Petrobras anuncia perfuração de mais um poço na Bacia Potiguar, na Margem Equatorial

Foto: Orkhan Farmanli/Unsplash

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26 Agosto 2025

Em outra frente, a petroleira continua simulado de vazamento na bacia da Foz do Amazonas em busca do licenciamento de perfuração no bloco 59.

A reportagem é publicada por ClimaInfo, 25-08-2025.

A Petrobras anunciou a perfuração de mais um poço de exploração de petróleo na Bacia Potiguar, no extremo leste da Margem Equatorial.

O poço, chamado “Mãe Ouro”, será perfurado a cerca de 50 km da costa, em profundidade de mais de 2.000 m. Será o terceiro poço aberto pela Petrobras na área. O anúncio foi feito após uma reunião entre a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, a presidente da petrolífera, Magda Chambriard, e diretores da empresa, informam g1, R7 e Portal N10.

Na mesma área já foram perfurados os poços Pitu Oeste e Anhangá, localizados nos blocos BM-POT-17 e POT-M-762, que estão em análise de viabilidade técnico-comercial. Ambos fazem parte do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.

Já no Amapá, continua a Avaliação Pré-Operacional (APO), parte do licenciamento do poço que a Petrobras quer perfurar no bloco 59, na Foz do rio Amazonas, a cerca de 175 km de Oiapoque, no extremo norte do estado. Segundo a petrolífera, o simulado de vazamento e atendimento à fauna atingida, feito sob supervisão do IBAMA, mobilizará cerca de 400 pessoas e deve durar até o fim da semana, informam UOL, Economia em Pauta, eixos, InfoMoney e Valor.

A realização da APO – talvez a última etapa antes de nova deliberação do órgão ambiental sobre a licença pleiteada pela empresa – é contestada pela Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ). A entidade classificou o teste como “inadmissível”, já que não houve qualquer consulta aos Povos Originários e Tradicionais do entorno do projeto. Para eles, a ausência de um processo democrático e participativo “evidencia o racismo ambiental e a continuidade de práticas coloniais que historicamente silenciam Povos e Comunidades Tradicionais”.

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