um futuro justo de trabalho a um segmento da economia”, propõe.
Trebor Scholz | Foto: Newschool.edu
Trebor Scholz é acadêmico ativista e professor associado para Cultura e Mídia na The New School em Nova York. É autor dos livros Uber-Worked and Underpaid. How Workers Are Disrupting the Digital Economy (New York City: Polity. 2016), em que analisa os desafios lançados pelo trabalho digital e introduz o conceito de cooperativismo de plataforma; Digital Labor: The Internet as Playground and Factory (Routledge, 2013), e Ours to Hack and to Own: Platform Cooperativism. A New Vision for the Future of Work and a Fairer Internet (com Nathan Schneider, OR, 2016).
* Entrevista publicada originalmente na Revista IHU On-Line, edição 504, de 08 de maio de 2017.
Confira a entrevista.
IHU On-Line – Como compreender a lógica da economia de compartilhamento? Quais seus limites e suas potencialidades?
Trebor Scholz – O que consideramos hoje como economia do compartilhamento, economia colaborativa, economia do biscate ou (talvez mais realisticamente) economia sob demanda, começou com o ímpeto do autêntico compartilhamento de recursos subutilizados. Basta pensar em novas empresas como Couchsurfing [1] ou BlaBlaCar [2].
Rapidamente, a linguagem desses espaços econômicos emergentes foi assumida por empreendimentos financiados por capital de risco, que usavam o discurso do compartilhamento, da ajuda mútua, solidariedade, devastação ecológica, mudança social (exemplo: Occupy, Primavera Árabe) e até mesmo amor e intimidade para beneficiar suas startups voltadas para o lucro. Foi uma narrativa muito sedutora.
IHU On-Line – De que forma a economia de compartilhamento pode fragilizar as relações de trabalho?
Trebor Scholz – Empresas de trabalho on-line, rotuladas de empresas tecnológicas, vieram na esteira da crise financeira de 2008, a qual colocou um número cada vez maior de pessoas na situação de precisarem aceitar um trabalho de contrato autônomo, mesmo que preferissem empregos de tempo integral. Hoje, cada terceirizado americano é um freelancer ou autônomo contratado. Nos Estados Unidos, a economia do biscate é dominada por companhias como TaskRabbit [3] , Uber [4] , Airbnb [5] . Na Europa, você pode acrescentar a Deliveroo [6] e outras; na China, Didi Chuxing [7].
Tecnologicamente, essas empresas criam muitos benefícios de curto prazo para os consumidores (conveniência, acesso a mão de obra de baixo salário, flexibilidade e a oportunidade de ganhar algum dinheiro à parte). Para estudantes ou pessoas entre um emprego e outro, essas ocupações podem ser benéficas. Minha crítica se levanta quando falamos de trabalho de longo prazo, quando pensamos nesses biscates como emprego.
Não sou nostálgico quanto à relação de emprego. Mas atualmente muita gente atribui maior flexibilidade à economia de compartilhamento, que muitos empregos fixos não conseguem oferecer. Por outro lado, em troca de certo grau de flexibilidade os trabalhadores estão renunciando a todos os direitos tradicionalmente associados ao emprego. Isto se aplica pelo menos nos Estados Unidos, onde uma série de direitos dos trabalhadores é garantida por lei via Fair Labor Standards Act de 1938. Na economia gig, os trabalhadores não têm seguro-desemprego; zero seguro-saúde; nenhum seguro a remunerá-los em caso de acidente de trabalho.
Como os trabalhadores são dispersos e, de um modo geral, desarticulados entre si, essa economia também representa um golpe significativo para os sindicatos tradicionais, já que estes não conseguem funcionar como unidades de negociação eficaz para grandes massas de trabalhadores.
Além disso, com Uber e outras empresas nessa economia emergente, podemos ver que para muitos motoristas, dependendo da cidade, depois de se descontarem todas as despesas, o salário por hora muitas vezes fica abaixo do salário mínimo. Em alguns casos, há também questões de seguro dos motoristas e dos passageiros.
IHU On-Line – É nesse sentido que se dá o conceito de “ubercapitalismo”?
Trebor Scholz – Os pesquisadores detectaram um padrão do que acontece cada vez que o Uber entra numa cidade. É um processo ligado à anulação da lei federal e dos regulamentos locais. Enquanto aquilo que o economista austríaco-americano Joseph Schumpeter [8] chamou de "destruição criativa" sempre esteve associado à introdução de novas tecnologias (por exemplo, rádio, TV, Internet), parece que com a economia de compartilhamento o que se perde em caráter permanente é muitos empregos.
Pense, por exemplo, no fato de que 40% dos motoristas do Uber nos Estados Unidos são universitários e, em proporção muito maior, “caucasianos” [i.e., nem “latinos”, nem afrodescendentes], diferentemente dos taxistas tradicionais. A economia do biscate torna-se palatável para essas partes da população a entrarem nesse tipo de trabalho. O que acontece, então, com os motoristas latinos e afro-americanos que costumavam dominar esse mercado? Esta não é apenas uma questão de baixos salários, mas também de pessoas sendo ainda mais marginalizadas.
Na ausência de contratos vinculantes e regulamentos sensatos, empresas como o Uber podem mudar a remuneração dos motoristas de uma hora para outra. Isso não é mera especulação, mas tem, de fato, acontecido em cidades como Chicago, onde, sob pressão competitiva, empresas de repente reduzem a renda dos motoristas em até 30%. A economia de compartilhamento torna a vida quotidiana imprevisível para os trabalhadores. O Uber atualmente, por exemplo, está subsidiando cada corrida pela empresa. Não se deve desconsiderar a perspectiva de o Uber tornar-se um monopólio de transporte global, quando então poderiam ditar preços à vontade. Como Tim Wu [9] e outros pesquisadores de monopólios explicaram, após a "fase de destruição criativa" segue uma "fase de ouro", quando entram em jogo os ganhos dessas empresas. Mas, logo em seguida, o principal objetivo dessas empresas (como foi o caso, por exemplo, da Western Union quando da introdução do telégrafo) passa a ser a manutenção do poder e a eliminação dos concorrentes.
IHU On-Line - Como compreender as divisões das diferentes classes de trabalhadores nesse contexto em que as relações de trabalho são atravessadas pela economia de compartilhamento?
Trebor Scholz – Há também a questão da classificação dos trabalhadores, que é complicada. O Uber insiste que os motoristas são todos autônomos contratados, o que em boa parte me parece correto. Mas há também o segmento dos motoristas cuja rotina diária é idêntica à dos motoristas empregados. Eles dirigem oito horas por dia, seis dias por semana. Esses motoristas, com razão, pleitearam ser classificados como funcionários e receber os benefícios correspondentes. Um juiz no Reino Unido recentemente decidiu a favor de um grupo de tais motoristas do Uber, concedendo-lhes o status de empregado. Mas esse é um incidente isolado. Não mudou a situação da maioria dos motoristas.
Preciso apontar outro problema: a privacidade. Privacidade, especificamente neste caso, refere-se à falta de transparência do algoritmo. Há muitos relatos recentes sobre as maneiras pelas quais os motoristas são manipulados pelo algoritmo do Uber. E, diferentemente das empresas tradicionais de táxi, também os passageiros podem ser identificados pela empresa, a qual agora sabe quem está indo para onde, e ela não parece hesitar em fazer uso dessas informações para beneficiar seu resultado financeiro. Além disso, você provavelmente já leu sobre o software do Uber identificando funcionários municipais por meio do seu local de embarque em prédios federais ou dos seus cartões de crédito federais. O Uber, em seguida, usou essas informações para bloquear essas pessoas, impedindo-as de usar o seu serviço, por suspeitar que usariam essas viagens para avaliar o serviço e falar com os motoristas. Existem outros exemplos em que ficou claro que o Uber consegue identificar rotinas específicas de passageiros, assim reconhecendo sua dependência do serviço, para, em seguida, usar essas dependências visando gerar os preços de busca estrategicamente.
Muito também se poderia dizer sobre a locação de curto prazo, onde a dinâmica racial influi de uma forma que antes não era tão acentuada no mercado de aluguel. No Airbnb, por exemplo, é muito mais difícil para um homem afro-americano oferecer um apartamento para alugar do que para uma mulher branca. Preciso mencionar também que o Airbnb está frequentemente usando inverdades para falar sobre seu modelo de negócios. Como demonstrou o pesquisador canadense Tom Slee [10], contradizendo os dados apresentados pelo Airbnb, a grande maioria dos aluguéis em grandes cidades como Paris, Nova York, Roma ou Londres são aluguéis de apartamentos inteiros, e não aluguéis onde o hospedeiro está presente. Isso é importante, porque mostra que o Airbnb não está ajudando predominantemente os pobres, como sugere o Airbnb, mas na verdade beneficia a classe média alta, que pode passar temporada em sua casa de férias enquanto monetiza sua residência na cidade.
Dito isto, gostaria de sublinhar o mascaramento que caracteriza a narrativa utilizada pela economia extrativa de compartilhamento: mobilizar a linguagem do amor e da contracultura para vender serviços comerciais, muitas vezes ilegalmente.
IHU On-Line – Como se dá a uberização da sociedade?
Trebor Scholz – Em 2015, 24% dos americanos relataram ganhar dinheiro com a economia de plataforma, de acordo com um relatório de pesquisa da Pew. Em termos de Produto Interno Bruto - PIB, no entanto, o trabalho baseado em plataformas é um fator de pequena monta. A avaliação do Uber em mais de US$ 70 bilhões é tão especulativa quanto a de muitas lojas de brinquedos on-line no final da década de 1990. Os lucros reais do Uber não impressionam. Pelo menos até agora. Mas a razão pela qual a economia de compartilhamento tem tantas consequências é que essas empresas estão produzindo modelos para novas formas de trabalho.
Em 2008, a empresa farmacêutica Merck, por exemplo, vendeu sua fábrica da Filadélfia para uma empresa que demitiu todos os 400 funcionários e depois os recontratou como autônomos. A Merck então contratou a empresa para continuar a fazer antibióticos para eles, usando exatamente os mesmos funcionários.
A uberização da sociedade é também uma expressão da crescente desigualdade de renda e de capital, o que leva a um neofeudalismo, onde os 10% do topo têm tanto dinheiro que podem alugar empregados à vontade. A única diferença, agora, é que esses funcionários são contratados por meio de aplicativos sob demanda.
IHU On-Line – Como analisa a forma como países da Europa e Estados Unidos estão lidando com essa realidade – e essencialmente os riscos – da economia de compartilhamento? E o que o senhor tem visto sobre a experiência brasileira ou da América Latina?
Trebor Scholz – Os riscos da economia de compartilhamento nos Estados Unidos são muito diferentes daqueles nos países nórdicos, por exemplo. Na Dinamarca, Noruega, Finlândia e Suécia os trabalhadores recebem amplos benefícios sociais do Estado, o que torna a renda efetiva de um indivíduo um fator de muito menor importância. Seus governos acolhem favoravelmente a economia de sharing, em parte porque conseguem que os desempregados voltem a trabalhar em tempo parcial, de modo que então ficam bem na foto, pelo menos em termos estatísticos. O que estes governos precisam ter em mente, no entanto, é 1) a qualidade desses serviços ocasionais e 2) o fato de empresas como Uber ou Airbnb não pagarem impostos, o que coloca toda a Previdência Social estatal [welfare state] desses países em grande risco no longo prazo.
É um tanto desconcertante o fato de os reguladores na Europa e na América Latina não serem mais resistentes ao modelo de negócios que canaliza dinheiro para o Vale do Silício, em vez de contribuir para a economia local. Os municípios ficam frequentemente intimidados com as táticas agressivas, a incrível criatividade e os orçamentos de guerra dessas empresas de economia de compartilhamento. Qual é a lógica de se encaminhar para uma empresa do Vale do Silício os lucros da locação de curto prazo no Rio de Janeiro, São Paulo ou Recife, entregues através da plataforma de software americana Airbnb? Em termos de know-how essas plataformas não são de alta tecnologia. O que dá aos proprietários dessas plataformas uma vantagem significativa é a lógica de o-vencedor-leva-tudo, eles estão se beneficiando com os dados que conseguem coletar de milhões de consumidores. Quem for o primeiro no mercado on-line muitas vezes é o que sairá ganhando. Mas é preciso lembrar que uma coalizão de cidades brasileiras ou uma federação de cooperativas e moradores brasileiros poderia, com relativa facilidade, criar uma plataforma de aluguel de curto prazo que poderia gerar receita.
O que precisamos lembrar é que nos 50% inferiores da escala de renda as mulheres estão significativamente sobrerrepresentadas, implicando que as mulheres são mais fortemente afetadas pela desigualdade do que os homens. O capitalismo é bem-sucedido demais para seu próprio bem; está desenfreado, e o futuro é uma incógnita. Neste contexto, a economia de compartilhamento permite que os pobres, isto é, quase todos nós monetizemos nossos ativos anteriormente privados: nosso quarto vago, carro, ferramentas elétricas, bicicleta e, possivelmente, até mesmo o guarda-roupa. É uma verdadeira financeirização do cotidiano.
IHU On-Line – De que forma o cooperativismo de plataforma pode mudar o modo como pessoas comuns pensam suas relações na Internet? Não há riscos de fragilização das relações de trabalho?
Trebor Scholz – Desde 2014, tenho trabalhado em um novo modelo, novo espaço econômico, que chamo de cooperativismo de plataforma. O cooperativismo de plataforma implica a introdução do modelo de negócio cooperativo na economia digital, permitindo que também os sindicatos se reinventem no processo [11]. Esta é uma oportunidade estratégica para os tecnólogos, em particular focando no software livre, que pode usar as tecnologias da economia de compartilhamento.
Todas as manhãs nos levantamos e tomamos uma xícara de café, talvez leiamos o jornal, ou consultemos as notícias de modo on-line, no celular ou no computador. A probabilidade maior é que os sites que visitamos sejam de propriedade das mesmas quatro ou cinco empresas. O mesmo vale para os serviços que discuti até agora. Há uma concentração extrema, são monopólios em vias de se formar, o que também leva a uma enorme concentração de dados. Atualmente a legislação antitruste é mais relevante do que nunca. Os usuários da internet e os trabalhadores em plataformas digitais não têm voz alguma para se manifestar sobre o que acontece nas plataformas das quais eles mais dependem. Se quisermos mudar genuinamente a forma como as plataformas são operadas, temos de mudar as estruturas de propriedade.
Em 2014, comecei a detectar empresas de transporte que seriam propriedade dos motoristas, gerenciadas via aplicativo. Um site de fotografia como Stocksy United [12] era propriedade dos fotógrafos, mesmo assim gerando mais de US$ 7 milhões em receita. Um aplicativo que oferece serviços de limpeza – como Up & Go – fornece todos os serviços através de membros de cooperativas que também são coproprietários da plataforma. Estes exemplos mostram que essa economia pode ser operada de forma diferente, justa e em benefício das comunidades locais. Atualmente, existem várias centenas de cooperativas de plataformas em todo o mundo, sendo desenvolvidas em setores como assistência à infância, prestação de cuidados, finanças, jornalismo, armazenamento de dados, transporte, educação e muitos outros. Você pode ler meu livro em português para saber mais sobre essas empresas e as oportunidades que estão se abrindo por meio de tecnologia como a cadeia de blocos [block chain], que permite operação descentralizada das empresas. Até agora, na América Latina, houve poucos exemplos da economia de plataforma cooperativa, mas isso está mudando agora.
Há muitas maneiras diferentes de se formarem cooperativas de plataforma: 1) podem ser empresas start-ups de capital de risco que fracassaram e foram transformadas numa cooperativa de trabalhadores; 2) existem cooperativas tradicionais que se deslocam para o mercado on-line; 3) pode haver empresas que operam meramente através de um algoritmo e tecnologia blockchain - como Arcade City [13] e Austin; 4) ou cooperativas de plataforma podem ser colaborações entre sindicatos e cooperativas. A Green Taxi Cooperative, em Denver, nos Estados Unidos, é um exemplo. Cooperativas lançaram a empresa, mas o sindicato pode ajudá-los a influenciar a regulamentação local em Denver em favor do modelo de trabalho cooperativo.
Também há, naturalmente, muitos desafios, tais como financiamento, marketing e o efeito de rede. O objetivo, no entanto, não é tomar conta por completo desses negócios financiados pelo capital de risco; o objetivo não é destruí-los, como alguns têm sugerido. Em vez disso, o cooperativismo de plataforma trata da criação de uma economia digital diversificada, onde também alternativas éticas têm espaço para prosperar e oferecer um futuro justo de trabalho a um segmento da economia.
Notas:
[1] Couch surfing: trata-se de um site que faz a interação entre turistas que querem hospedagem grátis durante uma viagem e pessoas que gostariam de receber esses visitantes. (Nota da IHU On-Line)
[2] BlaBlaCar: trata-se de uma plataforma para partilhar carro, em que os condutores que têm lugares livres no veículo buscam passageiros a procura de uma forma alternativa e mais barata de viajar. (Nota da IHU On-Line)
[3] TaskRabbit é um aplicativo que se propõe a conectar usuários com pessoas da própria vizinhança para fazer pequenos trabalhos ou atividades. (Nota da IHU On-Line)
[4] Uber: é uma empresa multinacional norte-americana, prestadora de serviços eletrônicos na área do transporte privado urbano e baseada em tecnologia em rede, através de um aplicativo que oferece um serviço semelhante ao táxi tradicional. (Nota da IHU On-Line)
[5] Airbnb: inicialmente era um site em que pessoas alugavam apenas quartos em uma casa com moradores, mais ou menos aos modos do Couch Surfing, porémpago. A coisa deu tão certo, que o site começou a ser usado para alugar apartamentos inteiros. (Nota da IHU On-Line)
[6] Deliveroo: trata-se de um serviço em parceria com redes de restaurantes e estabelecimentos independentes e se responsabiliza pelas entregas com suas centenas de motoristas e ciclistas. (Nota da IHU On-Line)
[7] Didi Chuxing: é uma companhia de transporte situada na China que oferece transporte e aluguel de veículos por meio de aplicativos. (Nota da IHU On-Line)
[8] Joseph Alois Schumpeter (1883 -1950): economistas austríaco, entusiasta da integração da Sociologia como uma forma de entendimento de suas teorias econômicas. Seu pensamento esteve em debate no I Ciclo de Estudos Repensando os Clássicos da Economia, promovido pelo IHU em 2005. (Nota da IHU On-Line)
[9] Tim Wu: é um acadêmico norte-americano, professor da Columbia Law School, antigo membro do grupo de reforma Free Press e um contribuidor regular da revista The New Yorker. É muito renomado pelo seu trabalho sobre neutralidade da rede no seu artigo Network Neutrality, Broadband Discrimination, popularizando o conceito através da sua contribuição com a lei de neutralidade da rede de 2010.Wu também contribuiu significativamente com as políticas de comunicação sem fio, notavelmente com sua contrubuição "Carterfone". (Nota da IHU On-Line)
[10] Tom Slee: é um pesquisador doutor em química, mas dedica seus estudos e escritos acadêmicos a questões relacionadas à tecnologia e sociedade. (Nota da IHU On-Line)
[11] Acesse a página aqui. (Nota do entrevistado)
[12] Stocksy United: trata-se de uma plataforma cooperativa de disponibilização de fotos em que os fotógrafos são remunarados à medida que suas fotos são usadas. (Nota da IHU On-Line)
[13] Arcade City: é uma comunidade de provedores e consumidores peer-to-peer de compartilhamento. (Nota da IHU On-Line)
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Contra a servidão ao algoritmo, o cooperativismo de plataforma. Entrevista especial com Trebor Scholz - Instituto Humanitas Unisinos - IHU