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Os ex-prisioneiros: "Nas celas israelenses, tratados como insetos, torturados com gás lacrimogêneo"

Foto: Anadolu Agency

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16 Outubro 2025

"Nas prisões israelenses, você não é mais um ser humano; querem te transformar num inseto." Essas são as palavras de Mohammad Khatib, 53, de Belém, que cumpriu várias penas de prisão perpétua decretadas pelos tribunais israelenses e está preso há mais de 20 anos. Ele as proferiu logo após sua libertação da prisão de Ofer, após abraçar seus familiares que o aguardava no Centro Cultural de Ramallah. A mesma imagem, evocando degradação física e psicológica, abusos constantes e perda de dignidade, materializa-se em muitos dos relatos dos 1.968 prisioneiros palestinos (250 cumprindo penas perpétuas) que reencontraram a liberdade graças à troca com os 20 reféns vivos que, até a manhã de segunda-feira, ainda estavam presos em Gaza pelo Hamas.

A reportagem é de Fabio Tonacci, publicada por La Repubblica, 15-10-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Ayman Sharabati, nascido há 58 anos em Jerusalém, já está no Egito. Ele está entre os 157 prisioneiros condenados à prisão perpétua que não podem mais viver na Cisjordânia; foram transferidos para a Faixa de Gaza e expulsos de lá. Saiu da prisão de Megido, onde ficou detido por 27 anos. "Todos os dias, os guardas nos contavam três vezes. Eles entravam nos quartos e, em um segundo, você tinha que sair, com as mãos na cabeça e o olhar no chão; não era permitido olhar eles nos olhos", conta Sharabati ao Repubblica, contatado por telefone. "De vez em quando, jogavam gás lacrimogêneo nas celas, sem motivo, ou nos batiam na cabeça com as botas, só para nos fazer entender que eram eles que mandavam. Formavam um grupo e um deles pulava em cima de nós, quebrando nossas costelas. Não há uma enfermaria de verdade lá dentro, então, quando ficávamos doentes, no máximo nos davam uma aspirina." Há uma epidemia de sarna entre os prisioneiros, e a direção não faz nada. Megido é imunda, corre-se o risco de doenças e infecções. Mal há comida suficiente para não morrer de fome."

A decisão do tribunal israelense que condenou Ayman Sharabati à prisão perpétua estabelece que ele é responsável por vários crimes, incluindo o assassinato de um colono em meados da década de 1990. Todos os 250 prisioneiros perpétuos libertados são acusados de terrorismo, ataques a israelenses e homicídios. Os 1.718 moradores de Gaza que retornaram à Faixa, no entanto, foram presos durante a guerra, apesar de não terem nenhuma ligação com o pogrom do Hamas de 7 de outubro.

"Na prisão de Megido, eles tratam você como um animal e querem que você se sinta assim", diz Sharabati, que ao telefone, agora longe e com a perspectiva de nunca mais poder retornar a Jerusalém, preocupado e agitado. “Com o início da guerra em Gaza, tudo piorou. Não tínhamos mais televisão, rádio ou qualquer coisa que pudesse nos dizer o que estava acontecendo lá fora. O pouco que sabíamos era graças aos relatos dos recém-chegados. A comida tornou-se ainda mais limitada; tínhamos direito a meia xícara de chá uma vez por semana, um minuto para tomar banho uma vez por semana, e uma minúscula quantidade de sabão para cada um. Açulavam os cães contra nós, que eu acho que estavam com raiva, porque alguns que entraram em contato com sua baba ficaram doentes. Lembro-me de quando Marwan Barghouti (o líder mais popular do Fatah; o Hamas tentou em vão incluí-lo na troca, ndr) chegou a Megido, transferido da prisão de Ramon. Ele foi espancado pela unidade Nahshon, a mais violenta das que operam nas prisões israelenses. Eles o chutaram, quebrando quatro costelas”.

Faisal Khalifi, de Tulkarem, múltiplas condenações, 20 anos em várias prisões israelenses, relata abusos diários e espancamentos com um porrete com pontas. "Os últimos três dias antes da nossa libertação foram um inferno; fizeram de tudo conosco. Ainda tenho as marcas das cordas nos pulsos; eles amarraram nossas mãos; nos mantiveram sentados no chão ao sol por doze horas; não podíamos ir ao banheiro, não podíamos beber. As unidades policiais internas se revezavam para nos espancar e arrastar; quando uma terminava, a outra começava. Eles não se importam se você é jovem ou idoso; a única coisa que querem é te destruir."

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