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Frei Betto, 80 anos de um pacificador. Artigo de Jorge Felix

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23 Agosto 2024

"Esteve preso de 1969 a 1973, sem jamais deixar-se invadir por fúrias de vingança. Deixou o cárcere ainda mais pacifista. Uma paz tão poderosa que é capaz de atravessar a toda hora as fronteiras do Brasil e deixar que outras nações, sobretudo da América Latina e Caribe, continuem a se beneficiar de sua maior arma: a palavra. Seja a de Deus, seja a dele mesmo".

O artigo é de Jorge Felix, jornalista, professor da EACH-USP e pesquisador Fapesp de pós-doutorado (PAGU/Unicamp).

Eis o artigo.

É preciso comemorar o humanismo do jornalista, escritor e religioso em tempos de guerra, violência e fome.

Em uma época que os programas de reality shows produzem influenciadores de todo tipo, redes digitais fabricam pseudopolíticos e as pessoas idolatram seres inventados por inteligência artificial, é indispensável lembrar de figuras humanísticas, sob pena de perdermos a conexão com nós mesmos. Frei Betto será aqui homenageado por seus 80 anos, completados dia 25. Só um fato de sua biografia já justificaria o tributo.

Você conhece alguém de qualquer nacionalidade que tenha mudado a Constituição de um outro país? Sempre faço essa pergunta quando o assunto é ele. E mais. Fez isso em nome da paz. É curioso que o Brasil não dignifique esse feito. Um ex-integrante da Aliança Libertadora Nacional, a mais famosa organização de luta armada contra a ditadura civil-militar brasileira, empenhou-se sempre em levar a paz a todos os povos. Depois de publicar Fidel e a religião (1985), best-seller em 33 países, o escritor mineiro conseguiu dobrar o comandante da revolução cubana, o partido comunista e cravar na Carta Magna revolucionária que Cuba seria, dali para a frente, um país laico.

Mais do que a liberdade de culto, Frei Betto garantiu ao povo cubano a paz em meio a tanta guerra religiosa e foi convidado por diversos países para convencer dirigentes socialistas que fé e política deveriam andar separadas em nome da harmonia. É uma falha da comissão de prêmios relevantes em nome da Paz, como o Nobel, nunca ter valorizado a sua obra pacifista. Em seu livro Paraíso perdido, nos bastidores do socialismo, ele conta como foi árdua essa empreitada e como enfrentou resistências na Igreja para, simplesmente, pregar a paz. Garantir, não importa a ideologia política, a santa laicidade do Estado.

A outra nobreza das ações pacificadoras de Betto é a sua doação pessoal, de energia, tempo e coragem, ao combate à fome, seguindo os princípios da Teologia da Libertação. Aí também há um trabalho pacificador. A violência nasce do estômago do animal faminto, inclusive o bicho Homem. Seu trabalho missionário de seis décadas, no primeiro governo Lula, como assessor especial para esse designo e sua atuação, até hoje, em diversos países, em nome da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), constitui um imensurável conjunto de ações pela paz e pelo desafio de vivermos juntos no planeta com mais igualdade e justiça social.

O trabalho pastoral de Frei Betto pacificador também deve ser comemorado. Muito ouvimos, de pessoas de diversos setores, classes sociais e idades, a frase: “Estar em companhia dele me traz um sentimento de paz”. Essa paz interior, a capacidade do religioso de impregnar o interlocutor ou a interlocutora com sua tranquilidade e ternura. Essa irradiação de paz, ele consegue transmitir até mesmo em suas famosas Cartas da prisão. Esteve preso de 1969 a 1973, sem jamais deixar-se invadir por fúrias de vingança. Deixou o cárcere ainda mais pacifista. Uma paz tão poderosa que é capaz de atravessar a toda hora as fronteiras do Brasil e deixar que outras nações, sobretudo da América Latina e Caribe, continuem a se beneficiar de sua maior arma: a palavra. Seja a de Deus, seja a dele mesmo. 

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