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Nicarágua deixa Unesco após prêmio a jornal de oposição

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06 Mai 2025

Ditadura de Daniel Ortega anuncia saída de agência da ONU após entidade conceder prêmio de liberdade de imprensa a publicação mais antiga do país, crítica ao governo.

A reportagem é publicada por DW, 05-05-2025.

A Nicarágua anunciou que vai se retirar da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) em retaliação a homenagem feita ao jornal de oposição La Prensa, que está proibido de atuar no país e sobrevive do trabalho de jornalistas em exílio.

A organização concedeu no sábado o prêmio Guillermo Cano de liberdade de imprensa de 2025 ao jornal por "levar a verdade ao povo da Nicarágua", de acordo com o presidente do júri do prêmio, Yasuomi Sawa.

No domingo, em carta enviada à diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, o ministro das Relações Exteriores da Nicarágua, Valdrack Jaentschke, anunciou sua "decisão soberana e firme" de deixar a organização devido às suas "ações inaceitáveis" contra o país.

Segundo o ministro, o La Prensa "representa a vil traição dos Estados Unidos".

Azoulay lamentou a saída da Nicarágua. "Lamento esta decisão, que privará o povo da Nicarágua dos benefícios da cooperação em áreas como educação e cultura", afirmou, em comunicado.

A organização está "totalmente dentro de seu mandato" de defender a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa, disse Azoulay.

A Unesco visa promover a educação, a ciência e a cultura e trabalha para a preservação do patrimônio cultural e natural em todo o mundo. Seus estados membros criaram o Prêmio Mundial de Liberdade de Imprensa em 1997 – único prêmio da ONU concedido a jornalistas – e o batizaram em homenagem a Guillermo Cano Isaza, jornalista colombiano assassinado em Bogotá, em 1986.

Entre os laureados recentes estão a principal organização de jornalistas independentes da Bielorrússia, premiada em 2022, e os jornalistas presos em Mianmar por reportagens sobre a repressão brutal dos militares contra os muçulmanos Rohingya, em 2019.

Repressão e rupturas

O governo da Nicarágua, liderado pelo presidente Daniel Ortega e sua esposa e copresidente, Rosario Murillo, tem reprimido sistematicamente seus oponentes desde os protestos que irromperam no país em 2018. Mais de 300 pessoas foram mortas à época pela ditadura de Ortega, que acusou as manifestações, inicialmente motivadas por mudanças na previdência do país, de terem sido apoiadas por potências estrangeiras que buscavam derrubá-lo. Desde então, a Nicarágua fechou mais de 5.000 organizações não governamentais.

Ortega foi presidente pela primeira vez de 1985 a 1990, como um ex-revolucionário da guerrilha que derrubou o ditador Anastasio Somoza Debayle, em 1979. Ele retornou ao poder em 2006 e depois foi reeleito em 2011, 2016 e 2021 – esta última eleição marcada pela prisão de diversos opositores e contestada por observadores internacionais.

A Nicarágua entrou em 1952 para a Unesco, que atualmente conta com 194 membros, e sua saída deverá ser oficializada em 31 de dezembro de 2026, de acordo com as regras da agência.

Curiosamente, o órgão está também na mira do presidente dos EUA, Donald Trump – a quem Ortega acusa de minar o seu governo e apoiar o jornal La Prensa.

Em seu primeiro mandato, em outubro de 2017, Trump anunciou a retirada do país da Unesco, alegando "viés anti-Israel" por parte da organização, além de preocupações com a necessidade de reformas e pelo acúmulo de contribuições financeiras em atraso. A saída entrou em vigor em 31 de dezembro de 2018. Com Joe Biden na Presidência, o país voltou para a organização, em 2023.

Em fevereiro deste ano, de volta ao poder, Trump assinou uma ordem executiva retirando os EUA de várias agências da ONU, incluindo o Conselho de Direitos Humanos e a UNRWA (agência de assistência aos refugiados palestinos). No caso da Unesco, Trump determinou uma revisão da participação dos EUA, mas não cravou uma nova retirada imediata.

Cerco a jornal mais antigo do país

Crítico da ditadura nicaraguense, o La Prensa tem sido publicado digitalmente fora da Nicarágua desde que o governo invadiu e confiscou suas instalações, em 13 de agosto de 2021. A maior parte de sua equipe está atualmente na Costa Rica, Espanha, México, Alemanha e EUA.

De acordo com a Sociedade Interamericana de Imprensa, a publicação é alvo de uma ofensiva da ditadura de Ortega que inclui ainda a proibição de importação de papel e insumos, o congelamento de contas bancárias e a prisão de seu diretor, Juan Lorenzo Holmann, que teve sua cidadania nicaraguense anulada e está exilado nos EUA. O regime planeja usar as instalações do jornal para abrir um veículo de comunicação oficial do governo, adverte a entidade.

"Fundado em 1926, o La Prensa não é apenas o meio de comunicação mais antigo da Nicarágua, mas também um pilar da liberdade de expressão no país. Ao longo de quase cem anos de existência, enfrentou e sobreviveu a três ditaduras, sofreu censura, fechamentos, ataques, o encarceramento de seus jornalistas e o assassinato de seu diretor, Pedro Joaquín Chamorro Cardenal, em 1978. Hoje, sob o regime de Daniel Ortega e Rosario Murillo, atravessa um dos momentos mais críticos de sua história", escreveu a sociedade.

Em suas redes socias, Holmann disse que a indignação das autoridades com o prêmio "dá mais força ao reconhecimento" do jornal.

Leia mais

  • Daniel Ortega persegue imprensa e jornalistas
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  • Nicarágua. Jornalistas e padres, perseguidos e criminalizados por Ortega-Murillo
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