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19 Março 2025

A liturgia católica consagra a São José no dia 19 de março. Em virtude de sua função de carpinteiro que, com coragem e fé, assume Maria, grávida, como sua mulher e também a paternidade de Jesus.

O artigo é de Robson Ribeiro de Oliveira Castro Chaves.  

Robson Ribeiro de Oliveira Castro Chaves é teólogo, filósofo, historiador. Graduado em História, Filosofia e Teologia. É mestre em Teologia, especialista em Ética e em Projetos e Inovação na Educação. Leciona Teologia, Ensino Religioso, Filosofia e Projeto de Vida.

Eis o artigo.

Nesta ótica pode-se pensar os desafios de José: o primeiro foi aceitar Maria grávida de um filho que não era seu e que, segundo a justiça da época, deveria ser denunciada e como consequência a mulher seria apedrejada até a morte (cf. Dt 22, 23-24). Entretanto, a resposta de José após a visita do anjo Gabriel, é tomar Maria como sua esposa e assumir assim todos os desafios inerentes à criação de Jesus.

Um dado importante é que na Sagrada Escritura não tem uma palavra de José. Mas sua presença é notada e importante na condução da família e educação de Jesus. José é um homem simples que aceitou Maria como sua esposa e, com seu trabalho e suas mãos, foi o responsável por ensinar a Jesus o ofício de carpinteiro.

Na Carta Apostólica Patris Corde, o Papa Francisco apresenta a humanidade de José, sua presença e coragem ao assumir a paternidade de Jesus e as responsabilidades e funções na vida familiar. A Carta Apostólica é um documento curto; nela encontramos as virtudes de José, pai de Jesus: pai amável, pai de ternura, pai de obediência, pai de acolhida, pai de coragem criativa, pai trabalhador, pai na sombra. Desta maneira, José é aquele que, no silêncio, colocou-se atento aos desígnios de Deus.

Como um bom pai trabalhador, “São José era um carpinteiro que trabalhou honestamente para garantir o sustento da sua família. Com ele, Jesus aprendeu o valor, a dignidade e a alegria do que significa comer o pão fruto do próprio trabalho.” (PATRIS CORDE, 2020, n. 6). No exemplo de José, Jesus aprendeu o ofício de carpinteiro e também as tradições judaicas de seu povo. Aprendeu a cuidar e zelar pelo trabalho. Conheceu e aprendeu a manipular as ferramentas certas para cada tipo de madeira ou serviço. Conseguiu compreender a sua missão, atento ao que via na carpintaria de José, transformando um pedaço torto de madeira em lindos objetos.

Ao longo da vida de Jesus, José presenciou que o Menino crescia “em sabedoria, idade e graça diante do Senhor e das pessoas” (Lc 2,52). José, atento à realidade, buscava cumprir a sua missão de pai e protetor do Filho de Deus. Desta forma, José se fez presença na vida de Jesus e de sua família, desde o início ao ser corajoso com o parto de Maria, na fuga para o Egito, na região que moraria e nas tradições religiosas do seu povo. Por isso, Jesus viu seu pai trabalhando na carpintaria e se colocou ao serviço.

José é o fiel colaborador do Projeto de Deus! Assume a função de pai e esposo, além de ser responsável pela educação de Jesus, se coloca atento aos desígnios de Deus. Por isso em nossa realidade: “A pessoa que trabalha, seja qual for a sua tarefa, colabora com o próprio Deus, torna-se em certa medida criadora do mundo que a rodeia.” (PATRIS CORDE, 2020, n. 6).

De fato, diante da leitura atenta à Palavra de Deus, é possível observar o Pai da ternura que foi São José, como a carta Patris Corde nos apresenta: “A vontade de Deus, a sua história e o seu projeto passam também através da angústia de José. Assim, ele ensina-nos que ter fé em Deus inclui também acreditar que Ele pode intervir inclusive através dos nossos medos, das nossas fragilidades, da nossa fraqueza. E ensina-nos que, no meio das tempestades da vida, não devemos ter medo de deixar a Deus o timão da nossa barca. Por vezes queremos controlar tudo, mas o olhar d’Ele vê sempre mais longe.” (PATRIS CORDE, 2020, n. 2).

Francisco traz a imagem de José para os dias atuais como aquele pai que está atento à criação dos filhos e que sua ausência é sentida na formação dos indivíduos. Ressalta que as famílias estão comprometidas com a ausência do pai, por isso é preciso observar a figura paterna na formação da personalidade e do caráter de filhos e filhas. Por isso que, José, diante da realidade, é o pai do acolhimento.

Diante deste cenário, o Papa Francisco acrescenta que: “A crise do nosso tempo, que é econômica, social, cultural e espiritual, pode constituir para todos um apelo a redescobrir o valor, a importância e a necessidade do trabalho para dar origem a uma nova ‘normalidade’, em que ninguém seja excluído. O trabalho de São José lembra-nos que o próprio Deus feito homem não desdenhou o trabalho.” (PATRIS CORDE, 2020, n. 6).

A realidade social da época de José é bem diferente da nossa, mas a missão é a mesma: cuidar, acolher e proteger a família. Desta forma, na carpintaria de José, Jesus entendeu o que é lutar pelos fragilizados e pelos mais pobres. Com o suor de seu pai ele viu o alimento chegar até à mesa e, ao findar de cada dia, soube agradecer a Deus o dom da vida.

Jesus também atuou como membro de uma classe trabalhadora que levava o sustento da família para casa todos os dias. Desta maneira, a classe trabalhadora vê em José um exemplo de integridade e comprometimento com a família e o trabalho.

Hoje, José se apresenta na realidade de homens e mulheres que saem para trabalhar que cumprem os valores éticos e espirituais inerentes à função de pai e mãe, correndo riscos em defesa da família. São José é o santo das famílias, dos trabalhadores e, acima de tudo, dos pais que buscam, pela sua intercessão, um emprego, um conselho e a coragem para guiar a família.

José, como carpinteiro, sustentou a família com o suor de seu trabalho e, mais do que isso, foi mestre e guia para Jesus, ensinando-lhe o valor da profissão, da responsabilidade e da dignidade do trabalho. Recordar sua figura é fazer memória sobre a realidade dos trabalhadores e os desafios que ainda enfrentam na sociedade.

José não apenas trabalhava, mas transmitia seu conhecimento a Jesus, mostrando que o ofício é mais do que um meio de subsistência: é uma vocação, uma forma de contribuir para o bem comum.

A lição de São José nos ensina que o trabalho deve ser digno e respeitoso, permitindo que cada pessoa sustente sua família com justiça e segurança. Como protetor dos trabalhadores, ele nos inspira a lutar por políticas públicas que garantam direitos, valorização profissional e condições justas de trabalho. A transmissão do ofício de pai para filho, como São José fez com Jesus, só é possível em uma sociedade que respeita e valoriza aqueles que constroem o presente e o futuro com suas mãos.

Que São José interceda por todos os trabalhadores, especialmente os mais vulneráveis. Que seu exemplo inspire governantes, empregadores e a sociedade a reconhecer que o trabalho não pode ser explorador, mas sim um caminho para a realização humana. Que sua proteção fortaleça aqueles que, com esforço e dedicação, constroem um mundo melhor.

Leia mais

  • A arte sobre José, o carpinteiro de Nazaré. Artigo de Gianfranco Ravasi
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