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Julian Carron, teólogo de Comunhão e Libertação - CL, em um ‘tríálogo’ sobre a fé: “a Igreja não deve temer a liberdade”. Artigo de Marco Politi

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22 Agosto 2024

"A nota mais estimulante no discurso de Carron é a visão da secularização como um fenômeno a ser conscientemente habitado sem considerá-lo 'inimigo'. Sim, todos nós vivemos em um contexto caracterizado pelo 'desmoronamento das evidências'. É um fato que 'os juízos de valor, que antes podiam ser dados como certos em uma determinada sociedade ou cultura, não o são mais'", escreve Marco Politi, escritor e jornalista, em artigo publicado por Il Fatto Quotidiano, 16-08-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Começa o Encontro de Comunhão e Libertação de Rimini, com um tema intrigante: “Se não estamos em busca do essencial, então o que estamos procurando?”. Por isso, vale a pena ler o último trabalho do homem que foi o líder espiritual do movimento por muitos anos.

Livre há quase três anos de seus empenhos como líder (após a reforma dos mandatos de direção dos movimentos eclesiais internacionais), Julian Carron se confronta com as temáticas da fé na época contemporânea em um singular e estimulante “triálogo” com o filósofo canadense Charles Taylor e o bispo anglicano Rowan Williams. Publicada como livro (pela BUR, organizado por Alessandra Gerolin), a longa conversa tem um título sugestivo: “Habitar o nosso tempo” e um subtítulo ‘Viver sem medo na época da incerteza’, que deixa claro desde o início que, diante da investida da secularização, a perspectiva não pode ser a de se entrincheirar rancorosamente ao passado.

Abitare il nostro tempo, de Julián Carrón, Charles Taylor e Rowan Williams (Foto: Divulgação)

Aqui, o que interessa particularmente é a contribuição de Carron, espanhol de nascimento, mas também poderíamos dizer quase italianizado por seu longo período de liderança de CL, de 2005 a 2021. O que destaca a esse respeito é o fato de que, no espaço social italiano, os únicos centros de agregação, onde, além de agir por meio de iniciativas concretas, ainda há reuniões para refletir, meditar, discutir textos, perspectivas e valores, pertencem substancialmente ao mundo católico. É claro que não cem por cento. Há exceções interessantes. Mas a realidade básica é até quando?

E Comunhão e Libertação, para além das fortes tentações de poder que caracterizaram o grupo nas décadas passadas, com a emblemática e desastrosa parábola de Formigoni, ainda é vital no tecido eclesial.

A nota mais estimulante no discurso de Carron é a visão da secularização como um fenômeno a ser conscientemente habitado sem considerá-lo “inimigo”. Sim, todos nós vivemos em um contexto caracterizado pelo “desmoronamento das evidências”. É um fato que “os juízos de valor, que antes podiam ser dados como certos em uma determinada sociedade ou cultura, não o são mais”. Diga-se de passagem, que isso não vale apenas para o sistema religioso: a extrema e violenta polarização que, por exemplo, se manifesta atualmente nos Estados Unidos, demonstra que os valores constitucionais seculares por excelência estão em crise de evidência. A irrupção da secularização, o ocaso das “evidências” tradicionais, coloca novas perguntas, ditadas por um forte senso de liberdade, autonomia e igualdade. A questão então, afirma o teólogo Carron, é estar disposto a “deixar-se provocar” pelas novas perguntas que acabam com as velhas certezas. É claro que na estrutura teológica de Dom Giussani, fundador de CL, há o encontro com Cristo, uma “presença real”, um “fato histórico” que leva a cumprimento a personalidade de cada um, mas essa perspectiva, compreensível em um sistema religioso, não é um evento mágico.

Dois elementos emergem no discurso de Carron que podem se cruzar com o pensamento secular. O primeiro é a necessidade de redescobrir a própria humanidade e a irredutibilidade da pessoa humana. Uma necessidade para estar plenamente na realidade e um requisito para se confrontar inteiramente com a humanidade do Outro. Nas relações, explica Carron, citando Giussani, trata-se de reconhecer a “semente da verdade” presente no outro, independentemente da cultura e da tradição a que pertence. É também uma maneira fecunda de verificar as próprias razões em comparação com as razões do outro. Vale a pena se deixar surpreender, afirma Carron, também por aqueles que aparentemente são distantes da própria maneira de pensar. É fundamental, de fato, chegar a um acordo com a situação existencial em que a outra pessoa se encontra.

O segundo conceito é a importância do “caminho”. A conscientização de que não tem sentido, além de ser impossível, pensar em atingir um objetivo imediatamente. Crescimento, amadurecimento, aquisição passo a passo, tijolo por tijolo, pode-se dizer, são cruciais. Mais uma vez, é necessário se medir com a realidade ao redor, enfrentando as mais variadas situações e expressando um juízo sobre o que acontece conosco. Somente assim, acredita Carron, é possível ter uma experiência do que ele chama de exigências originais da natureza humana: verdade, beleza, justiça, felicidade.

Não é preciso dizer que a secularização representa um grande desafio para a Igreja, que, Carron admite, percorreu “um longo caminho para chegar a reconhecer que não há outra possibilidade de comunicar a verdade a não ser aquela que passa pela liberdade”. Esse é o dilema enfrentado por todos os nostálgicos, os conservadores, os ultras do passado monárquico do catolicismo, que estão desorientados pelas mudanças realizadas pelo Papa Francisco e pelas brechas que ele abriu. Não, diz o teólogo de CL, não se deve ter medo da liberdade. Pelo contrário, a secularização oferece a possibilidade de entender que um cristianismo reduzido à ética, à doutrina e aos ritos não tem mais condições de falar à sociedade.

Há muitos outros estímulos no pequeno volume. Mas há um que diz respeito transversalmente à sociedade, para além das culturas e opiniões de cada pertencente. A crise de democracia e de empenho pelo bem comum, a fratura causada pelas polarizações extremas e a barricada de muitos dentro de sua própria “bolha”, só pode ser superada se houver uma retomada coletiva da reflexão e do confronto de ideias com o outro. É uma passagem incontornável.

Aqui ajuda o humor do escritor inglês Chesterton: o mal não está em não encontrar a resposta imediatamente, mas em “não ver o enigma”.

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