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Dependência de diesel ainda é desafio nos estados amazônicos

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03 Julho 2025

Comunidades amazônicas gastam até 40% da renda com energia gerada por combustíveis fósseis; custo é ainda maior em períodos de seca extrema.

A informação é publicada por ClimaInfo, 03-07-2025.

Há quase dois anos, em agosto de 2023, o governo federal lançou o programa “Energias da Amazônia”, cujo objetivo é reduzir em 70% a geração elétrica à base de combustíveis fósseis na região amazônica. A previsão era investir cerca de R$ 5 bilhões para universalizar o acesso à eletricidade na Amazônia, substituindo o diesel fóssil por fontes renováveis de energia.

Os combustíveis fósseis usados para produzir eletricidade em comunidades isoladas da Amazônia pesam na conta de luz de toda a população, já que são pagos com parte da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Mas, como O Globo e Valor abordaram, o custo é ainda mais doloroso para os amazônidas.

Na comunidade de São Francisco do Caribi, em Itapiranga (AM), a vida da produtora Elizangela Cavalcante gira em torno do combustível fóssil, em um lugar de natureza exuberante na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã, de onde retira o sustento. Além de pagar R$ 375 semanais no transporte de barco para venda de tucumã e outros frutos nativos na cidade, são gastos R$ 600 mensais com diesel para operar a movelaria familiar que processa madeira do manejo florestal.

Longe da rede elétrica, Elizangela ainda paga a cota de R$ 80 por mês para o óleo do gerador de energia comunitário, e outros R$ 40 para a bomba puxar água do poço e abastecer a residência. No fim das contas, 40% da renda são consumidos pela dependência do petróleo. Na seca amazônica, quando é difícil a navegação nos rios, conseguir o combustível fica ainda mais caro.

Junto aos custos, há a emissão de gases de efeito estufa provocada pela queima dos combustíveis fósseis. Sem falar na poluição sonora causada pelo barulho dos geradores.

Líder de projetos do Instituto Energia e Meio Ambiente (IEMA), Vinícius Silva conta que existem 175 centrais de energia isoladas na Amazônia Legal, como pequenas e médias termelétricas não conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), que abastecem 2,5 milhões de pessoas. Pelos dados do IEMA, há 1 milhão de habitantes sem acesso a serviço público de energia, dependentes de geradores a diesel ou gasolina – os “motores de luz” só são ligados à noite, por quatro horas.

Reverter esse cenário tem implicações políticas, porque estados e municípios são remunerados pela geração de termelétricas e substituí-las significaria uma arrecadação menor. “Se quisermos baratear o custo de energia, é necessário encontrar meios para que a receita do setor elétrico nacional consiga resolver a dependência fóssil dos sistemas isolados”, explicou Silva.

A substituição dos combustíveis fósseis por fontes renováveis na geração elétrica na Amazônia é um desafio. Ainda assim, especialistas ouvidos pel’O Globo concordam que a capacidade do Brasil de liderar a transição energética é incontestável. O país tem ampla vantagem sobre outras nações que buscam encontrar caminhos para descarbonizar suas respectivas matrizes energéticas.

Ricardo Baitelo, gerente de projetos do IEMA, classificou os avanços do Brasil no campo da energia renovável como “impressionantes”. O especialista disse ainda que o Brasil descobriu uma maneira própria de implementar projetos de fontes renováveis e destacou que a dimensão continental do país faz com que se tenha várias transições energéticas.

No entanto, decisões e inações do governo deixam várias dúvidas quanto a esse diferencial positivo do país. Um deles é a insistência em explorar petróleo e gás fóssil na Foz do Amazonas e em outras bacias da Margem Equatorial. Outro é a ausência de um plano nacional de transição energética, com objetivos, prazos e metas de substituição dos combustíveis fósseis por fontes renováveis.

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