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A dignidade também é a feiura. Artigo de Enzo Bianchi

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14 Agosto 2024

"Há alguns que ficaram na cidade (durante o verão europeu): idosos, pessoas com deficiência, em cadeiras de rodas ou andando com dificuldade, e parecem muito mais numerosos do que o normal. E olhando para eles, pensei nas nossas praias, onde há uma exibição de corpos, uma ostentação de beleza que tenta se adequar aos padrões dos meios de comunicação. Até mesmo as Olimpíadas são uma exaltação de corpos, jovens, bonitos, performáticos, no auge de seu vigor e força muscular e mental", escreve o monge italiano Enzo Bianchi, fundador da Comunidade de Bose, em artigo publicado em La Repubblica, 12-08-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Nesses dias escaldantes de pleno verão, fui a Turim e a cidade me pareceu diferente: pouquíssimos carros, trânsito muito mais lento do que o normal e muitos espaços desertos. Sim, quase todo mundo está de férias, nas montanhas ou à beira-mar, e com esse calor sufocante, o número de turistas também diminuiu.

Mas ainda há alguns que ficaram na cidade: idosos, pessoas com deficiência, em cadeiras de rodas ou andando com dificuldade, e parecem muito mais numerosos do que o normal. E olhando para eles, pensei nas nossas praias, onde há uma exibição de corpos, uma ostentação de beleza que tenta se adequar aos padrões dos meios de comunicação. Até mesmo as Olimpíadas são uma exaltação de corpos, jovens, bonitos, performáticos, no auge de seu vigor e força muscular e mental. Não sejamos hipócritas: a beleza dos corpos nos seduz, especialmente sua juventude pode nos perturbar e nos levar à idolatria porque nos encanta... É assim que vivenciamos o "princípio do prazer", mas a realidade obriga a nos confrontarmos com a feiura, com o corpo deformado pela doença, o rosto de quem não tem rosto.

Às vezes, e para alguns, a tentação é fugir dessa visão do corpo sofredor, mas para uma verdadeira relação com o próprio corpo, é necessário acolher a realidade do corpo do outro a partir de seu aspecto menos agradável, considerado indigno de acordo com os parâmetros dominantes. É claro que essa é uma operação de contracultura que visa a salvar a própria essência da dignidade humana. Até mesmo o homem que perdeu sua forma e assumiu sua indignidade exige que a dignidade humana seja reconhecida nele. Sim, talvez seja justamente esse homem "sem forma nem beleza" que conserva uma dignidade que exige respeito. De fato, cada um tem direito ao reconhecimento de sua dignidade, não por razões religiosas nem por obrigação social, mas simplesmente porque está reduzido a nada: é precisamente o ser humano desfigurado que manifesta sua dignidade àquele que está diante dele e aceita acolhê-lo, assumir o peso da humanidade aviltada, desprovida dos traços característicos daquela que nós consideramos dignidade.

A dignidade humana não é um atributo peculiar da pessoa em sua singularidade, mas é de natureza relacional e, como tal, manifesta-se no gesto com o qual nos relacionamos com o outro para considerá-lo nosso semelhante, mesmo que a aparência seja desumana. Diante do ser humano que é quase identificado com o leito ou a cadeira de rodas em que se encontra, ferido em suas faculdades físicas, diante do idoso prejudicado pela obnubilação do Alzheimer, somos chamados ao respeito da pessoa humana sem jamais identificá-la com sua enfermidade.

Nas antigas regras monásticas, está prescrito que um monge, ao encontrar outro monge, deve sempre cumprimentá-lo com uma profunda reverência, mas acrescenta-se que, se o outro monge estiver em uma condição de demência senil ou prejudicado em suas faculdades físicas a ponto de carregar os sinais disso em seu próprio corpo, então o monge fará duas reverências para mostrar que entendeu que o outro deve ser considerado em sua beleza ou na sua feiura, na sua força ou na sua doença, com um olhar de acolhimento e veneração.

“Não desviar o olhar dos corpos sofredores é uma virtude heroica", diria Adriano nas Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar.

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