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MST celebra os 40 anos da ocupação da Fazenda Annoni, marco da luta pela terra no Brasil

Foto: Eduardo Vieira da Cunha/Brasil de Fato

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23 Outubro 2025

Assentamento 16 de Março, em Pontão, norte do Rio Grande do Sul, será palco das comemorações nos dias 24 e 25 de outubro.

A reportagem é de Katia Marko, publicada por Brasil de Fato, 22-10-2025.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) irá celebrar os 40 anos da histórica ocupação da Fazenda Annoni, nos dias 24 e 25 de outubro, no Assentamento 16 de Março, em Pontão, norte do Rio Grande do Sul. O evento contará com a Feira Estadual da Reforma Agrária Popular – MST 40 anos e a Conferência Estadual da Reforma Agrária Popular: Memória, Luta e Desafios Atuais.

A organização é uma parceria do MST com o Instituto Preservar, contando com o apoio de diversas entidades e órgãos governamentais, incluindo a Fundação Banco do Brasil, o Governo do Brasil, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Instituto Nacional da Reforma Agrária (Incra), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a Crehnor.

Fonte: Gov.

A celebração contará com intensa programação. Na manhã de sexta-feira (24) haverá a recepção no Instituto Educar e o início do roteiro nos Caminhos da Reforma Agrária. O roteiro inclui sete pontos de visitação, destacando o Educar, a Cooperlat, a Encruzilhada Natalino (o embrião do MST), a Área 10 (local do acampamento original) e a Cooptar (organização coletiva).

Ao meio-dia, está prevista a Cerimônia de Nomeação da Rodovia Caminhos da Reforma Agrária. À tarde, após a Mística e a Abertura Oficial da Feira, serão realizados Espaços de Convergência, que incluem seminários sobre saúde, direitos humanos, cooperação e agroecologia, além de um encontro de escritores e pesquisadores da luta pela terra.

A noite será dedicada à Jornada Socialista – Roseli Nunes e uma Noite Cultural com apresentações artísticas.

No sábado (25), a programação inicia com a Conferência Estadual da Reforma Agrária Popular, que contará com a presença de lideranças como João Pedro Stédile, José Geraldo Souza e Alessandra Gasparotto.

À tarde, haverá Apresentações Artístico-Culturais e o Ato Político em Defesa da Reforma Agrária, com falas de representações do governo, apoiadores institucionais, parceiros, políticos e convidados. O evento será encerrado com uma confraternização, às 20h.

A noite da maior ocupação da História

Rio Grande do Sul foi o início da criação do MST, com o acampamento de Encruzilhada Natalino, da Macali e Brilhante (Foto: Eduardo Vieira da Cunha).

A ocupação da Fazenda Annoni, ocorrida na noite de 29 de outubro de 1985, é amplamente reconhecida como um marco histórico na luta pela terra no RS e na fundação do MST. A ação foi precedida por um longo preparo de dois anos, com logística meticulosamente organizada.

Naquela noite de lua cheia, mais de 200 caminhões, ônibus e carros partiram de 32 municípios do estado para ocupar o grande latifúndio, que era majoritariamente improdutivo. Cerca de 7.500 pessoas participaram do que foi, até então, a maior e mais bem planejada ocupação de terras na história do Brasil.

O local, que estava em litígio judicial desde 1972, estava coberto principalmente por capim-annoni, uma praga que hoje infesta os campos gaúchos. A mobilização popular foi tão massiva que a Brigada Militar, ao chegar, acabou tendo que organizar o trânsito dos veículos que se dirigiam ao local do acampamento. O acampamento da Annoni foi reconhecido pelo jornal Zero Hora em 1999 como um dos “100 fatos que marcaram o Rio Grande” no século 20.

A luta organizada resultou no assentamento de 1.250 famílias. O período de resistência se estendeu por oito anos, durante os quais os acampados realizaram 36 ocupações de terra, nove greves de fome e marcharam por 27 dias (450 km) até Porto Alegre para visibilizar a luta. As primeiras famílias foram oficialmente assentadas em 1992, com o assentamento definitivo consolidado em 1993.

O assentado Isaías Vedovatto, responsável por cortar os arames para entrar na fazenda em 1985, afirma que a Annoni foi a primeira ocupação após a criação do MST de impacto nacional. “Teve outras, como a Abelardo Luz em Santa Catarina, que foi grande também, mas de impacto, de repercussão nacional e inclusive internacional, foi a Fazenda Annoni.”

Ele lembra que aqui no Rio Grande do Sul foi o início da criação do MST, com o acampamento de Encruzilhada Natalino, da Macali e Brilhante, que foram processos anteriores ou de pré-criação do MST. “Mas a ação que marcou, de fato, e é considerada como a primeira ocupação massiva após a criação do MST no estado foi a Annoni. Então, esse é um marco muito importante. Quando a gente estava organizando para ocupar a fazenda Annoni, a gente estava se organizando para criar o MST.”

Avanços nestes 40 anos

O assentado Isaías Vedovatto foi o responsável por cortar os arames para entrar na fazenda em 1985 (Foto: Pedro Stropasolas).

Questionado sobre os avanços nestas quatro décadas, Vedovatto avalia que a Annoni e outros assentamentos desse período foram um celeiro. “Foram 40 anos de aprendizado, para se chegar ao que o movimento defende hoje, a Reforma Agrária Popular.” Para ele, não foi uma elaboração apenas de papel, foi um aprendizado histórico de 40 anos. “É fruto da forma que os assentados produziam, fruto de uma relação da correlação de força, fruto de um debate de como é que o governo encarava a reforma agrária, de um debate com a sociedade.”

Liderança histórica do movimento, Vedovatto reforça que foram muitas experiências que deram erradas, mas também foram aprendizados e foram experiências que deram certo. “Essa é a importância que teve e que a gente tem que ter essa compreensão de um processo histórico. Tudo o que o movimento defende hoje foi um aprendizado de 40 anos.”

O que mais marcou

A lavração da Fazenda Annoni foi um ato político muito importante que contou com a ajuda de muitos agricultores da região (Foto: Eduardo Vieira da Cunha).

Vedovatto recorda vários momentos marcantes. “Desde quando se organizava lá na base, a forma que organizava, aquelas reuniões que a gente fazia, que às vezes não ia nem comer na casa no almoço, porque tinha vergonha de chegar nas casas, mas ia convidar as pessoas para ir fazer reunião.”

Também destacou a noite da ocupação: “Quando entramos com aquela multidão, quando combinamos de nos encontrar na Encruzilhada da Barca na noite da ocupação, aonde chegaram os caminhões. Foi muito tenso, porque ali passou a polícia, desde quando chegamos. Quando eu cortei os cinco fios de arame, e o (Egídio) Brunetto que era lá de Santa Catarina começou a entrar com os caminhões. Isso ficou marcado, mas depois no processo de assentamento, de acampamento, teve muitos momentos marcantes…”

Outro fato marcante, na sua opinião, foi a lavração da Fazenda Annoni. “Foi um ato político muito importante que contou com a ajuda de muitos agricultores da região, com mais de 50 tratores ajudando a lavrar a terra.”

Vedovatto se emociona ao destacar que é fruto da Fazenda Annoni. “A minha formação como pessoa foi o acampamento e foi o assentamento da Annoni. Esse foi o coletivo onde eu me moldei do jeito que eu sou hoje, com meus defeitos e minhas qualidades.”

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