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Precisamos de uma conversão ecológica para salvar o nosso planeta. Artigo de Carlo Petrini

Foto: thommas68/Pixabay

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11 Setembro 2025

"E eis que, como um efeito cascata, são alimentadas injustiças sociais, sofrimentos e guerras em todos os lugares. Através da Laudato Si', o Papa Francisco nos mostrou que tudo está conectado. Que os migrantes que morrem no Mediterrâneo são vítimas do mesmo sistema perverso que devasta a Amazônia. Que o clamor da Terra não pode ser separado do clamor dos pobres", escreve Carlo Petrini, fundador do Slow Food, ativista, gastrônomo e sociólogo em prefácio do livro de Gaël Giraud "Costruire un mondo comune. E Dio non benedisse la proprietà privata” (Construir um mundo comum. E Deus não abençoou a propriedade privada), em artigo publicado por La Stampa, 08-09-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

O que um gastrônomo agnóstico e um economista jesuíta têm em comum? Muitos terão se perguntado a mesma coisa vendo um meu prefácio a este livro.

A verdade é que me fiz a mesma pergunta em setembro de 2021, quando fui convidado a Bérgamo para dar uma conferência para repensar um desenvolvimento naquele que, naquela época, parecia ser o desfecho definitivo da pandemia de Covid-19. Dividindo o palco comigo estava Gaël Giraud. Sabia pouco sobre ele, apenas que era um economista, que havia ocupado cargos importantes no âmbito de então governo francês de François Hollande e que era um jesuíta. Bem, naquela mesma noite, fiquei maravilhado com as suas palavras. Lembro-me de meus olhos se arregalarem ao ouvi-lo afirmar que, assim como aconteceu no final da Revolução Francesa, uma transição histórica que deu origem aos três fundamentos das nossas democracias modernas — liberdade, igualdade e fraternidade —, hoje, para nos libertarmos da tirania da modernidade, precisaríamos cortar a cabeça do capitalismo, porque é nele que deve ser buscada a maior parte dos sofrimentos e das injustiças a que as sociedades atuais estão sujeitas. Ouvir essas palavras de um economista já me parecia bastante estranho, mas ouvi-las de um jesuíta me pareceu absolutamente inacreditável. A partir daquela conferência, entendemos que as diversidades das nossas trajetórias de vida haviam dado origem a visões compartilhadas. E é por isso que, não apenas estou aqui escrevendo o prefácio dessa sua obra mais recente, mas em 2023 publicamos juntos um livro intitulado "Il gusto di cambiare", cujo prefácio foi assinado por outro jesuíta: o Papa Francisco, uma pessoa que soube nos inspirou fortemente por meio de suas políticas corajosas e de quem, infelizmente, começamos a sentir grande falta.

Falar de Bergoglio e da sintonia que pode nascer entre um economista e um gastrônomo certamente significa chamar em causa o tema mais importante teorizado por Francisco, aquele que marcou uma verdadeira revolução dentro do catolicismo e muito mais. De fato, há um antes e um depois no que diz respeito ao conceito de ecologia integral, mesmo nos níveis político e ambiental. A força dessa mensagem, que o Papa Francisco inseriu em sua primeira encíclica (Laudato si', 2015), é que hoje em dia não podemos mais nos dar ao luxo de considerar o mundo como compartimentos estanques.

Livro "Costruire un mondo comune. E Dio non benedisse la proprietà privata” de Gaël Giraud

Vivemos em uma época atormentada por crises profundas e todas interconectadas. Os efeitos cada vez mais extremos das mudanças climáticas já estão agora claros para todos. Incêndios, inundações e secas extremas se multiplicaram, causando milhares de mortos e deslocados. Apesar disso, as emissões de gases de efeito estufa continuam a aumentar, assim como as temperaturas globais. 2024 foi o ano mais quente já registrado. Tudo isso só pode impactar negativamente também as nossas sociedades, que estão longe de estarem em um estado de estabilidade e salubridade. E eis que, como um efeito cascata, são alimentadas injustiças sociais, sofrimentos e guerras em todos os lugares. Através da Laudato Si', o Papa Francisco nos mostrou que tudo está conectado. Que os migrantes que morrem no Mediterrâneo são vítimas do mesmo sistema perverso que devasta a Amazônia. Que o clamor da Terra não pode ser separado do clamor dos pobres.

Em todo o pensamento do Padre Giraud, sempre encontrei muitos pontos em comum com as políticas, inclusive muito corajosas, de Bergoglio. E com Costruire un mondo comune, o autor aprofunda-se em considerações que podem nos fazer refletir e despertar as nossas consciências. Se, como gastrônomo, posso dizer que a produção de alimentos é responsável por mais de um terço das emissões de CO2 e, portanto, é cúmplice direta desse caos, Giraud se aprofunda nos méritos de uma política econômica que, por meio de escolhas insensatas, contribuiu fortemente para gerar injustiças, tanto no campo ambiental quanto social. Aqui verão que a origem antrópica do desastre ecológico está longe de ser conhecida em toda a sua complexidade. Até o próprio conceito de propriedade privada, aparentemente distante da ecologia – Giraud bem explica – faz parte daqueles mecanismos que, sem perceber, levaram toda a humanidade à beira do abismo.

Gaël Giraud é capaz de tornar compreensíveis as dinâmicas complexas, esclarecendo pontos que, às vezes deliberadamente, desconsideramos. Um processo de simplificação que já havia lhe sido reconhecido quando, entre os primeiros estudiosos, cunhou a expressão "transição ecológica", referindo-se à nova época que devemos nos apressar a iniciar se quisermos garantir um mundo habitável para as gerações futuras. Até mesmo a linha com a qual orientou todo este último e importante trabalho, que envolve a reaproximação à espiritualidade e, nesse caso específico, a releitura em chave ecológica da Bíblia, é capaz de ampliar os horizontes. E, acrescento, no pleno respeito por todas as outras religiões. Esse é um aspecto que, como agnóstico, quero particularmente enfatizar.

Porque, chamando-o em causa mais uma vez, foi o Papa Francisco que nos fez compreender que só será possível superar esse difícil período histórico em que vivemos – e, assim, iniciar a transição ecológica – por meio de uma conversão ecológica sincera e concreta. E nesse ponto não posso deixar de concordar, pois continuo convencido de que a espiritualidade não é um aspecto reservado aos crentes, mas sim o profundo respeito que cada um de nós pode ter pela vida, pela Terra e por todas as criaturas. Uma conversão ecológica que, portanto, deve dizer respeito a todos, em cada canto do planeta. Um processo do qual o Padre Gaël Giraud, com a sua história, que o viu passar das altas finanças para a vida sacerdotal, com as suas palavras e a sua coragem, constitui um exemplo de grandíssimo valor.

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