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Plebiscito Popular é lançado no RS para pautar jornada de trabalho e justiça fiscal

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04 Julho 2025

Campanha nacional quer 15 milhões de votos para reduzir jornada, acabar com escala 6x1 e taxar super-ricos

A reportagem é de Marcela Brandes, publicada por Brasil de Fato, 02-07-2025.

Porto Alegre deu o ponta pé inicial, nesta terça-feira (1), para uma iniciativa que pretende percorrer o país ao longo dos próximos meses. O lançamento do Plebiscito Popular RS, realizado no auditório do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários), marcou o começo de uma mobilização nacional voltada à promoção de debates sobre a redução da jornada de trabalho, o fim da escala 6×1, a ampliação da isenção do imposto de renda e a taxação dos super-ricos. A iniciativa foi apresentada como um processo nacional de consulta popular, com a meta de coletar 15 milhões de votos em 60 dias.

Lucas Monteiro, coordenador do plebiscito no Rio Grande do Sul, explicou que o processo atual busca ampliar a base de envolvimento social. “Temos um desafio gigantesco que é construir mais um plebiscito popular. Queremos que todos participem e que todas as organizações estejam envolvidas”, disse. Segundo ele, o processo prevê diálogo com diferentes setores. “As jornadas de trabalho exaustivas são uma realidade que queremos enfrentar. O plebiscito está sendo construído em três fases para garantir participação ampla”, acrescentou.

De acordo com Tiago Pedroso, secretário de Relações de Trabalho da Central Única dos Trabalhadores (Cut) no Rio Grande do Sul e diretor do Sindicato dos Bancários, o plebiscito pretende ampliar a discussão sobre a realidade do trabalho no Brasil. “A gente precisa falar das jornadas exaustivas a que os trabalhadores são submetidos”, afirmou.

A campanha foi definida como uma continuidade de processos anteriores. O Brasil já realizou cinco plebiscitos populares, como o da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) em 2002, com mais de 10 milhões de votos, e o sobre a dívida externa, que contou com 6 milhões de participações.

Lara Rodrigues, dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST-RS), enfatizou a organização de base. “Nós vamos estar em cada canto desse estado com as urnas e vamos chegar em setembro com um número expressivo de votos para levar para Brasília”, declarou. Ela também destacou o foco nas condições de trabalho. “A redução da jornada de trabalho sem redução de salário está dentro da nossa estratégia.”

Matheus Hein, do Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), destacou a mobilização como ferramenta de diálogo com a sociedade. “O plebiscito é uma ferramenta importante na conjuntura atual. Nosso papel é transformar essa opinião em hegemonia social”, afirmou. Para ele, a articulação entre movimentos é essencial. “Nada mais importante do que marcharmos em unidade.”

Redução da jornada de trabalho e combate à escala 6×1

Entre os principais temas propostos, está a redução da jornada semanal de trabalho sem redução salarial, acompanhada do fim da escala 6×1. A proposta dialoga com pautas apresentadas recentemente no Congresso Nacional, como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da escala 6×1, de autoria da deputada federal Erika Hilton (Psol-SP), e com a atuação de movimentos como o Vida Além do Trabalho (VAT) e da campanha nacional da CUT, que defendem melhores condições laborais e o direito ao tempo livre.

Durante o lançamento, representantes de diversas organizações ressaltaram que as jornadas exaustivas afetam diretamente a saúde física e mental dos trabalhadores, além de comprometer o convívio familiar e a vida comunitária. A demanda por uma jornada mais justa aparece como resposta às transformações no mundo do trabalho, com o aumento da informalidade e a precarização das relações laborais.

Justiça fiscal: taxação de grandes fortunas e isenção do IR para os que ganham até R$ 5 mil

Outra pauta que integra o plebiscito diz respeito à justiça fiscal. O movimento propõe que trabalhadores e trabalhadoras que recebem até R$ 5 mil por mês sejam isentos do pagamento do imposto de renda, ao passo que grandes fortunas, lucros e dividendos passem a ser taxados de forma progressiva. A medida tem como objetivo reequilibrar a carga tributária brasileira, considerada uma das mais regressivas do mundo.

A campanha propõe aumentar a arrecadação tributária de grandes patrimônios e ampliar a isenção para quem ganha até R$ 5.000 por mês. De acordo com os organizadores, a proposta pretende alterar a estrutura de arrecadação fiscal brasileira, considerada desigual por setores populares.

Juçara Dutra, presidenta do Partido dos Trabalhadores (PT) no Rio Grande do Sul, esteve no evento e comentou o cenário político. “Precisamos fortalecer o partido porque vivemos uma situação muito difícil. Há um parlamentarismo disfarçado e rebaixado que limita a ação do governo”, declarou.

A deputada estadual Luciana Genro (Psol) também participou do lançamento. “Precisamos que o povo faça valer sua soberania”, disse. Ela ainda defendeu a inclusão das pautas do plebiscito em mobilizações mais amplas. “O Congresso Nacional tem se demonstrado cada vez mais um espaço de conspiração contra o povo”, declarou.

Giovani Culau, vereador pelo PCdoB, destacou o histórico de participação popular em processos semelhantes. “Nós precisamos apostar na disputa de um projeto que represente os interesses populares”, defendeu. Ele ainda citou o papel da formação política. “Eu sou de uma geração forjada e formada à luz das lutas políticas.”

O deputado estadual Matheus Gomes (Psol) ressaltou a unidade na análise: “A gente parte de um marco de muita unidade na análise nesse lançamento do plebiscito.” O deputado reforçou o papel das lideranças. “Cabe a nós aqui que somos lideranças no estado do Rio Grande do Sul cumprir o nosso papel.”

Mobilização nacional e estrutura do plebiscito

O plebiscito será realizado em três fases. A primeira envolve a articulação com organizações de base, movimentos populares, igrejas, sindicatos e coletivos. Nesta etapa, serão realizadas reuniões, formações políticas e eventos públicos, com o objetivo de massificar o debate e ampliar o alcance da iniciativa.

A segunda fase, iniciada no dia 1º de julho, corresponde ao período de coleta de votos. Urnas físicas serão distribuídas em locais de trabalho, escolas, praças, comunidades rurais e urbanas. Também haverá votação on-line, acessível por meio de um sistema digital desenvolvido pelas entidades envolvidas. A campanha contará com material impresso e digital explicando os temas do plebiscito e orientando sobre como participar.

A terceira fase prevê a sistematização dos resultados e a entrega simbólica dos votos ao Congresso Nacional e ao governo federal, como forma de pressionar o poder público a considerar as propostas aprovadas pela população. A previsão é que essa etapa ocorra até o mês de setembro.

Amarildo Cenci, presidente da Central Única dos Trabalhadores (Cut/RS), detalhou estratégias para a coleta de votos. “Não vai ter local de trabalho que não tenha uma urna. Queremos juntar mais de 1 milhão de votos no Rio Grande do Sul”, explicou. Segundo ele, o plebiscito busca envolver diferentes segmentos. “A gente vem pensando, estudando e tomando pancada ali no canto para fortalecer essa luta.”

Alex Santos Saratt, diretor da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), lembrou o histórico de articulação entre movimentos. “Quero destacar todo um trabalho, um esforço histórico que nós temos feito. Tivemos um momento de grandes esperanças e grandes perspectivas”, relatou. Ele também comentou desafios recentes. “Sofremos um ataque violento, com muito dinheiro jogado pela burguesia para derrubar os nossos governos.”

Além das pautas específicas, o plebiscito busca consolidar um processo de reorganização entre forças populares, movimentos sociais e partidos. A proposta é criar um espaço de diálogo amplo sobre políticas públicas, direitos sociais e reformas estruturais, envolvendo trabalhadores urbanos, rurais e diversos setores organizados.

Segundo os organizadores, o objetivo é oferecer um instrumento de escuta e mobilização social que ajude a construir propostas para o país. Eles apontam que o modelo do plebiscito popular tem histórico de engajamento significativo e pode servir como um canal de expressão para demandas populares em um contexto político marcado por divergências e disputas.

Próximos passos

Segundo os organizadores, o plebiscito agora entra em sua segunda fase, com a coleta dos votos entre julho e setembro em milhares de urnas distribuídas em todo o país. A votação também pode ser on line, pelo site do Plebiscito Popular 2025. Por fim, os resultados serão sistematizados e entregues em Brasília como forma de apresentar as demandas populares ao poder público.

Neiva Lazzarotto, dirigente da Intersindical, que também compõe o comitê estadual, lembrou as origens locais do movimento: “Esse movimento começa provocado pelo chamado ao fim da escala 6×1.” Ela enfatizou a construção unitária: “Que bom que a gente vai poder construir mais uma vez um movimento unitário. A gente vê, muda a situação, cresce a economia, tira pessoas do desemprego. Vamos botar o povo para votar, é assim que podemos ganhar essa luta.”

Saiba mais

O podcast De Fato – uma parceria do Brasil de Fato RS com o SindBancários – conversou sobre o plebiscito com a dirigente sindical e partidária Neiva Lazzarotto e o coordenador do Plebiscito no RS, Lucas Monteiro, do Levante Popular da Juventude.

Acompanhe as atualizações sobre o plebiscito nos perfis do Instagram.

https://www.instagram.com/plebiscitopopularrs2025

https://www.instagram.com/plebiscitopopular

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