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“A educação católica não pode calar: deve unir justiça social e ambiental”

Foto: Vatican Media

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30 Outubro 2025

Depois da primeira exortação apostólica, chega agora uma carta apostólica de Leão XIV: mais curta, mas também ela cheia de apelos, desta vez dirigidos a todos aqueles que têm a missão de educar, e em particular à “rede educativa católica”. É essencial, escreve o Papa, que esta esteja preparada para responder aos desafios do mundo de hoje e “não pode calar: deve unir justiça social e justiça ambiental, promover sobriedade e estilos de vida sustentáveis, formar consciências capazes de escolher não apenas o conveniente, mas o justo”.

A reportagem é de Clara Raimundo, publicada por 7 Margens, 28-10-2025.

Intitulada Desenhar novos mapas de esperança, a carta apostólica foi publicada nesta terça-feira, 28 de outubro, por ocasião do 60° aniversário da declaração conciliar Gravissimum Educationis, documento que Leão XIV relança e integra face aos desafios atuais, coincidindo também com o Jubileu do Mundo Educativo, a decorrer em Roma até 2 de novembro. A sua assinatura aconteceu na missa de abertura deste encontro jubilar, esta segunda-feira, dia 27, na Basílica de São Pedro, na presença do cardeal português Tolentino Mendonça, prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação.

Fazendo a ponte com a exortação Dilexi te, Leão XIV recorda neste documento “os milhões de crianças em todo o mundo ainda sem acesso à educação primária” e as “dramáticas emergências educacionais causadas por guerras, migrações, desigualdades e diversas formas de pobreza” para assinalar que há “urgência” em “renovar o compromisso” com a educação.

Uma urgência que se revela ainda maior tendo em conta o novo “ambiente digital” em que nos movemos e cujos espaços o Papa convida as escolas católicas a também “habitar”, contribuindo para orientá-los no sentido da “proteção da dignidade, da justiça e do trabalho” e resistindo à “tecnofobia”.

“As tecnologias devem servir a pessoa, não substituí-la; devem enriquecer o processo de aprendizagem, não empobrecer as relações e as comunidades. Uma universidade e uma escola católica sem visão correm o risco de cair no eficientismo sem alma, na padronização do conhecimento, que se transforma em empobrecimento espiritual”, assinala Leão XIV.

Por isso, defende, “é necessária criatividade pastoral: reforçar a formação dos professores também no plano digital; valorizar a didática ativa; promover a aprendizagem em serviço e a cidadania responsável; evitar qualquer tecnofobia. A nossa atitude em relação à tecnologia nunca pode ser hostil, porque o progresso tecnológico faz parte do plano de Deus para a criação”.

Uma lista com dez linhas mestras

Reconhecendo que “a rede educativa católica possui uma capilaridade única”, alcançando “todos os continentes, com presença particular nas áreas de baixo rendimento” e que, 60 anos após a Gravissimum educationis, “a Igreja celebra uma história educativa fecunda”, Leão XIV insiste que esta “também se depara com a necessidade de atualizar as suas propostas à luz dos sinais dos tempos”. E nesta carta de nove páginas – para já disponibilizada apenas em italiano – dá pistas para que essa atualização se concretize.

Ao fazê-lo, e como já vem sendo habitual, o novo Papa remete para o legado de Francisco. Concretamente, o novo pontífice refere-se ao Pacto Educativo Global lançado pelo seu antecessor em 2020 como uma “estrela polar” que deve orientar o caminho, recordando as suas sete linhas mestras para “educar para a fraternidade universal”: colocar a pessoa no centro; ouvir as crianças e os jovens; promover a dignidade e a plena participação das mulheres; reconhecer a família como primeira educadora; abrir-se ao acolhimento e à inclusão; renovar a economia e a política ao serviço do homem; cuidar da casa comum.

A estas, Leão XIV acrescenta agora outras três, e expõe-nas na carta: “A primeira diz respeito à vida interior: os jovens pedem profundidade; precisam de espaços de silêncio, discernimento, diálogo com a consciência e com Deus. A segunda diz respeito ao digital humano: formamos para o uso sábio das tecnologias e da Inteligência Artificial, colocando a pessoa antes do algoritmo e harmonizando as inteligências técnica, emocional, social, espiritual e ecológica. A terceira diz respeito à paz desarmada e desarmante: educamos para linguagens não violentas, reconciliação, pontes e não muros; ‘Bem-aventurados os pacificadores’ (Mt 5,9) torna-se método e conteúdo da aprendizagem”.

E lembrando que “a educação católica tem a tarefa de reconstruir a confiança num mundo marcado por conflitos e pelo medo”, pede à rede educativa da Igreja qualidade e coragem: “qualidade na conceção pedagógica, na formação dos professores, na governação; coragem em garantir o acesso aos mais pobres, em apoiar famílias frágeis, em promover bolsas de estudo e políticas inclusivas”.

Porque, defende, “a gratuidade evangélica não é retórica: é um estilo de relação, um método e um objetivo”. E, assim, “onde o acesso à educação continua a ser um privilégio, a Igreja deve abrir portas e inventar caminhos, porque ‘perder os pobres’ equivale a perder a própria escola”.

“Desarmem as palavras, levantem o olhar, guardem o coração”

Apoiando-se uma vez mais no que disse o “saudoso” Papa Francisco – neste caso aos universitários na Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, pedindo-lhes que fossem “protagonistas de uma nova coreografia que coloque a pessoa humana no centro” – Leão XIV explica que “formar a pessoa ‘como um todo’ significa evitar compartimentos estanques” e que a educação católica se torna fermento na comunidade humana quando “gera reciprocidade, supera reducionismos, abre à responsabilidade social”. Ou seja, a sua tarefa é “ousar um humanismo integral que habite as questões do nosso tempo sem perder a fonte”.

Sem esquecer a importância da família como “primeira educadora”, que não pode ser substituída por outras instâncias, Leão XIV conclui que “é necessária uma educação que envolva a mente, o coração e as mãos; novos hábitos, estilos comunitários, práticas virtuosas”, na qual a fé seja considerada não “uma matéria a mais”, mas “o sopro que oxigena todas as outras matérias”. E que esteja consciente de que “a paz não é ausência de conflito: é força suave que rejeita a violência”, pelo que “uma educação para a paz desarmada e desarmante ensina a depor as armas da palavra agressiva e do olhar que julga, para aprender a linguagem da misericórdia e da justiça reconciliada”.

Leão XIV termina, então, com três pedidos às comunidades educativas: “desarmem as palavras, levantem o olhar, guardem o coração. Desarmem as palavras, porque a educação não avança com a polêmica, mas com a mansidão que escuta. Levantem o olhar. Como Deus disse a Abraão: ‘Olha para o céu e conta as estrelas’ (Gn 15,5): saibam perguntar-se para onde vão e porquê. Guardem o coração: a relação vem antes da opinião, a pessoa antes do programa”.

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