05 Março 2024
A Federação Nacional de Jornalistas (FENAJ) emitiu nota de solidariedade a colegas jornalistas argentinos que ficaram no olho da rua, impedidos por policiais de ingressarem no prédio sede da Agência Nacional de Notícias e Publicidade (Telam), fechada na segunda-feira, 4, por ordem do governo de extrema direita de Javier Milei.
A reportagem é de Edelberto Behs.
A Telam, fundada há quase 80 anos, empregava 700 trabalhadores e trabalhadoras. A empresa pública abastecia centenas de veículos locais, prestando serviços jornalísticos em texto, áudio, vídeo e fotografias. Ela era o principal órgão de comunicação público da Argentina. Milei dá andamento, assim, à política de “austericídio”, com índices jamais vistos de aumento de fome e pobreza.
“As lutas de nossa categoria se estendem por toda a América Latina e o restante do mundo. Resistir e derrotar a extrema direita é uma necessidade vital para que as e os jornalistas possam exercer seu trabalho com dignidade e direitos”, expressa a Fenaj na nota de solidariedade aos colegas do país vizinho.
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“Austericídio” de Milei fecha empresa pública de comunicação - Instituto Humanitas Unisinos - IHU