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8ª Tribuna das Águas discute COP30 em Manaus. Artigo de Sandoval Alves Rocha

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22 Fevereiro 2025

"Esta incapacidade de perceber o mundo com olhares e sensibilidades diferentes tem levado a sociedade ocidental a instrumentalizar a natureza, adotando posturas agressivas e predatórias contra o planeta", escreve Sandoval Alves Rocha, 21-02-2025.

Sandoval Alves Rocha, doutor em Ciências Sociais pela PUC-Rio, mestre em Ciências Sociais pela Unisinos, bacharel em Teologia e bacharel em Filosofia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE), membro da Companhia de Jesus (jesuíta), trabalha no Serviço Amazônico de Ação, Reflexão e Educação Socioambiental (Sares), em Manaus.

Eis o artigo.

No dia 15 de fevereiro, o Fórum das Águas do Amazonas retomou suas atividades de mobilização, promovendo a VIII Tribuna das Águas na Praça Heliodoro Balbi. Diversas organizações da sociedade civil participaram do evento e muitas delas decidiram fizer uso da palavra na tribuna: ADUA, AMA, AMAO, ASPAC, Centro MAGIS Amazônia, Comissão da Ecologia Integral, CPT, Instituto Sumaúma, ISM, MTD, Rede GAT, Sares e UFAM. Também tomaram lugar na tribuna o Vereador José Ricardo (PT) e o artista musical Djedah.

O evento foi realizado com a parceria do Centro Associativo Amigos da Praça – CAP e teve o apoio da Associação Habitat para a Humanidade Brasil. Nesta edição, a Tribuna das Águas discutiu os desafios da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em Belém/PA entre 10 e 21 de novembro do corrente ano. Entre as metas previstas para COP30, destacam-se: redução das emissões de gases de efeito estufa, adaptação às mudanças climáticas, financiamento dos países em desenvolvimento, utilização de tecnologias de energia renovável, preservação das florestas e biodiversidade e garantia da justiça climática.

As organizações tomaram posição em relação ao evento da UNO, frisando a necessidade de um maior envolvimento da sociedade civil nas discussões que ocorrerão em Belém. Muitas dessas organizações demonstraram preocupação com a organização do evento, pois identificam dificuldades para a participação popular, visto que as decisões estão restritas ao seleto grupo de presidentes e ministros dos Estado, fortemente influenciados pelos lobbies empresariais. Para estes coletivos é necessário criar estratégias de intervenção popular no evento a fim de que as necessidades das comunidades e povos sejam realmente levadas em consideração.

Representantes indígenas utilizaram a palavra na Tribuna das Águas, relatando as dificuldades dos povos originários em protegerem os seus territórios das investidas dos grandes empresários e transnacionais que querem explorar as riquezas naturais, ignorando a voz e o estilo de vida das populações locais. Muitas etnias estão ameaçadas pelas invasão dos seus territórios realizada pelos grileiros, garimpeiros, madeireiros, mineradoras e empresas. Até o Estado tem insistindo em construir grandes estradas nestas áreas, prejudicando a manutenção das florestas e rios, que são essenciais para estes povos.

Representantes das mulheres também se manifestaram indicando a necessidade de quebrarmos o paradigma patriarcal que domina a sociedade ocidental, colocando as mulheres em situações desfavoráveis em relação aos homens, mesmo sendo elas sujeitos imprescindíveis para a sociedade e para a continuidade da vida. O paradigma dominante não permite que as mulheres desenvolvam as suas potencialidades na diversas dimensões humanas e sociais, impedindo que elas exercem posições de destaque na sociedade. Tais posturas misóginas impedem a sociedade de visualizar a realidade a partir de outros olhares, perdendo a oportunidade de perceber os valores intrínsecos à natureza e ao diferente.

Esta incapacidade de perceber o mundo com olhares e sensibilidades diferentes tem levado a sociedade ocidental a instrumentalizar a natureza, adotando posturas agressivas e predatórias contra o planeta. Segundo esta visão, tudo pode ser transformado em mercadoria para aquecer o mercado e beneficiar a economia independente dos danos causados ao ecossistema e as populações que o habitam. As mudanças climáticas são resultados desta racionalidade instrumental subjacente à sociedade moderna e contemporânea, sendo necessária uma radical mudança cultural que possibilite vislumbrar saídas adequadas para as crises socioambientais que enfrentamos.

A transformação da natureza em mercadoria pode ser percebida em Manaus também através da privatização do abastecimento de água e do esgotamento sanitário. O baixo desempenho da concessão indica que o objetivo primeiro da privatização não é servir as comunidades, mas gerar lucros para o empresários e investidores do saneamento. O exagerado aumento das tarifas impostas pela empresa deixa clara esta prioridade, mesmo que isso venha a dificultar o acesso de significativo contingente de pessoas, sobretudo as mais pobres, a estes serviços essenciais. A omissão dos poderes públicos diante desta situação é preocupante, uma vez que mostra a lógica do mercado dominando todas as instâncias da sociedade e do Estado, dificultando ainda mais a sobrevivência das populações.

A COP30 precisa questionar as agressões sofridas pela Amazônia a partir do aumento da exploração irracional dos recursos naturais, da violação dos direitos básicos dos seus povos, da expansão do desmatamento às margens das grandes estradas, das investidas contra a biodiversidade local, da poluição dos rios causada pelo garimpo ilegal e pela ação destruidora das mineradoras. Se a COP30 não apresenta soluções sustentáveis a partir da escuta dos povos amazônicos para estes desafios, será mais um evento insignificante, sem impacto na vida da humanidade e do planeta.

As organizações presentes na VIII Tribuna das Águas, através dos seus depoimentos, querem ter voz e vez na COP30. Há uma forte percepção de que os participantes oficiais do evento não estão sintonizados com as necessidades reais das populações, pois vivem em mundos capturados pelos bancos, transnacionais e agências financeiras. As lideranças sinalizaram que as decisões não podem ser tomadas a partir do viés da lucratividade, desconsiderando a vida real dos povos e suas verdadeiras necessidades. Os desastres socioambientais cada vez mais recorrentes e as urgências climáticas não serão resolvidas sem uma verdadeira mudança de paradigma em que a natureza e os povos sejam ouvidos e respeitados.

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