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07 Janeiro 2025

Einav Zangauker é uma mulher magra com um rosto marcado pela preocupação. Seu filho Matan está nas mãos de grupos armados na Faixa de Gaza desde 7 de outubro de 2023 e ela, neste ano e meio, tornou-se uma das vozes mais tenazes e mais severas da batalha do Fórum dos familiares dos reféns, mas também uma das vozes mais cruas contra o governo. Tanto que, há poucos dias, Einav Zangauker foi impedida de entrar no Knesset, o parlamento israelense, porque foi acusada de “comportamento inaceitável e graves violações da ordem”. “Ela impediu o correto desenvolvimento das discussões do comitê; tentou jogar uma garrafa de vidro num convidado; e, na presença do chefe de segurança do Knesset, ameaçou que esfaquearia alguém para obter respostas se tivesse uma faca”, consta na declaração do parlamento, “esse é um comportamento inaceitável que não pode ser permitido”.

A reportagem é de Francesca Mannocchi, publicada por La Stampa, 06-01-2025. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Em janeiro de 2024, Einav Zangauker, suas filhas e a noiva de Matan - que foi sequestrada com ele, mas libertada durante o intervalo e as negociações no final de novembro de 2023 - montaram uma barraca sob a chuva do lado de fora da residência particular de Netanyahu em Cesareia para protestar contra a inação do governo.

Em fevereiro, quando a polícia as atingia com canhões de água para forçá-los a evacuar da residência do primeiro-ministro, ficaram juntas, recusando-se a sair e foram retiradas à força. Durante todos esses meses, tentaram se encontrar com membros das comissões, ministros e negociadores, confrontaram políticos nos corredores e salas das comissões do Knesset, suplicando-os para que chegassem a um acordo. Que ainda não foi alcançado.

Em meados de dezembro, Einav Zangauker participou de uma sessão do Comitê do Knesset para o Desenvolvimento do Negev e da Galileia e, naquela ocasião, atacou o legislador Ze'ev Elkin, membro do Ministério das Finanças, ameaçando “fazer justiça com as próprias mãos” se seu filho não voltasse vivo do cativeiro. Outro dia, em resposta à medida que a proíbe de entrar no Knesset, Einav Zangauker disse: “Eles ainda estão tentando nos silenciar. Mas como? Meu filho aparentemente foi sequestrado sob a vigilância de 120 membros do Knesset, e eu não tenho o direito de visitá-los no prédio que representa todos os cidadãos?”

O primeiro sinal de vida de seu filho, Matan, veio poucas semanas atrás, depois de 14 meses. Matan dizia que ele e os outros reféns estavam “morrendo mil vezes por dia” e que havia sido informado dos esforços de sua mãe para trazê-lo de volta.

O vídeo de Liri Albag

No sábado, o Hamas também publicou um vídeo de Liri Albag, uma prisioneira israelense de 19 anos. No vídeo, a garota pede ao governo de Tel Aviv que chegue a um acordo para a libertação dos reféns. Liri Albag foi tomada como refém na base militar de Nahal Oz, na fronteira com a Faixa de Gaza, juntamente com outras seis soldados durante o ataque de 7 de outubro. Seus pais imediatamente fizeram um apelo a Netanyahu e ao governo para que tomassem decisões como se “seus filhos estivessem em Gaza”. O apelo da família Albag para que os reféns fossem trazidos de volta chegou no momento em que milhares de israelenses protestavam em Tel Aviv e Jerusalém. Entre os manifestantes estava também Almog Meir Jan, um ex-refém que foi libertado após meses de cativeiro: “Vemos em seus olhos o desejo, o medo, o cansaço e a frustração porque ele não entende por que ainda está lá, e nós também não”, disse o ex-refém.

O quartel general do Fórum dos reféns e das famílias dos desaparecidos vem animando há meses a organização de protestos que enchem as ruas de Tel Aviv todos os sábados, no final do Shabat, aos gritos de: “Vamos trazer todos eles para casa, e agora”. Um grito que nunca se arrefeceu e que é renovado toda vez que da Faixa de Gaza o Hamas publica as provas de vida dos reféns. Para os funcionários israelenses, a divulgação dos vídeos pelo Hamas é um elemento de guerra psicológica, especialmente porque a publicação ocorre em meio à retomada, em Doha, das negociações indiretas sobre um possível acordo de cessar-fogo para os reféns, conversas que até agora mostraram poucos sinais de progresso.

Ontem, um artigo no jornal israelense Haaretz trazia a declaração de um alto membro da equipe de negociação israelense. Segundo a fonte do Haaretz, o funcionário teria confirmado a preocupação dos familiares dos reféns em relação à conduta do governo porque “o retorno deles não é a máxima prioridade do governo, que prefere se concentrar no desmantelamento do Hamas”.

As últimas manobras de Biden

De acordo com os familiares que fazem parte do Fórum dos reféns e que puderam ter uma conversa direta e honesta com o delegado israelense prestes a partir para Doha para a retomada das negociações, o alto funcionário teria dito que para o governo a prioridade é que as operações militares na Faixa de Gaza continuem, apesar de a liderança militar acreditar que parte do aparato do Hamas tenha sido desmantelada, o funcionário também teria admitido que as forças armadas israelenses não conhecem o paradeiro de todos os reféns e que há uma possibilidade concreta de que aqueles que ainda estão vivos sejam atingidos durante o bombardeio. Esse testemunho ocorre depois de meses em que o confronto entre as famílias dos reféns e o governo se tornou cada vez mais tenso, entre os ministros que não explicitam uma estratégia para trazer os reféns de volta e os delegados nas mesas de negociação que confirmam as preocupações das famílias sobre as prioridades do governo: não são os sequestrados, mas a vitória total sobre o Hamas, prometida por Netanyahu no início da ofensiva militar na Faixa de Gaza.

O anúncio de novas negociações ocorreu no momento em que Israel intensificou os ataques à Faixa de Gaza, com o Ministério da Saúde de Gaza que ontem declarou que 90 pessoas haviam sido mortas pelos bombardeios somente nas últimas 24 horas. Um ataque no dia anterior havia matado 11 pessoas na Cidade de Gaza, incluindo sete crianças. O porta-voz da defesa civil, Mahmud Bassal, disse que os drones israelenses “também abriram fogo contra o pessoal da ambulância”, e as imagens da Agência de Defesa Civil de Gaza mostraram os civis procurando os corpos dos sobreviventes entre os escombros. As imagens da AFP também mostraram os paramédicos do Crescente Vermelho Palestino na Cidade de Gaza enquanto transportavam o corpo de um de seus colegas.

Sobre os mesmos ataques, o exército israelense declarou ter “eliminado dezenas de terroristas do Hamas”, mas sem permitir o acesso de funcionários independentes para verificar as afirmações nem substanciando as afirmações com provas. Com essas premissas, quase 150 mortos em menos de dois dias, as conversações indiretas teriam sido retomadas em Doha, no Qatar, para continuar as negociações sobre um acordo de cessar-fogo e o retorno dos reféns.

Uma fonte diplomática disse à CNN em dezembro que o acordo é essencialmente o mesmo que a proposta apresentada por Biden no início de 2024, que conciliava a libertação dos reféns e um “cessar-fogo completo e duradouro”. Uma fase inicial de seis semanas envolvendo a retirada das forças israelenses de todas as áreas povoadas de Gaza e a libertação de numerosos reféns, entre os quais mulheres, idosos e feridos, em troca da libertação de centenas de prisioneiros palestinos.

Assim se posicionou, Biden. Mas o que está claro agora é que as forças armadas israelenses permanecerão permanentemente em Gaza, tanto controlando o corredor Filadélfia na fronteira com o Egito, quanto na área que divide a Faixa em duas, ou seja, o corredor Netzarim. Foram as exigências de Israel para deixar as tropas ao longo desses dois corredores e a insistência do Hamas no pedido de retirada dos militares que repetidamente fizeram com que as recentes rodadas de negociações fracassassem.

Hoje, os funcionários israelenses querem um acordo que garanta a libertação de pelo menos alguns reféns e, que, ainda assim, permita que Israel continue combatendo em Gaza. O Hamas rejeita qualquer acordo que não inclua o fim da guerra que dizimou a Faixa de Gaza e provocou uma prolongada crise humanitária, além da retirada das tropas israelenses.

Um caminho complicado, ou talvez sem saída, nas últimas semanas do governo Biden, que antes de sair, teria planejado uma venda de armas para Israel.

De acordo com o site estadunidense Axios, o Departamento de Estado notificou “informalmente” o Congresso sobre uma proposta de acordo de 8 bilhões de dólares que incluirá munições para helicópteros de ataque e aviões de combate, além de projéteis de artilharia.

A venda de armas, que precisa da aprovação das comissões de relações exteriores da Câmara e do Senado, inclui mísseis ar-ar AIM-120C-8 AMRAAM para os caças de combate para se defender contra ameaças aéreas, incluindo drones.

Decisão que chega duas semanas antes da posse de Trump e seria a última venda de armas para Israel aprovada pelo governo Biden, após meses de “embargo silencioso sobre as armas”, marcando a distância na gestão de guerra entre Israel e o aliado estadunidense. 

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