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A direita em desarranjo e as agruras de Tarcísio. Artigo de Rômulo Paes de Sousa

Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro | Foto: Alan Santos/PR / Brasil de Fato

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11 Setembro 2025

Ansioso por tomar o bastão de Bolsonaro, e assumir a liderança dos ressentidos, governador paulista parece disposto a qualquer gesto que agrade o antigo chefe. Mas precisará passar quatro longos meses ao relento, sem a mínima garantia de que sua submissão será recompensada.

O artigo é de Rômulo Paes de Sousa, publicado por Outras Palavras, 09-09-2025.

Rômulo Paes de Sousa é pesquisador da Fiocruz Minas e presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva. É pesquisador associado da Universidade Nova de Lisboa e pesquisador honorário da University of Sussex.

Eis o artigo.

A semana que passou mostrou um roteiro organizado para a vida da banda direitista do Brasil, no período pós-Bolsonaro. O Governador Tarcísio de Freitas seria de imediato ungido à condição de herdeiro do capitão reformado e condenado, mudaria de armas e bagagens para o PL, teria como vice um representante do novíssimo União Progressista, que é resultante da fusão do PP com União Brasil e que não será nem muito unido e muito menos progressista. Ao se desincompatibilizar do governo de São Paulo, em março de 2026, Tarcísio de Freitas permitira que o seu vice atual, Felício Ramuth (PSD), disputasse no cargo trazendo o MDB para chapa. Dessa forma, o direitismo brasileiro trocaria de guarda, saindo os maus modos do bolsonarismo e entrando o mercantilismo do centrão. Tudo celebrado e combinado com os representantes do capital financeiro e com os donos dos grandes jornais. Faltava combinar com Bolsonaro, com a sua família e aliados mais próximos, e com seus eleitores.

Quem conhece as regras narrativas do teatro contemporâneo sabe que se um enredo apresenta no primeiro ato um contexto muito organizado, este logo será seguido pelo desarranjo do correr da vida ou pela observação mais atenta de seus personagens. O desfecho, no teatro e na política, não dá como garantia a ordem ensejada na primeira cena.

O bolsonarismo foi às ruas no dia 7 de setembro de 2025. Mais de oitenta mil patriotas de tríplice bandeira (Brasil-EUA-Israel) clamavam perdão para aqueles que não reconhecem seus erros. Saudosos da ditadura militar e de sua brutalidade contra os “comunas”, choraram pela prisão domiciliar de seu herói. Censuradores de várias formas de expressão artística clamaram pela liberdade de expressão. Cultuadores de armas e das forças armadas não mais rogam por um golpe. Depositam na força dos EUA a possibilidade de dobrar os poderes do Brasil pela via econômica. O marketeiro James Carville ficaria desapontado ao saber que ao inverso da frase que lhe fez famoso, nem sempre é a economia, estúpido! A mensagem das ruas foi clara: a grande liderança da direita brasileira é Jair Bolsonaro.

Bolsonaro por sua vez é um herói sem nenhum caráter. Uma espécie de Macunaíma mal-humorado (mil perdões, Mário de Andrade!). Ele carece da galhardia, da inteligência e da compaixão dos heróis míticos. Não se eleva sobre os demais por suas virtudes, mas por seus defeitos. Caso perguntássemos ao eleitor e militante bolsonarista qual a maior qualidade de seu herói? A resposta seria: é um político sincero, que cuida das coisas que eu me importo. Não se trata de uma sinceridade no plano individual. Trata-se da vocalização daquilo que interessa aos seus eleitores. Um conservadorismo bruto, opressivo, preconceituoso e supressor da alteridade que não lhe agrada. Bolsonaro fala pelos recalcados, pelos que não sabem conviver com a felicidade dos que lhes são diversos. O bolsonarismo permanecerá quando Bolsonaro se for.

É na mão desse elusivo herói que Tarcísio de Freitas pretende depositar seu destino?

Na manifestação da Avenida Paulista, o governador Tarcísio não injetou alguma racionalidade à política. Deixou-se arrastar pela retórica agressiva dos porta-vozes do bolsonarismo laico e religioso. Essas oferendas ao altar do extremismo não serão suficientes para conquistar um compromisso antecipado com sua candidatura. O governador, se levar até o fim o seu projeto presidencial, terá que saltar do cargo que ocupa, em março de 2026, e flutuar até julho do mesmo ano, quando as candidaturas serão confirmadas. Nesse período, ficará a mercê da vontade de Bolsonaro. Minha aposta é que Bolsonaro não depositará seus votos em alguém que não seja de sua estreita confiança. Portanto, o governador de São Paulo ainda terá uma logo caminho de servidão absoluta para obter apoio que lhe é estratégico. O problema é que o seu futuro como candidato competitivo depende de Bolsonaro. Já o de presidente, depende de todos os eleitores brasileiros. Aí, já é outra conversa.

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