09 Outubro 2025
Vítimas de abusos da Arquidiocese de Munique e Freising se encontraram com o Papa Leão XIV. Na audiência geral no Vaticano, na quarta-feira, eles entregaram-lhe uma carta com exigências. Exortaram o pontífice a dar sinais decisivos e deixar claro "que a Igreja reconhece sua culpa e segue seriamente o caminho da conversão". Toda decisão deve ter como foco o bem-estar e a dignidade das vítimas. A carta traz as assinaturas de todos os membros do Conselho Consultivo Independente para as Vítimas da arquidiocese.
A informação é publicada por Katholisch, 08-10-2025.
"Acobertamentos nunca devem passar sem contestação", afirma a carta. Aqueles que cometeram crimes ou protegeram os perpetradores devem ser responsabilizados. Os líderes eclesiásticos não devem atuar simultaneamente como juízes de suas próprias estruturas. Todos os arquivos e processos sobre casos de abuso devem ser abertos sem restrições. "Somente a transparência radical pode restaurar a confiança."
"Aqui estamos"
O Conselho Consultivo para Vítimas também defende reformas: "O abuso prospera onde o poder permanece irrestrito. Empoderar leigos, mais mulheres em cargos de liderança e novas formas de orientação espiritual podem criar espaços seguros para crianças e jovens."
Sob o lema "Aqui estamos – Peregrinos da Esperança – Turnê 2025", membros do Conselho Consultivo de Munique para as Vítimas dos Desastres embarcaram em uma viagem especial a Roma após dois anos. Eles fizeram paradas em Assis e Bolzano, entre outros lugares, onde trocaram ideias com outras vítimas.
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