Um dia para não ser esquecido no mercado de trabalho

Foto: Kentoh | Canva Pro

Mais Lidos

  • Eles se esqueceram de Jesus: o clericalismo como veneno moral

    LER MAIS
  • Estereótipos como conservador ou progressista “ocultam a heterogeneidade das trajetórias, marcadas por classe, raça, gênero, religião e território” das juventudes, afirma a psicóloga

    Jovens ativistas das direitas radicais apostam no antagonismo e se compreendem como contracultura. Entrevista especial com Beatriz Besen

    LER MAIS
  • O economista Branko Milanovic é um dos críticos mais incisivos da desigualdade global. Ele conversou com Jacobin sobre como o declínio da globalização neoliberal está exacerbando suas tendências mais destrutivas

    “Quando o neoliberalismo entra em colapso, destrói mais ainda”. Entrevista com Branko Milanovic

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

19 Setembro 2024

A Federação Internacional de Jornalismo (FIJ) e o Instituto da Diversidade dos Meios de Comunicação (MDI) lembraram, na quarta-feira, 18, o Dia da Igualdade Salarial, cobrando a mesma remuneração paga a homens para as mulheres. As organizações instam os governos a que promulguem leis que eliminem essa brecha e erradiquem a discriminação salarial.

A reportagem é de Edelberto Behs.

Segundo o Informe Global 2023 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) a diferença em nível mundial entre profissionais de todas as áreas fica em 20%, ou seja, mulheres ganham, em média, 80% do salário pago a homens. Nesse ritmo, um equilíbrio só seria alcançado em 2086!

Não é diferente na área da comunicação. “Essa desigualdade mina não só os direitos das mulheres no trabalho, mas também a credibilidade e as normas éticas da profissão em geral”, apontam FIJ e MDI.

No Brasil, arrolam as duas organizações em defesa da profissão, jornalistas mulheres ganham, em média, 5,7% menos do que os homens no mesmo trabalho. Mas essa diferença aumenta na medida em que ascendem a cargos. Para redatoras chefes, por exemplo, essa diferença chega a 41,3%.

Estudo realizado na França, olhando os anos de 2010 a 2021, indicou que mulheres eram mais contratadas para empregos de curta duração. Em países da União Europeia, em 2022 o ganho bruto, por hora, era 12,7% inferior ao dos homens.

Pesquisa do Instituto Reuters, deste ano, revelou que o percentual de mulheres em altos cargos editoriais varia de mercado a mercado, “desde 0% no Japão até 43% nos Estados Unidos”.

“Ao abordar a distância salarial de gênero no jornalismo, não criamos apenas uma profissão mais justa e equitativa, mas também garantimos que as histórias que dão forma ao nosso mundo sejam contadas por vozes diversas, empoderadas e justamente compensadas por suas contribuições. A luta pela igualdade salarial entre homens e mulheres no jornalismo é uma luta por justiça, por transparência e pela dignidade no setor e na sociedade em geral”, pontuou a presidente de Conselho de Gênero da FIJ, Maria Ángeles Samperio.

Leia mais