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20 Mai 2025

"Talvez o que lhe dê uma vantagem seja o fato de se sentir parte de uma história milenar. Afinal, o futuro não pode ser entendido sem a memória histórica daqueles que antes de nós tentaram capturar o sentido das coisas novas", escreve Francesco Grillo, economista italiano, em artigo publicado por Il Messaggero, 16-05-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

“Os progressos incessantes da indústria, os novos caminhos em que entraram as artes, a alteração das relações entre os operários e os patrões, a influência da riqueza nas mãos dum pequeno número ao lado da indigência da multidão, fizeram explodir o conflito". Essas são as primeiras palavras daquele que é considerado um dos textos mais importantes do século XIX, juntamente com o Manifesto do Partido Comunista de Karl Marx e o ensaio sobre a liberdade de John Stuart Mill.

A encíclica de Leão XIII, o primeiro Papa que se viu como chefe de uma Igreja sem mais um Estado, quis propor uma tese da revolução industrial que fosse alternativa tanto à socialista quanto à liberal. Hoje, Leão XIV coloca a mesma ambição intelectual e social no centro de seu pontificado com a escolha do nome. Comparada à de 150 anos atrás, a revolução atual, no entanto, apresenta duas diferenças radicais. Diferenças que complicam a operação, como bem sabem os líderes de uma instituição milenar.

A encíclica que o Papa dedicou a fornecer uma teoria da Igreja sobre as "coisas novas" (Rerum novarum) remonta a 1891. Roma tinha cerca de 250 mil habitantes (menos de um sexto dos que viviam lá dois mil anos antes) e era como o resto do mundo – sem eletricidade e nem mesmo telefones. Apenas um século e meio se passou desde aqueles anos e, no entanto, a sociedade humana experimentou, nesse ínterim, um salto nunca visto antes. O que Leão chamou de "o desejo de novidade" já estava produzindo progressos impensáveis e contradições dilacerantes. A Igreja, com sua doutrina social, buscou um equilíbrio entre aqueles que acreditavam na necessidade de encorajar a inovação destrutiva dos capitães da indústria e aqueles que respondiam profetizando e organizando a luta de classes. O Papa viu na formulação dos direitos dos trabalhadores ao emprego e a um salário digno e na criação de associações que os protegessem o antídoto para o conflito: nisso, a doutrina de uma Igreja que decidiu "entrar em campo" está em surpreendente continuidade com os primeiros sindicatos fundados pelo Partido Socialista, nascido no ano sucessivo à encíclica.

Após 150 anos, em um mundo ainda mais faiscante e dilacerado, o novo Leão se vê diante de uma tarefa intelectualmente mais difícil. Por duas razões. A primeira é que o que está em andamento não é uma revolução industrial, mas uma mutação biológica. Aquilo que começou em meados do século XVIII com teares mecânicos e foi acelerado pelas ferrovias que permitiram a especialização, mudava o mundo fora de nós. A produtividade aumentou em várias ordens de magnitude e a concentração dos meios de produção substituiu uma humanidade de pequenos artesãos por multidões de trabalhadores que possuíam apenas o seu próprio trabalho.

A transformação digital, por outro lado, nos transforma por dentro. Ela vem transformando, há tempo, os nossos processos cognitivos. Sim, cognitivos. Aqueles por meio dos quais transformamos informação em conhecimento, ou seja, pensamos. Chegando até mesmo ao que os cristãos chamam de "alma". Com a inteligência artificial, as capacidades que nos definiram poderiam ser substituídas por máquinas muito velozes (e sem sonhos). A revolução industrial estava criando uma humanidade pobre; a da inteligência artificial corre o risco de nos tornar, em vez disso, inúteis.

A segunda diferença entre os dois contextos é que, enquanto Leão XIII foi escrever sua própria teoria em competição com a de Karl Marx e a de John Stuart Mill, para Leão XIV o desafio é ir preencher um vazio. Hoje não há ninguém – nem mesmo nas grandes empresas de consultoria e universidades onde minha geração cresceu – que realmente tenha uma teoria abrangente do que está acontecendo. E isso talvez se deva precisamente ao fato de que, como alertavam os cientistas naturais que formularam o princípio da incerteza, não são tanto os fatos observados que mudaram, mas a posição do observador. Precisamos de novas ferramentas para conhecer o conhecimento, justamente enquanto o mundo muda diante de nossos olhos.

Um mundo reduzido a acompanhar uma crônica triste e medíocre, a dissecar sintomas de mal-estar muito mais profundos, não tem mais forças para estudar e, portanto, para resolver problemas. E entre os sintomas há também os populismos, incluindo o estadunidense, em relação aos quais acabamos nos dividindo em tribos polarizadas (às quais alguns gostariam que o próprio Papa se juntasse). A Igreja, por outro lado, pode ter sucesso. Ou melhor, pode contribuir com outras mulheres e homens de boa vontade e coragem para encontrar uma chave para a compreensão e, portanto, para a ação. Talvez o que lhe dê uma vantagem seja o fato de se sentir parte de uma história milenar. Afinal, o futuro não pode ser entendido sem a memória histórica daqueles que antes de nós tentaram capturar o sentido das coisas novas.

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