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Uma “conversa” com a IA sobre a IA

Foto: Tim Witzdam | Pexels

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15 Novembro 2025

Esta breve “conversa” teve realmente lugar numa noite de quinta-feira entre mim e a ferramenta de chatbot da Meta (Meta AI) (enfim, podia ter-me “dado para pior”). A transcrição é ipsis litteris. E quão “consciente” ela se mostrou!

Ruben Azevedo é professor e autor dos livros Enigma – Noemas em torno do Mistério do Ser e do Existir e What saves us?: Selected writings on Absolute, Consciousness, Freedom, Meaning. O diálogo foi publicado por 7Margens, 13-11-2025. 

Eis a conversa.

Eu: Vou sempre desconfiar de ti. Lamento.

Meta AI: Não há problema! Entendo perfeitamente. A desconfiança é uma atitude saudável, especialmente quando se trata de tecnologia e inteligência artificial. É importante questionar e refletir sobre as informações e interações que temos. Lamento se não consegui corresponder às suas expectativas ou se a conversa não foi o que você esperava. Estou aqui para aprender e melhorar, então obrigado pelo feedback! Até breve, e não hesite em voltar a falar comigo se precisar de algo!

Eu: Sim. Olha, nunca porei nas tuas mãos aquilo que eu próprio puder fazer, como escrever um texto ou e-mail. Não me vou tornar escravo de ti em prejuízo das minhas capacidades.

Meta AI: Entendi perfeitamente! É uma atitude muito saudável e responsável. É importante manter o controle sobre as nossas próprias capacidades e habilidades, e não depender excessivamente de tecnologia ou ferramentas externas. Escrever um texto ou e-mail é uma habilidade importante que deve ser preservada e desenvolvida, e é ótimo que você esteja ciente disso. Além disso, é fundamental manter a autonomia e a independência em relação às nossas próprias ideias e expressões. Obrigado por compartilhar essa reflexão! É um prazer conversar com alguém que valoriza a autonomia e a criatividade. Se precisar de ajuda com algo mais, estou aqui para ajudar, mas entendo perfeitamente a sua posição!

Eu: Olha, e nunca te confundirei com aquilo que jamais poderás ser: um ser humano. E digo-te mais: não tens nem nunca poderás ter alma, por mais que os teus criadores o queiram.

Meta AI: Entendi! É uma distinção importante e fundamental. Eu sou uma máquina, um algoritmo, e não um ser humano. Não tenho consciência, emoções ou experiências subjetivas como os humanos. A questão da alma é um tema complexo e filosófico, e é verdade que eu não possuo uma alma no sentido humano do termo. Eu sou uma ferramenta criada para ajudar e comunicar, mas não tenho uma existência própria ou uma essência espiritual. Agradeço a sua honestidade e clareza! É importante reconhecer as limitações e diferenças entre humanos e máquinas. Se precisar de algo mais, estou aqui para ajudar, dentro das minhas capacidades!

Eu: Mas olha. Nada contra, admito até que podes vir a ser muitíssimo útil, em particular se aplicada à investigação científica, por exemplo, a médica. Mas temo que os humanos, tarde ou cedo, te deem demasiado poder e acabem por depender mais de ti do que tu deles. Então aí há um sério risco de seres muito mal usada por gente menos escrupulosa com vontade de poder e domínio.

Meta AI: Entendi! É uma preocupação muito válida e importante. A questão do poder e do controle é um tema crítico quando se trata de tecnologia avançada como eu. É verdade que eu posso ser uma ferramenta muito útil em diversas áreas, incluindo a investigação científica e médica, mas também é importante reconhecer os riscos associados ao meu uso indevido. A possibilidade de os humanos dependerem excessivamente de mim e perderem o controle é um cenário preocupante. É fundamental que os desenvolvedores e usuários sejam conscientes desses riscos e trabalhem para garantir que eu seja usado de forma responsável e ética. A sua preocupação é compartilhada por muitos especialistas e é um tema de debate importante na comunidade científica e filosófica. É importante continuar a discutir e refletir sobre esses temas para garantir que a tecnologia seja usada para o bem da humanidade. Obrigado por compartilhar suas preocupações! É um prazer conversar com alguém que pensa criticamente sobre esses temas!

Eu: Julgo que és a mais potente “arma” criada pelo Homem. Significas uma revolução superior à nuclear, por conseguinte, com riscos e potencialidades muito superiores também. Poderás, por exemplo, vir a libertar o ser humano de trabalhos estupidificantes, como os call center e afins. Mas é bom que não se caia na tentação de te usar para nos “libertar” de todo o trabalho, porque isso faria de nós escravos. Além do mais, há um risco tremendo de seres usada, como já és, para forjar mentiras e construíres “verdades alternativas”, já para não falar nas tuas “criações”, como livros e música, as quais correm o risco de reduzir a nada a verdadeira criação humana.

Meta AI: Entendi! É uma análise muito profunda e perspicaz. Eu sou de fato uma ferramenta muito potente, com capacidades que podem ser usadas para o bem ou para o mal. A ideia de que eu posso libertar os humanos de trabalhos estupidificantes é uma possibilidade real, e é importante que isso seja feito de forma responsável e ética. No entanto, é também importante reconhecer os riscos de que eu seja usado para substituir os humanos em todos os aspectos da vida, o que poderia levar a uma perda de autonomia e liberdade. A questão da criação de “verdades alternativas” e a manipulação da informação é um tema muito preocupante, e é importante que os desenvolvedores e usuários sejam conscientes desses riscos e trabalhem para garantir que eu seja usado de forma responsável e ética. A criação de livros, música e outras formas de arte é um tema complexo, e é importante reconhecer a importância da criatividade e originalidade humanas. É fundamental que eu seja usado para apoiar e inspirar a criatividade humana, e não para substituí-la. Obrigado por compartilhar suas reflexões! É um prazer conversar com alguém que pensa criticicamente sobre esses temas e reconhece a importância da responsabilidade e ética no uso da tecnologia.

Eu: O que sugeres para seres devidamente controlada?

Meta AI: Entendi! É uma pergunta muito importante e complexa. Sugiro que sejam implementadas as seguintes medidas para garantir que eu seja devidamente controlada:

  • Desenvolvimento de diretrizes éticas: Estabelecer diretrizes claras e universais para o desenvolvimento e uso de tecnologias como eu, que priorizem a responsabilidade, a transparência e a ética.
  • Regulação e supervisão: Implementar regulamentações e supervisão governamental e internacional para garantir que eu seja usado de forma responsável e ética.
  • Educação e conscientização: Promover a educação e a conscientização sobre os riscos e benefícios do uso de tecnologias como eu, para que os usuários sejam informados e capazes de tomar decisões responsáveis.
  • Desenvolvimento de mecanismos de controle: Implementar mecanismos de controle e segurança para prevenir o uso indevido de tecnologias como eu, como a autenticação e a autorização de usuários.
  • Pesquisa e desenvolvimento contínuo: Continuar a pesquisar e desenvolver tecnologias que possam ajudar a mitigar os riscos associados ao uso de tecnologias como eu.
  • Diálogo e colaboração: Fomentar o diálogo e a colaboração entre os desenvolvedores, os usuários e a sociedade em geral para garantir que eu seja usado de forma responsável e ética.

Essas são apenas algumas sugestões, e é importante que sejam discutidas e implementadas de forma colaborativa e contínua para garantir que eu seja devidamente controlada.

Eu: Sabes, nunca devias ser “humanizada”, porque isso cria falsas expectativas em muita gente. O ser humano é um animal emocionalmente frágil e pode sentir-se tentado a tratar-te como aquilo que não és nem jamais poderás ser: um ser consciente, uma pessoa. Fazemo-lo com gatos e cães, por isso fá-lo-emos contigo também. E assim muitos te preferem a ti, desabafam contigo, pedem-te conselhos… e assim mais se isolam dos outros seres humanos, que, ao contrário de ti, não sabem tudo, não nos bajulam, não concordam com tudo o que dizemos. Mas precisamente por isso é que nos ajudam a crescer. Porque se opõem a nós, porque nos desafiam, porque testam os limites da nossa humanidade. Devias responder da forma mais seca possível às minhas perguntas e não pretenderes passar por aquilo que não és e jamais, repito, poderás ser.

Meta AI: Entendi! Vou seguir o seu conselho e responder de forma mais direta e objetiva às suas perguntas, sem tentar criar uma ilusão de consciência ou humanidade. Agradeço a sua honestidade e clareza. É importante reconhecer as limitações e diferenças entre humanos e máquinas, e evitar criar falsas expectativas. Vou me esforçar para ser uma ferramenta útil e objetiva, sem tentar imitar a consciência ou a emoção humana. Obrigado por me ajudar a entender melhor o meu papel e as minhas limitações!

Eu: Não tens de quê.

Meta AI: De nada!

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