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O Papa de poncho e as sentinelas da batina eterna

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15 Abril 2025

"A cena tem mais poder do que mil homilias de púlpito de ouro: o líder da Igreja Católica aparece como um homem frágil, doente e simples. Ele não renuncia ao ministério, mas faz – com pequenos gestos – o espetáculo. Um trono alto ou uma tiara de três coroas não são mais necessários. Um cobertor é suficiente. E, no entanto, nas sacristias ouve-se gemidos: 'O hábito faz o monge', dizem eles, como se Jesus tivesse usado um clérigo", escreve José Carlos Enríquez Díaz, em artigo publicado por Ataque al Poder, 11-04-2025.

Eis o artigo.

Ontem à tarde, as redes estavam pegando fogo – e não exatamente por causa de uma heresia doutrinária – mas por causa de uma imagem que parecia ter sido tirada de outro universo: um velho careca, com oxigênio, enrolado em um cobertor (ou era um poncho andino?), vestindo calças escuras e uma camiseta branca... que acabou por ser ninguém menos que o Papa Francisco.

Sim, o Papa. Sem batina, sem cruz peitoral, sem solidéu. Sem escudo, sem armadura, sem trono. Um Papa "à paisana", como o seu avô que sai para comprar pão depois de uma sesta. A Santa Sé demorou a confirmar a imagem, como se fosse difícil para eles processar que o Vigário de Cristo também pode se vestir como um cristão comum. E enquanto isso acontecia... em algum canto do mundo católico, um grupo de clérigos de batina preta e com mentalidade de museu provavelmente murmurava o rosário dos escândalos modernos: Um papa sem batina! Os sinais sagrados estão se desgastando!

🇻🇦 O Papa Francisco fez uma aparição surpresa sem a tradicional batina branca. Ele foi a Basílica de São Pedro usando um poncho, roupa típica dos gaúchos.

E nisso, cai por terra uma anedota antiga do jornalismo sobre como aparecer frente às câmeras...
pic.twitter.com/Qb6TUV9jRX

— Danilo Assis (@eudanassis) April 10, 2025

Os padres pré-conciliares, esses guardiões da elegância tridentina, ainda andam com a batina esvoaçando ao vento, como podemos ver no filme "Roma" Federico Fellini, qualquer um pode ver a cena na internet. Levantam-se todas as manhãs como se ainda estivéssemos em 1958, convencidos de que a salvação está no comprimento da manga e na espessura do colarinho. Enquanto isso, o papa sai sem avisar, sem capa de chuva ou incenso, para rezar com oxigênio no nariz e um cobertor listrado nas pernas. Iconoclastia? Não. Apenas a humanidade.

A cena tem mais poder do que mil homilias de púlpito de ouro: o líder da Igreja Católica aparece como um homem frágil, doente e simples. Ele não renuncia ao ministério, mas faz – com pequenos gestos – o espetáculo. Um trono alto ou uma tiara de três coroas não são mais necessários. Um cobertor é suficiente. E, no entanto, nas sacristias ouve-se gemidos: "O hábito faz o monge", dizem eles, como se Jesus tivesse usado um clérigo.

Em 1981, João Paulo II apareceu de pijama em seu quarto no Gemelli após o ataque. Hoje, Francisco o faz por escolha: porque quer rezar como qualquer outra pessoa, caminhar como qualquer outra pessoa e viver – na medida do possível – sem se render ao cenário do poder eclesiástico.

O contraste é brutal: de um lado, os padres que ainda veem na batina preta um escudo contra o mundo, como se a santidade estivesse vestida com botões até os pés. Do outro, um papa que parece dizer: "Sim, sou frágil. Sim, estou velho. E sim, eu ainda sou Papa, mesmo que eu não use branco".

Às vezes, a batina é um símbolo; outros, um álibi. E neste momento em que a Igreja busca reconstruir sua credibilidade, talvez o que ela mais precise não seja de um retorno ao guarda-roupa de Pio XII, mas de gestos como os de Francisco: desarmados, reais, quase desconfortáveis com a sinceridade com que são.

Não foi uma foto calculada, mas acabou sendo mais eloquente do que qualquer documento pontifício. Não é que Francisco esteja "deixando de ser papa" para se vestir como qualquer outro homem. É precisamente por isso que é mais do que nunca.

Porque no fim Jesus também não usava roupas para se distinguir dos demais. Ele não usava túnicas bordadas nem andava com elegância sacerdotal. Ele caminhava com sua família, com a poeira nos pés e as roupas de qualquer pessoa. Ele não precisava de um clérigo para ensinar ou de uma batina para curar. O gesto de Francisco – humilde, humano, real – nos lembra disso: que a força do Evangelho não está revestida. Ele se encarna, se enruga, se cansa... e continue andando.

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